domingo, 16 de dezembro de 2018

MAIS PUBLICAÇÕES


Este ano de 2018 conseguir publicar mais dois livros; ROTA CEARÁ: De Jericoacoara a Morro Branco e ROTA PERNAMBUCO: Da Vinícola do Sertão ao Turismo do Litoral. Ambos são escritos sob o formato diários de Bordo. São livros que relatam viagens que fiz a esses dois estados nordestinos. Espero que as pessoas gostem dos mesmos.

Eles estão disponíveis nos seguintes links
https://www.clubedeautores.com.br/ptbr/book/250267--ROTA_CEARA#.XBbwa1VKg8o
https://www.clubedeautores.com.br/ptbr/book/269923--ROTA_PERNAMBUCO?topic=turismo#.XBbwjlVKg8o





quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

ANO 2017 E MINHAS INVENÇÕES

Caros Leitores:
Neste ano, conseguir fazer duas grandes criações. A publicação de meus dois diários de bordo; A ROTA SUL DO BRASIL E A ROTA PIAUÍ E A SERRA DA CAPIVARA. Aparentemente estas obras podem me fornecer um novo rumo em minha vida. Gostei muito desta experiência. São pequenos livros, más foram produzidos com as melhores intenções. É convite que faço todos vocês a me seguirem numa aventura turista que vivi com intensidade.

Sites dos livros.
https://www.clubedeautores.com.br/book/237432--ROTA_SUL_DO_BRASIL#.WigXA-lKs8o
https://www.clubedeautores.com.br/book/242318--ROTA_PIAUI_E_A_SERRA_DA_CAPIVARA#.WigW4ulKs8o


segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

OS DESAFIOS DA SOCIEDADE COMTEMPORANEA FRENTE À CIBERCULTURA

OS DESAFIOS DA SOCIEDADE COMTEMPORANEA FRENTE À CIBERCULTURA
Por: José Raimundo Alves
professorraimundommm@gmail.com

RESUMO

Este texto tem como objetivo a conclusão do curso Cibercultura da plataforma eletrônica AVANTE. É baseado em leitura de livros, artigos e concepções do próprio autor; bem como a sua experiência profissional da educação e da vivencia com a tecnologia educacional.

Palavras chaves: Tecnologia – Educação – Sociedade – Transformações - Realidade

RESUMEN

Este artículo tiene como objetivo la conclusión del curso Cibercultura de la plataforma electrónica AVANTE. Está basada en lectura de libros, artículos y concepciones de propio autor; bien como su experiencia profesional con la educación y la vivencia con la tecnología educativa.

Palabras claves: Tecnología – Educación – Sociedad – Transformaciones – Realidad.

INTRODUÇÃO
A realização deste trabalho se deu em função da necessidade de mais aprimoramento meu aprimoramento profissional; bem com uma tentativa de ter melhores e mais iniciativas pedagógicas em sala de aula e ter mais fundamentos na realização de um TCC de minha pós-graduação. Ele tem também a função de tornar os termos relativos á cibercultura; mais didáticos e simples a todas as pessoas. É um trabalho bibliográfico que aposta na tentativa de repensar a linearidade das construções humanas; sejam elas materiais ou imateriais. O seu objetivo é tornar um tema de compreensão simples com diferentes entendimentos, mas que todos sejam bem fundamentados.

DESENVOLVIMENTO
O século XXI, é o período em quem mais ocorreram as maiores transformações provocado pela humanidade, nele se produziu mais conhecimento e informações que toda a história humana foi capaz de produzir. Além da nova tecnologia educacional, a II Guerra Mundial e a criação das teorias psicológicas e pedagógicas atuais são contribuições marcantes para a estabilização da cibercultura. A sociedade atual está sendo obrigada a rever seus conceitos e ao mesmo tempo quebrar muitos de seus paradigmas produzidos ao longo do tempo. O fenômeno histórico que tem contribuído para essa mudança pode ser chamado de cibercultura, que anteriormente veio do espaço cibernetico.
Como as academias e os teóricos ainda não conseguiram entrar consenso quanto ao conceito e a definição verbal para cibercultura. Mas de maneira geral pode – se entender como a leitura, a escrita e produção de conhecimento através dos instrumentos tecnológicos interligados a um sistema de comunicação ou da leitura relativa a toda sociedade chamada de pós-moderna.
Como historicamente sabemos a humanidade sempre esteve pautado na transformação tecnológica; ela conseguiu fazer transformações a partir de transformações tecnológicas, como, por exemplo, passa da rocha lascada para a rocha polida, para o instrumento metálico até chegar ao estágio atual do satélite artificial, do computador e da fibra ótica. Nesse processo o homem era a ferramenta que passou a fazer ferramenta, agora ele pensa a ferramenta para fazer uma determinada ferramenta; sendo assim à superação continuada de muitos desafios.
Além do conceito de Cibercultura, outros dois conceitos são importantes para a compreensão da analise da Cibercultura; são eles: Ciberespaço e Sociedade em Rede. O primeiro pode ser conhecido ou chamado de mundo virtual; corresponde a todas as informações registros feitos eletrônica e magneticamente nos computares e na própria internet. O segundo pode ser compreendido como a dinâmica das pessoas numa perspectiva social ou de grupo em função das redes de comunicações; sejam elas: O rádio, a telefonia, a mídia televisiva ou os computadores interligados através de nós de conexões.
A sociedade atual, principalmente a brasileira tem grandes desafios para adequar-se a essa nova realidade; pois historicamente o país ainda não resolveu três grandes problemas; o econômico relativo a investimentos em infraestrutura, o técnico relativo ao desenvolvimento de uma tecnologia nacional, que seja mais barata e adequada a nossa realidade; por último o social relativo à educação, pois no momento atual o Brasil ainda apresenta uma grande quantidade de analfabetos e semianalfabetos. Diante desse problema, já começa surgir mais um problema social, que a exclusão digital. NISKIER apresenta o seguinte fundamento que explica essa sociedade contemporânea:
De uma civilização verbal, passou – se para outra, visual e auditiva. A imprensa, o jornal, o anuncio publicitário, a fotografia, o cinema, o radio, a televisão e o computador vêm modificando o homem e o próprio meio cultural. Essa apropriação dos meios de comunicação permitiu ao homem dominar o espaço e o tempo. Surge uma cultura de massa em que todos recebem os mesmos estímulos e os mesmos produtos. Pag. 25.

