sexta-feira, 28 de março de 2014

MINERAIS E ROCHAS: SUAS LIMITAÇÕES

José Raimundo Alves
*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA

São encontradas na crosta terrestre; dependendo do estado físico e da composição a serem considerado também são encontrados no manto e no núcleo. Entretanto o homem só tem acesso com mais facilidade a esses recursos na crosta terrestre. Os minerais conjuntamente com as rochas se renovam através do ciclo das rochas dentro de um tempo geológico, o qual é muito maior que tempo cronológico da história humana; sendo nessa ótica, um recurso natural esgotável.
Se compararmos o surgimento das grandes jazidas dos minerais metálicos na superfície (crosta) terrestre na era proterozoica a aproximadamente 2,5 bilhões de anos com o surgimento do homem no período quaternário da era cenozoica entre 1000000 e 11000 anos atrás; tem – se uma diferença de tempo geológico aproximado de 2,4 bilhões de anos. Comparando também o momento geológico do surgimento humano com o do surgimento das reservas dos minérios energéticos do carvão mineral e do petróleo há também uma grande diferença de tempo geológico, o primeiro surgiu no período carbonífero da era paleozoica a aproximadamente 300 milhões de anos; enquanto que o segundo surgiu no período jurássico da era mesozoica entre 205 e 142 milhões de anos atrás. Nessa lógica a diferença de tempo geológico do carvão mineral e o surgimento do homem é superior a 206 milhões; com o petróleo a diferença é superior a 142 milhões de anos.
Analisando de maneira simples a apropriação humana sobre esses recursos após a Revolução Industrial é possível perceber que capacidade produtiva da natureza não consegue acompanhar essa apropriação antrópica. Daí a necessidade em se adotar um uso racional desses recursos.
É importante enfatizar que na visão de químico profissional o carvão mineral e o petróleo não são minérios e sim compostos orgânicos, isto é, originado de seres vivos; vegetais e animais soterrados.

Referências

GRIMES,  Wenderson. Aulas do Curso Geologia LEARNCAFE

 

REBOUÇAS, Fernando. Recursos naturais não renováveis



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quinta-feira, 20 de março de 2014

NOVOS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA INFORMÁTICA

José Raimundo Alves*

*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA

Resumo: Este texto é o resultado da leitura de literatura referente a informática na educação e seus desdobramentos para a sociedade. É o resultado também das reflexões do autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada das questões relativas á aplicabilidade da informática na escola. Também tem como o objetivo desmitificar os problemas da informática na sala de aula.

Palavras Chaves: Conhecimento, Aprendizagem, Ensino, Informação, Tecnologia.

Resumen: Este texto es el resultado de la lectura de la literatura sobre la tecnología de la informática en la educación y sus impactos en la sociedad. Es también el resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de la geografía en la educación básica. Su objetivo es sugerir un mayor dinamismo y simplificado sobre las cuestiones relativas a la aplicabilidad de las computadoras en la escuela de enseñanza. Es también el objetivo es desmitificar los problemas de las computadoras en la clase.

Palabras Claves: Conocimiento, Aprendizaje, Educación, Información, Tecnología.