Vale ressaltar que o autor não está defendendo a existência de uma sociedade com um único aspecto, pois o subconsciente nas pessoas produz seres diferentes, mesmo porque o capital tem distintos interesses. Em relação ao Brasil, no momento atual há socialmente dois seguimentos bem visíveis da cibercultura: A televisão e a internet. A primeira ainda é bem acessível a sociedade, pois não depende tanto de instrução da escrita; a segunda ainda não é tão acessível as pessoas; porque depende tanto da instrução educacional quanto da cobertura da rede telefônica e de dados.
Direcionar a economia, as políticas e própria sociedade no sentido da solução do problema educacional de imediato é o primeiro passo para prepara a sociedade para a adequação à realidade criada pela Cibercultura. A educação pode muito bem preparar as pessoas para essa realidade através de seus componentes curriculares; quando a Geografia através de concepções educativas da Revolução Cientifica e Tecnológica ou da própria globalização pode trazer reflexões a cerca da Cibercultura; o mesmo pode acontecer através da disciplina Física, que pode abordar o desenvolvimento da técnica, da ciência e dos instrumentos feitos pelo homem. Outra reflexão pode partir da Filosofia, que é a quebra de dogmas e paradigmas.
A cibercultura pode fornecer um bom suporte para os sistemas de ensino a distancia, pois ela apresenta os instrumentos dinamizadores dos quais a educação a distancia necessita, tais como os vídeos, os arquivos de demonstração e as informações digitalizadas, como textos, artigos e livros eletrônicos. Seguindo esse raciocino ela pode ser considerada de certa forma; um agrupamento das técnicas, do conhecimento, das ações e compreensão humana. Esse mesmo raciocínio funciona no sentido contrario, pois a EAD junto às tecnologias educacionais e a teleducação podem contribuir muito para um melhor aproveitamento das possibilidades oriundas da cibercultura.
Para compreender melhor a dinâmica da cibercultura, é necessário que seja feita uma análise linear que vai do surgimento do Renascimento Cultural, Revolução Industrial, desenvolvimento do Conhecimento Cientifica e Desenvolvimento da Técnica; que conjuntamente ao desenvolvimento do mercado econômico, da rede transporte e da rede de informações; que alinhada a uma perspectiva globalizante ou simplesmente a mundialização do capital; estará formada assim a sociedade da cibercultura.
Outro fundamento importante para a cibercultura é o papel das novas tecnologias educacionais, principalmente da informática e da internet; vale ressaltar que a abordagem desses não deve ser encarada como a análise meramente da função do computador e da comunicação em rede; mas as concepções e os fundamentos que esses itens produzem ou possibilitam ao mundo. Essas tecnologias não eliminam as tecnologias antigas, o que ocorre é mais um repensar as tecnologias e traçar objetivos a ser atingidos pela humanidade. Dentro dessa situação o alfabeto já não é a única peça da alfabetização; as mídias virtuais e digitais, tais como vídeos, filmes, sons, fotografias... Também fazem ou estão agregados ao alfabeto no processo de construção da alfabetização, da aprendizagem e da formação do próprio conhecimento.
Apesar de ser o mais necessitado, o segmento educacional tem sido o mais resistente a integrar a cibercultura; pois depende de uma melhor preparação dos docentes e conscientização dos dirigentes administrativos e políticos da educação.
Na era da cibercultura, o processo de avaliação também está passando por muitas mudanças, a tradicional avaliação baseada na memorização e compreensão mecânica e erudita de textos escritos já não respondem mais o anseio da nova era. Produzir, informar, informar e colaborar para o conhecimento seja ele local ou global são as mais recentes necessidades da humanidade. Considera se nesse novo mundo uma nova realidade de leitura releitura; escrita e reescrita, interpretação e reinterpretação de um novo mundo que surge a cada momento ou a cada ação do homem e da natureza ou de ambos.
As consequências da cibercultura para o dia a dia não é meramente social ou cultural; é também econômica, através dela circula grande parte da precisão da riqueza mundial, principalmente a financeira; aqui aparece o papel dos bancos, das instituições creditícias e de captação financeira, como por exemplo, as bolsas de valores. No futuro outros fatos acontecerão com a sociedade; um deles certamente será a intensificação entre sociedade e cibercultura. Atualmente já conseguimos termos a possibilidade de percebermos uma fase histórica que poderemos definir como pós-ciência clássica; talvez pós neopositivista. Contudo o estado brasileiro, juntamente com sua sociedade tem um grande desafio; preparar-se para a adequação a essa nova realidade; principalmente ao que se refere às políticas públicas, sociais e de governo.


CONCLUSÃO
            Conclui – se que o surgimento da realidade pautada nos parâmetros da cibercultura é a grande quebra de paradigmas no século XX e ao mesmo tempo constitui uma realidade social acomodada para o século XXI em diante, isto é, direta ou indiretamente é a vivencia para todas as pessoas do mundo. Entretanto não trata – se de uma situação estática, mas de transformações continuas; seja ela ideologicamente vertical ou horizontal e/ou em qualquer outro sentido.
O melhor aproveitamento das possibilidades oferecidas pela cibercultura em nosso dia a dia dependerá muito do envolvimento, da participação, da persistência e da aceitação de todas as pessoas, principalmente as mais excluídas do processo educacional, cientifico e tecnológico no mundo. A finalização deste curso contribuiu bastante para a minha formação e desempenho profissional; houve um incremento teórico para o TCC – Trabalho de Conclusão de Curso que pretendo fazer para a conclusão de minha pós – graduação em strictus sensus (mestrado), que estou fazendo.


BIBLIOGRAFIA

ALVES, José Raimundo. A cibercultura e a educação no contexto da sociedade em rede.
NISKIER, Arnaldo. Tecnologia educacional: Uma visão política pag 25 – Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.

Material disponibilizado pela plataforma AVANTE.

sexta-feira, 28 de março de 2014

MINERAIS E ROCHAS: SUAS LIMITAÇÕES

José Raimundo Alves
*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA

São encontradas na crosta terrestre; dependendo do estado físico e da composição a serem considerado também são encontrados no manto e no núcleo. Entretanto o homem só tem acesso com mais facilidade a esses recursos na crosta terrestre. Os minerais conjuntamente com as rochas se renovam através do ciclo das rochas dentro de um tempo geológico, o qual é muito maior que tempo cronológico da história humana; sendo nessa ótica, um recurso natural esgotável.
Se compararmos o surgimento das grandes jazidas dos minerais metálicos na superfície (crosta) terrestre na era proterozoica a aproximadamente 2,5 bilhões de anos com o surgimento do homem no período quaternário da era cenozoica entre 1000000 e 11000 anos atrás; tem – se uma diferença de tempo geológico aproximado de 2,4 bilhões de anos. Comparando também o momento geológico do surgimento humano com o do surgimento das reservas dos minérios energéticos do carvão mineral e do petróleo há também uma grande diferença de tempo geológico, o primeiro surgiu no período carbonífero da era paleozoica a aproximadamente 300 milhões de anos; enquanto que o segundo surgiu no período jurássico da era mesozoica entre 205 e 142 milhões de anos atrás. Nessa lógica a diferença de tempo geológico do carvão mineral e o surgimento do homem é superior a 206 milhões; com o petróleo a diferença é superior a 142 milhões de anos.
Analisando de maneira simples a apropriação humana sobre esses recursos após a Revolução Industrial é possível perceber que capacidade produtiva da natureza não consegue acompanhar essa apropriação antrópica. Daí a necessidade em se adotar um uso racional desses recursos.
É importante enfatizar que na visão de químico profissional o carvão mineral e o petróleo não são minérios e sim compostos orgânicos, isto é, originado de seres vivos; vegetais e animais soterrados.

Referências

GRIMES,  Wenderson. Aulas do Curso Geologia LEARNCAFE

 

REBOUÇAS, Fernando. Recursos naturais não renováveis



Clique no link abaixo para baixar o arquivo em pdf


quinta-feira, 20 de março de 2014

NOVOS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA INFORMÁTICA

José Raimundo Alves*

*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA

Resumo: Este texto é o resultado da leitura de literatura referente a informática na educação e seus desdobramentos para a sociedade. É o resultado também das reflexões do autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada das questões relativas á aplicabilidade da informática na escola. Também tem como o objetivo desmitificar os problemas da informática na sala de aula.

Palavras Chaves: Conhecimento, Aprendizagem, Ensino, Informação, Tecnologia.

Resumen: Este texto es el resultado de la lectura de la literatura sobre la tecnología de la informática en la educación y sus impactos en la sociedad. Es también el resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de la geografía en la educación básica. Su objetivo es sugerir un mayor dinamismo y simplificado sobre las cuestiones relativas a la aplicabilidad de las computadoras en la escuela de enseñanza. Es también el objetivo es desmitificar los problemas de las computadoras en la clase.

Palabras Claves: Conocimiento, Aprendizaje, Educación, Información, Tecnología.