A partir dos anos de 1990 o Brasil houve diversas mudanças no campo tecnológico, as quais modificaram profundamente a sociedade. No campo educacional a escola não conseguiu acompanhar integralmente essas mudanças.
Ao lado dessa situação aparece a globalização socioeconômica que provoca diversas mudanças estratégicas, tecnológicas e no mercado de reserva tecnológica do Brasil.
A tríade ser humano, computador e educação podem ser uma boa parceria para construir uma sociedade mais justa e menos desigual. Desde que o computador não seja apenas uma ferramenta mercadologia e de exibição.
No uso da informática na educação se deve levar em consideração o perfil social e cognitivo do educando de acordo com a faixa etária; bem como a habilidade de seus educadores com as novas tecnologias. Entretanto deve – se evitar os extremos defendidos por muitos profissionais; sejam os conservadores ou os altamente inovadores; onde os primeiros apostam totalmente no fracasso da informática educacional e estes últimos acreditam que os computadores resolverão todos os problemas da escola.
A criação de uma parceria envolvendo professores e alunos que já possuem certo grau de habilidade com a informática pode ser um bom ponto de partida para desenvolver uma boa informática educacional; desde que essa parceria tenha como objetivo auxiliar ou motivar os professores que tenham dificuldades com informática e os alunos que tenham dificuldade de aprendizagem.
Uma grande vantagem da informática; é que ela pode aplicada a qualquer matéria escolar; no caso da Geografia servem para aguçar as curiosidades pertinentes da própria Geografia em temas como globalização, cartografia, espaço e rede geográfica, entre outras situações... Ficando assim um ensino bastante dinâmico tanto para o aluno quanto para o professor. Outra sugestão ao ensino de Geografia é a utilização de mapas conceituais, pois eles sugerem temas e textos auxiliares à compreensão de uma temática central, respondendo a proposta de conceitos chaves do conhecimento geográfico. A grande vantagem do mapa conceitual é que ele pode ser executado na internet de um simples celular pré-pago, pois é baseado em link eletrônico.
 É importante salientar que uma ação pedagógica baseada na informática terá um melhor resultado; se ela produzir um determinado conforto ao aluno e ao professor.
O desenvolvimento de uma pedagogia e de uma didática computacional baseada nas características sociais e culturais dos brasileiros também é um fator relevante. A introdução da cultura computacional a partir da história das tecnologias e da globalização pode ser um ponto de partida interessante para conceber uma boa educação computacional.
Num país como o Brasil, em que o professor anda extremamente sobre carregado de trabalho; não é nada ruim esse professor utilizar – se dos benefícios provenientes da informática e da internet para melhorar a qualidade de seu trabalho e a sua própria qualidade de vida.
O histórico da informática brasileira começou como questão militar na década de 1960; marcado principalmente com as Forças Armadas da Marinha; na década de 1970/80 passou a ser uma questão econômica; nesse contexto entra a questão dos mercados de reservas e a partir da década de 1990 vem o aperfeiçoamento dos programas institucionais de informática educacional: exemplo: PRONINFE e PROINFO. Mesmo assim o país ainda tem uma relativa dependência no setor de inovação tecnológica.
A capacitação computacional do professor também é muito importante; porem não é necessário que o mesmo seja um especialista em informática. A sua convivência com os computadores e a disposição em aprender informática talvez seja mais importante. É importante compreender que aqui não se está sugerindo o fim da formação continuada, pois esta ainda continua mais no campo da escola, mesmo porque no Brasil há graves problemas com relação à formação dos professores; entretanto o foco ou formato das atuais formações continuadas precisam ser repensados, pois em muitas delas os formadores estão objetivadas em criticar negativamente os professores, e este, assim como os alunos estão na realidade necessitando de estímulos. Ter formações continuadas em formações continuadas reflexivas em tecnologia na educação pode ser bem interessante.
Em momentos passados, trabalhar com informática na educação; precisava – se fazer uma justificativa perante a escola e a sociedade. Atualmente a sociedade só não aceita; como também valoriza a inclusão desse tema na educação de seus filhos.
A inclusão digital geralmente transforma – se em inclusão social; pois torna todos iguais em relação ao acesso do conhecimento e as oportunidades da vida. É por exemplo: uma pessoa cadeirante que fica em pé de igualdade a um atleta olímpico.
Como as demais áreas do conhecimento, a informática na educação também deve ser contextualizada com a realidade social da escola; isso é ter uma concepção que ela vai desde o telefone celular, a televisão até o laboratório de informática da escola.
A informática na educação representa mais um suporte estruturante para a liberdade de conteúdo, pois na maioria das vezes ela possibilita muita interatividade; ninguém fica totalmente passivo diante dela, principalmente no que refere – se à rede mundial de computadores.
A pouco mais de uma década, quem não condições financeiras para pagar a publicação de uma simples poesia; precisava ser amigo de um diretor de jornal ou de uma editora para ter seu texto publicado. Hoje qualquer pessoa pode publicar seus a hora que quiser sem ter que pedir permissão a ninguém; aqui tomo a liberdade em citar meu blog pessoal. http://www.meuespacogeografico.blogspot.com.br, o qual há alguns textos meus postados.
Quanto ao estado brasileiro, como em todas as áreas, este dificulta o desenvolvimento científico e tecnológico através da omissão de uma legislação e uma regulamentação conservadora e sem objetividade; bem como a falta de investimentos nesse setor, principalmente no tecnológico educacional.
Considerações Finais: É importante enfatizar que o computador é apenas um instrumento tecnológico, muitas vezes produzido em outros países; porem a verdadeira tecnologia não pode ser comprado; ela é construída ou produzida pelas pessoas; no caso da escola deve construída por alunos e professores: nessa situação ambos só precisam de recursos técnicos, financeiros e pedagógicos. A popularização da Informática Educacional enfatizando inovação e divulgação o campo da autonomia tecnológica brasileira será bem maior.