A partir dos anos de 1990 o Brasil houve diversas mudanças no campo tecnológico, as quais modificaram profundamente a sociedade. No campo educacional a escola não conseguiu acompanhar integralmente essas mudanças.
Ao lado dessa situação aparece a globalização socioeconômica que provoca diversas mudanças estratégicas, tecnológicas e no mercado de reserva tecnológica do Brasil.
A tríade ser humano, computador e educação podem ser uma boa parceria para construir uma sociedade mais justa e menos desigual. Desde que o computador não seja apenas uma ferramenta mercadologia e de exibição.
No uso da informática na educação se deve levar em consideração o perfil social e cognitivo do educando de acordo com a faixa etária; bem como a habilidade de seus educadores com as novas tecnologias. Entretanto deve – se evitar os extremos defendidos por muitos profissionais; sejam os conservadores ou os altamente inovadores; onde os primeiros apostam totalmente no fracasso da informática educacional e estes últimos acreditam que os computadores resolverão todos os problemas da escola.
A criação de uma parceria envolvendo professores e alunos que já possuem certo grau de habilidade com a informática pode ser um bom ponto de partida para desenvolver uma boa informática educacional; desde que essa parceria tenha como objetivo auxiliar ou motivar os professores que tenham dificuldades com informática e os alunos que tenham dificuldade de aprendizagem.
Uma grande vantagem da informática; é que ela pode aplicada a qualquer matéria escolar; no caso da Geografia servem para aguçar as curiosidades pertinentes da própria Geografia em temas como globalização, cartografia, espaço e rede geográfica, entre outras situações... Ficando assim um ensino bastante dinâmico tanto para o aluno quanto para o professor. Outra sugestão ao ensino de Geografia é a utilização de mapas conceituais, pois eles sugerem temas e textos auxiliares à compreensão de uma temática central, respondendo a proposta de conceitos chaves do conhecimento geográfico. A grande vantagem do mapa conceitual é que ele pode ser executado na internet de um simples celular pré-pago, pois é baseado em link eletrônico.
 É importante salientar que uma ação pedagógica baseada na informática terá um melhor resultado; se ela produzir um determinado conforto ao aluno e ao professor.
O desenvolvimento de uma pedagogia e de uma didática computacional baseada nas características sociais e culturais dos brasileiros também é um fator relevante. A introdução da cultura computacional a partir da história das tecnologias e da globalização pode ser um ponto de partida interessante para conceber uma boa educação computacional.
Num país como o Brasil, em que o professor anda extremamente sobre carregado de trabalho; não é nada ruim esse professor utilizar – se dos benefícios provenientes da informática e da internet para melhorar a qualidade de seu trabalho e a sua própria qualidade de vida.
O histórico da informática brasileira começou como questão militar na década de 1960; marcado principalmente com as Forças Armadas da Marinha; na década de 1970/80 passou a ser uma questão econômica; nesse contexto entra a questão dos mercados de reservas e a partir da década de 1990 vem o aperfeiçoamento dos programas institucionais de informática educacional: exemplo: PRONINFE e PROINFO. Mesmo assim o país ainda tem uma relativa dependência no setor de inovação tecnológica.
A capacitação computacional do professor também é muito importante; porem não é necessário que o mesmo seja um especialista em informática. A sua convivência com os computadores e a disposição em aprender informática talvez seja mais importante. É importante compreender que aqui não se está sugerindo o fim da formação continuada, pois esta ainda continua mais no campo da escola, mesmo porque no Brasil há graves problemas com relação à formação dos professores; entretanto o foco ou formato das atuais formações continuadas precisam ser repensados, pois em muitas delas os formadores estão objetivadas em criticar negativamente os professores, e este, assim como os alunos estão na realidade necessitando de estímulos. Ter formações continuadas em formações continuadas reflexivas em tecnologia na educação pode ser bem interessante.
Em momentos passados, trabalhar com informática na educação; precisava – se fazer uma justificativa perante a escola e a sociedade. Atualmente a sociedade só não aceita; como também valoriza a inclusão desse tema na educação de seus filhos.
A inclusão digital geralmente transforma – se em inclusão social; pois torna todos iguais em relação ao acesso do conhecimento e as oportunidades da vida. É por exemplo: uma pessoa cadeirante que fica em pé de igualdade a um atleta olímpico.
Como as demais áreas do conhecimento, a informática na educação também deve ser contextualizada com a realidade social da escola; isso é ter uma concepção que ela vai desde o telefone celular, a televisão até o laboratório de informática da escola.
A informática na educação representa mais um suporte estruturante para a liberdade de conteúdo, pois na maioria das vezes ela possibilita muita interatividade; ninguém fica totalmente passivo diante dela, principalmente no que refere – se à rede mundial de computadores.
A pouco mais de uma década, quem não condições financeiras para pagar a publicação de uma simples poesia; precisava ser amigo de um diretor de jornal ou de uma editora para ter seu texto publicado. Hoje qualquer pessoa pode publicar seus a hora que quiser sem ter que pedir permissão a ninguém; aqui tomo a liberdade em citar meu blog pessoal. http://www.meuespacogeografico.blogspot.com.br, o qual há alguns textos meus postados.
Quanto ao estado brasileiro, como em todas as áreas, este dificulta o desenvolvimento científico e tecnológico através da omissão de uma legislação e uma regulamentação conservadora e sem objetividade; bem como a falta de investimentos nesse setor, principalmente no tecnológico educacional.
Considerações Finais: É importante enfatizar que o computador é apenas um instrumento tecnológico, muitas vezes produzido em outros países; porem a verdadeira tecnologia não pode ser comprado; ela é construída ou produzida pelas pessoas; no caso da escola deve construída por alunos e professores: nessa situação ambos só precisam de recursos técnicos, financeiros e pedagógicos. A popularização da Informática Educacional enfatizando inovação e divulgação o campo da autonomia tecnológica brasileira será bem maior.

Referências

AMANCIO, Rosilaene dos Santos. A Utilização da Informática Educativa no Ensino de Geografia.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/94-4.pdf

Informática na Educação. As aplicações dos recursos de informática na educação, uso da Internet, softwares educacionais.
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/informatica_educacao.htm
LOPES, José Junio. A Introdução da Informática no Ambiente Escolar.

MEDEIROS, Anderson Maciel Lima de. Banco de Dados Geográficos

MEIRA, Silvio. Inovação, educação, c.e.s.a.r, Porto Digital, Brasil... 2006 http://www.meira.com/
____________ O tamanho do PROBLEMA - inclusao digital http://www.meira.com/

PETRIN, Everton Cristi. Viabilidade da Informática na Educação Infantil.

PRETTO, Nelson. O uso da Informática na Escola. Especial: A Tarde

QUEMEL, Luiz Henrique Corrêa. A informática nas escolas. Suplemento Semanal: Informática & Telecomunicações. O Popular 1999.

RAMOS JÚNIOR, Antonio José Castro. A Utilização da Informática no Ensino de Geografia. Antonio José Castro Ramos Júnior Beatriz de Fátima Costa.
http://www.geografia.uema.br/re/2003nov/20ant.htm
SANTOS, Alissandra Alves dos. A importância da Informática na Educação Básica.

RIZZA, Cristina Maria Santos. Informática Educacional no Ensino de Geografia por Professores de Escolas Municipais de Uberlândia. Instituto de Geografia: Universidade Federal de Uberlândia – UFU. Uberlândia – MG 2009 (digitado)

SILVA, Thame Mariana da. Os desafios da informática na escola: a importância dos
softwares educativos no processo de ensino-aprendizagem. Instituto de Informática – Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia – GO– Brasil.

TEIXEIRA, Núbia Poliane Cardoso. Informática e Educação: Uma Reflexão Sobre Novas Metodolgias. Núbia Poliane Cardoso Teixeira e Alberto Einstein Pereira de Araujo http://www.hipertextus.net/volume1/artigo13-nubia-alberto.pdf





quinta-feira, 6 de março de 2014

REFLEXÕES SOBRE A INFORMÁTICA EDUCATIVA - IE

Por: José Raimundo Alves*

*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
  
Resumo: Este texto resulta da leitura de literatura referente sobre a Informática Educativa e seus desdobramentos para a sociedade. É resultado também das reflexões do autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada das questões relativas á aplicabilidade da informática na escola.
Este texto foi defendido como TCC do curso Informática Educativa da plataforma AVANTE.

Palavras Chaves: Conhecimento, Aprendizagem, Ensino, Informação.

Resumen: Este texto resulta de la lectura de la literatura sobre la informática de la educación y sus consecuencias para la sociedad. Es también el resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de la Geografía en la clase de educación básica. Su objetivo es proponer una concepción más dinámica y simplificada de las cuestiones relativas aplicabilidad de la informática en la escuela.
Este texto fue defendido como TCC en un curso de Informática Educativa de la plataforma AVANTE.

Palabras Claves: Conocimiento, Aprendizaje, Educación, Información.

Atualmente a educação brasileira passa por um grande desafio. Produzir um ensino de qualidade com inclusão digital através de uma Informática Educativa – IE. Do ponto de vista da contemporaneidade, a educação brasileira precisa responder aos anseios da Revolução Científica e Tecnológica – RCT. Não há como as escolas negarem a importância do computador na sociedade atual, pois de certa forma já somos uma sociedade digital, essa tecnologia está presente no nosso dia a dia no telefone, na televisão, nos tocadores de músicas, nos pontos de atendimento do comércio e dos bancos.
As escolas do Brasil; principalmente as públicas, costumam apresentar pelo menos um dos seguintes problemas de IE, falta de laboratório de informática, falta de técnicos para manutenção dos equipamentos de informática e falta de treinamento e formação continuada para o corpo docente, senão muitas vezes apresenta todos esses problemas ao mesmo tempo.
As primeiras experiências pedagógicas com o computador começaram na década de 1940 nos Estados Unidos. No Brasil essas experiências ocorreram nas décadas de 1970 e 1980. Uma base teórica interessante para o uso da IE é o Instrucionismo ou o Construcionismo; este primeiro, parte do ponto em que o computador já vem com a situação pedagógica pronta; enquanto o construcionismo que é derivado no construtivismo, induz o educando a interagir ativamente com o computador ou com programa em ação.
Mesmo com os problemas técnicos relatados no inicio desse texto; o uso do computador em sala de aula pode ajudar ao professor em amenizar os efeitos desses problemas técnicos como, por exemplo, a falta de laboratórios e dos meios de locomoção para as aulas de campo na disciplina de Geografia; pois possibilita a simulação de diversas situações problemas; e no caso da Geografia vem à exibição virtual de lugares, paisagens e espaços geográfico. Vale ressalta que a IE não é a solução de todos os problemas técnicos da escola.
O computador ou o laboratório de informática na escola não deve ser vistos apenas como mobílias domésticas ou objetos de valorização física da escola; mas como ferramentas que permitem uma interdisciplinaridade de conteúdos e uma multidisciplinaridade do trabalho dos professores. Deve ser visto também como um instrumento facilitador das questões sociais e de cidadania; tanto do aluno como do professor; fazendo assim uma escola mais dinâmica e eficaz.
A aprendizagem através de IE deve está relacionada aos aspectos mentais e celebrais do educando; ela proporciona o aperfeiçoamento dos próprios aspectos de cognição humana. Geralmente a melhor sistemática de aprendizagem em uma IE deve ser pautada em uma estrutura flexível. Não se deve apenas adotar uma tecnologia de IE com modelos externos; é interessante que a própria sociedade brasileira, incluindo os cientistas, a sociedade em geral; principalmente professores e alunos produzam essas tecnologias; a participação destes últimos é muito importante, pois permite a criação técnicas de IE condizente com a realidade socioeconômica de próprio espaço geográfico e ao mesmo tempo diminuem a resistência conservadora de alguns professores e presente também muitas vezes na cultura escolar em nível de algumas gestões as novas tecnologias.
Na prática pedagógica é bom que o professor compreenda que o computador pode ser uma ferramenta que auxilia bastante na leitura, pois por si só, ele obriga o aluno a ler e ter simultaneamente um raciocínio rápido sem ser cansativo. Daí a necessidade de preparação dos professores para lidarem com os computadores. No ambiente escolar o professor é quem primeiro deve ter contato com os computadores.
Todos os envolvidos no processo educacional devem ter um plano estratégico de desenvolvimento executor de sua IE para a função, a qual exerce na escola. O poder público e a sociedade deverá sempre apoiar essas iniciativas.
Uma sugestão aos professores de Geografia é utilizar programas computacionais voltadas para as áreas de imagens, gráficos, exposição, vídeos, áudios e internet. Nesta última pode – se trabalhar com conceitual e hiperlink em substituição a tradicional atividade da tempestade mental ou fazer uma adaptação desta com uma busca de conceitos na internet. Começar o trabalho com Cartografia Digital, SIG – Sistema de Informação Geográfica, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto são uma boa alternativa. Há ainda a opção de programas expositor de Slides, de imagens e vídeos para os temas relativos á paisagem geográfica ou aos lugares.
A IE para educação inclusiva pode ser também uma ferramenta muito útil, pois ela possibilita diversas interações entre ALUNO – ALUNO, ALUNO – PROFESSOR, PROFESSOR – PROFESSOR, TODOS – ESCOLA e ESCOLA – SOCIEDADE. Aqui há espaço cognitivo tanto para o lógico, não lógico e situação problema, assim por diante.
As tentativas que produzem acertos e erros na IE são estratégias cognitivas valiosas que dão muita segurança ao educando; um cuidado que, o professor deve tomar é não que aluno se vicie e não passe para etapas seguintes e avançadas de aprendizagem.
É importante enfatizar que através da IE é a forma mais barata e mais rápida para democratizar o conhecimento, nesse contexto diminui muito o monopólio do conhecimento; todos podem produzi-lo, ter acesso ou compartilhar em qualquer lugar ou momento; só dependerá da própria habilidade e disponibilidade técnica.
No Brasil grande de suas escolas no ofertam regularmente os conteúdos das novas tecnologias em sala de aula; porem na maioria dessas situações pode fazer alguma coisa; o primeiro passo sugerido é usar recursos de mídias mais simples e acessíveis tais como aparelhos de DVD/TV/PEN-DRIVE e telefones móveis. Para as escolas de ensino médio que ainda não tem a prática da cultura de novas tecnologias em seu cotidiano pode – se realizar eventos relacionados a tecnologias avançadas, entre eles: palestras, oficinas, feiras e exposições. Aos demais professores existem os tradutores, os simuladores em diversos segmentos das outras disciplinas são opções educacionais para os seus respectivos professores. Outra opção é iniciar um trabalho com quem já tem certa noção de informática; a escola comece com os professores que entende um pouco de informática e o professor comece o trabalho com os alunos que também entendem de computação; deve ser um trabalho estilo cooperação de monitoria ou de multiplicadores. Essa sugestão também é válida para o corpo técnico operacional e administrativo da escola. A construção ou elaboração de um projeto computacional e informacional para ser executado na escola também pode ser uma boa iniciativa.
Os paradigmas epistemológicos do conhecimento não ficam de fora da IE, pelo contrário, uns são criados e outros são quebrados. Assim sendo não há verdade absoluta e os dogmas também podem passar por determinadas reflexões. A própria IE possui muitas significações filosóficas e características históricas, pois ela é resultados de muitos desafios humanos.
Para a escola que não conseguir implantar a IE; caso ela consiga pelo menos desenvolver a cultura da tecnologia digital voltada para a educação; as possibilidades em obter bons resultados educacionais serão bem maiores. Na compreensão de VALENTE uma boa IE depende de quatro itens: o computador, o programa, o aluno e o professor; particularmente acrescento ainda: a dedicação do professor, o desejo de aprender do aluno, e o apoio institucional da escola. Isso tudo junto chama – se persistência e empenho de todos por uma IE produtiva e autônoma.
Um grupo que também é muito importante no contexto da escola dentro da IE são os funcionários do corpo administrativo, operacional e da gestão; quando eles também estão incluso nos programas das tecnologias modernas; a cultura digital de toda escola flui com mais rapidez e dinamismo.
Com relação ao aspecto histórico da IE no Brasil, uma ação governamental foi muito importante; foi à criação da SEI – Secretaria Especial de Informática, que associada a algumas universidades fomentaram algumas características nacionais a IE brasileira. Quanto aos programas de execução de IE, o Brasil já implantou diversos projetos e programas governamentais voltados para tecnologia de IE. Atualmente o principal programa governamental na área de IE é o PROINFO executado pelo MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO e auxiliado pelos NTEs – Núcleo de Tecnologia Educacional dos Estados, Municípios e Distrito Federal.
Considerações Finais: Uma IE não deve ser meramente uma ação pedagógica; também deve ser uma ação social que vá além da escola; sendo, também ações promovidas pelos meios produtivos (empresas) e a sociedade em geral.
A solução definitiva aos problemas presentes na compreensão da questão da Informática Educativa no momento não existe; talvez nunca haja. O que existe são estratégias colaborativas. Assim fica o desafio a todos num sentido de produzir uma educação de melhor qualidade para que possa modificar a estrutura socioeconômica do povo brasileiro.

Referências

Borges Neto, Hermínio. Suzana Maria Capelo Borges. O Papel da Informática Educativa no Desenvolvimento do Raciocínio Lógico. – UFC.

DUTRA, Guilherme de Oliveira. Em que medida a literatura sobre aprendizagem organizacional adota uma visão de substância ou de processo. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Porto, Abril 2004 (Digitado).

FERREIRA, Benedito J. P. Andrea Lilian M. da Costa, Gilberto Silva Carvalho, Francy dos Santos Fernandes. Anais do XXVII do Congresso da SBC – Sociedade Brasileira de Computação. Rio de Janeiro, 2007.

Nascimento, João Kerginaldo Firmino do. Informática aplicada à educação. MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - PROFUNCIONÁRIO: Curso Técnico para os Funcionários da Educação. Técnico em Multimeios Didáticos. Brasília: Universidade de Brasília, 2007.

MORAES, Maria Cândida. Informática Educativa no Brasil: um pouco de história... Em Aberto, Brasília, ano 12, n.57, jan./mar. 1993.

ROSA, Ana Carolina Pereira da Silva. Práticas pedagógicas, tecnologias digitais e concepções de conhecimento: construindo portos ou roteiros de viagem? Anais Eletrônicos: 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação: redes sociais e aprendizagem Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação

VALENTE, José Armando. Diferentes usos do Computador na Educação. Núcleo de Informática Aplicada à Educação - NIED/UNICAMP.


VEIGA, Marise Schmidt. Computador e Educação? Uma ótima combinação. Petrópolis – 2001.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

REFLEXÕES SOBRE A CARTOGRAFIA ATUAL

José Raimundo Alves*


*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
geografopi@oi.com.br
professorraimundommm@gmail.com


Resumo: Este texto resulta da leitura de literatura referente sobre a Cartografia Atual e seus desdobramentos para a sociedade. É resultado também das reflexões do autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada do conhecimento cartográfico. Este trabalho foi defendido como TCC do curso de Cartografia da plataforma AVANTE.

Palavras Chaves: Conhecimento, Cartografia, Ensino, Saberes.

Resumen: Este texto resulta de la lectura de la literatura actual sobre cartografía y sus consecuencias para la sociedad. También es el resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de la Geografía en la clase de educación básica. Su objetivo es proponer una concepción más dinámica y simplificada del conocimiento cartográfico.  Este trabajo tambien fue defendido como TCC en un curso de Cartografía de la plataforma AVANTE.

Palabras Claves: Conocimiento, Cartografía, Educación, experiencia

Na atualidade o conhecimento cartográfico está passando por diversas mudanças, seja a Cartografia prática ou na Cartografia escolar. Nesse contexto surge então o que chamamos de Cartografia Digital; na qual os dados cartográficos apresentam – se no formato digital; é uma Cartografia muito mais dinâmica, isto é, sua atualização é muito mais rápida. Essa Cartografia também é um produto da Revolução Técnico – Científico – Informacional; ela não determina o fim da Cartografia Tradicional; pois esta passa a ter um papel de referência primária de pesquisa, que serão os documentos guardados em museus e arquivos de documentação histórica.
Quanto à utilidade diária as pessoas continuam utilizando a Cartografia quando fazem uma busca de localização em um GPS – Sistema de Posicionamento Global do carro, num dispositivo móvel como, por exemplo, um tablet ou no Google Earth do computador, entre outros. Já em relação aos conceitos definidos pela Cartografia Clássica; eles continuam presentes na Cartografia Digital; quando usamos uma ampliação (zoom) de imagem cartográfica no tablet; está aplicando – se uma operação de escala cartográfica ou quando deslocamos uma imagem cartográfica para cima, para baixo, para direita ou esquerda no Google Earth estamos utilizando o conceito de Coordenada Geográfica e ao mesmo tempo pode se utilizar o conceito de fuso horário; nesse caso vale o deslocamento direito – esquerdo, que equivale ao deslocamento leste – oeste ou vice versa.
A questão da estrutura atual da Cartografia aparece o Sensoriamento Remoto e o Geoprocessamento, o primeiro produz imagens através de satélites e algumas vezes através de radares, o segundo através de programas de computadores faz o processamento de dados e aplica os mesmos na produção cartográfica, surgindo então a ortocartografia, que são os mapa e cartas prontos corrigidos os possíveis erros que estavam presentes no Sensoriamento Remoto antes de aplicar o Geoprocessamento.
A Cartografia não dispensa a investiga da Literatura Cartográfica; sendo a partir dela a busca de muito de seus conceitos tantos interpretativos quantos os de aplicabilidade.
Os saberes do aluno relativos a noções socioespaciais podem ser pontos de partida do aluno dentro do processo de aprendizagem cartográfica. Os saberes do Professor, pois este tem um saber próprio de si mesmo, que não está presente em nenhum livro ou academia; sempre que possível deve ser também considerado no processo ensino – aprendizagem; é uma atividade que pode – se tornar uma experiência muito produtiva. Talvez, aparecerá alguém que vai contestar que não é científico. É importante entender que aprendizagem cartográfica é mais importante que a própria cientificidade cartográfica proposta em uma sala de aula de Educação Básica. Entretanto o aluno estará a compreender o conhecimento cartográfico. Caso esse aluno decida ser um profissional do ramo da Cartografia não terá muita dificuldade em aprender a Cartografia Científica. É importante enfatizar que esta última veio da anterior.
Conceitos espaciais, tais como bioma, relevo, hidrografia, ocupação humana; os quais estão presentes em disciplinas como, por exemplo: Biologia, Economia, Geografia, História e Sociologia podem auxiliar professores e alunos na produção e compreensão dos trabalhos cartográficos.
Um instrumento tecnológico que já é bastante comum em muitas escolas brasileiras; são os mapas digitais que estão presentes em dispositivos móveis (tablet, Smartphone, celulares), tem um manuseio muito habitual sobre eles.
Os professores mais experientes, muitas vezes tendem a praticar um ensino baseado somente na historicidade cartográfica. Uma maneira muito interessante para sair desse habitual, é participar de cursos extensivos de capacitação e atualização voltados para a Cartografia. Vale também curso da área de computação gráfica ou de projetos; eles também podem fornecer mais conceitos relativos à compreensão da dinâmica cartográfica; principalmente os que referem – se à Cartografia Digital.
A utilização de uma síntese cartográfica nas aulas do Ensino Médio, também pode ser interessante, desde que seja para preceder debates e trabalhos de pesquisas através de mapas conceituais. Aqui o uso da internet torna o trabalho ainda melhor.
Uma estratégia bem interessante é sugerir aos alunos que utilizem conceitos geométricos apreendidos nas aulas de matemática; caso o professor de Geografia tenha alguma dificuldade, ele poderá então fazer uma parceria com o professor de Matemática; pode – se ainda o mesmo participar de uma oficina de ou de um minicurso de Geometria básica; lembrando sempre que o professor de Geografia não deve substituir o professor de Matemática e vice versa. Essa parceria pode ainda ser somada ao trabalho do professor de Arte.
No Brasil os conceitos e as definições regionais da Cartografia Escolar geralmente estão voltados para os grandes centros do espaço brasileiro. O que existe de fato em relação a todos os municípios brasileiros são as informações oficiais de órgãos, tais como o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e no âmbito estadual a SEPLAN – Secretaria de Planejamento. Nesse contexto, uma sugestão é que o professor ou um grupo de professores transformem esses dados que geralmente são mais quantitativos em informações educativas; nesse caso vale também a participação dos professores das mais diversas matérias, como por exemplo: Filosofia, Arte, Língua Portuguesa e as demais.
Feito o trabalho; essa produção cartográfica poderá ser publicada através de um livro ou em página de internet; o blog de internet costuma ser mais rápido e barato.
Quanto ao ensino de Geografia a Cartografia é um conhecimento independente que ao lado da Paisagem possibilita grande visibilidade ao espaço geográfico.
A maneira como a escola brasileira se apresenta, termina sendo uma barreira negativa ao ensino de Cartografia, pois não tem laboratório de Cartografia com um técnico cartográfico. Os laboratórios de informáticas seriam uma boa solução inicial a esse problema; mas o funcionamento deles e a presença permanente do técnico em informática não existem.  
Por fim retomando os conceitos e definições relativas ao Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. O primeiro refere – se a uma tecnologia que a partir de sensores acoplados em satélites artificiais captam imagens terrestres. O segundo refere – se à utilização de técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento das informações geográficas e por consequência das cartográficas. O geoprocessamento está aliado a siglas como: SIG – Sistema de Informação Geográfica, Geoinformática e SBC – Sociedade Brasileira de Computação. Aparecem ainda os ortofotomapas as ortofotocartas, que são produtos finais do Geoprocessamento e do Sensoriamento Remoto.

Consideração Final: A solução definitiva aos problemas presentes na compreensão da Cartografia no momento não existe; talvez nunca haja. O que existe são estratégias auxiliadoras.


Referências

FARIA, Caroline. Sensoriamento Remoto. http://www.infoescola.com/cartografia/sensoriamento-remoto/
OLIVEIRA, Adriano Rodrigo. Geografia e Cartografia Escolar: o que sabem e como ensinam professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental? Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n.3, p.<81- 2008.="" dez.="" o:p="" set="">