Referências

AMANCIO, Rosilaene dos Santos. A Utilização da Informática Educativa no Ensino de Geografia.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/94-4.pdf

Informática na Educação. As aplicações dos recursos de informática na educação, uso da Internet, softwares educacionais.
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/informatica_educacao.htm
LOPES, José Junio. A Introdução da Informática no Ambiente Escolar.

MEDEIROS, Anderson Maciel Lima de. Banco de Dados Geográficos

MEIRA, Silvio. Inovação, educação, c.e.s.a.r, Porto Digital, Brasil... 2006 http://www.meira.com/
____________ O tamanho do PROBLEMA - inclusao digital http://www.meira.com/

PETRIN, Everton Cristi. Viabilidade da Informática na Educação Infantil.

PRETTO, Nelson. O uso da Informática na Escola. Especial: A Tarde

QUEMEL, Luiz Henrique Corrêa. A informática nas escolas. Suplemento Semanal: Informática & Telecomunicações. O Popular 1999.

RAMOS JÚNIOR, Antonio José Castro. A Utilização da Informática no Ensino de Geografia. Antonio José Castro Ramos Júnior Beatriz de Fátima Costa.
http://www.geografia.uema.br/re/2003nov/20ant.htm
SANTOS, Alissandra Alves dos. A importância da Informática na Educação Básica.

RIZZA, Cristina Maria Santos. Informática Educacional no Ensino de Geografia por Professores de Escolas Municipais de Uberlândia. Instituto de Geografia: Universidade Federal de Uberlândia – UFU. Uberlândia – MG 2009 (digitado)

SILVA, Thame Mariana da. Os desafios da informática na escola: a importância dos
softwares educativos no processo de ensino-aprendizagem. Instituto de Informática – Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia – GO– Brasil.

TEIXEIRA, Núbia Poliane Cardoso. Informática e Educação: Uma Reflexão Sobre Novas Metodolgias. Núbia Poliane Cardoso Teixeira e Alberto Einstein Pereira de Araujo http://www.hipertextus.net/volume1/artigo13-nubia-alberto.pdf





quinta-feira, 6 de março de 2014

REFLEXÕES SOBRE A INFORMÁTICA EDUCATIVA - IE

Por: José Raimundo Alves*

*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
  
Resumo: Este texto resulta da leitura de literatura referente sobre a Informática Educativa e seus desdobramentos para a sociedade. É resultado também das reflexões do autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada das questões relativas á aplicabilidade da informática na escola.
Este texto foi defendido como TCC do curso Informática Educativa da plataforma AVANTE.

Palavras Chaves: Conhecimento, Aprendizagem, Ensino, Informação.

Resumen: Este texto resulta de la lectura de la literatura sobre la informática de la educación y sus consecuencias para la sociedad. Es también el resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de la Geografía en la clase de educación básica. Su objetivo es proponer una concepción más dinámica y simplificada de las cuestiones relativas aplicabilidad de la informática en la escuela.
Este texto fue defendido como TCC en un curso de Informática Educativa de la plataforma AVANTE.

Palabras Claves: Conocimiento, Aprendizaje, Educación, Información.

Atualmente a educação brasileira passa por um grande desafio. Produzir um ensino de qualidade com inclusão digital através de uma Informática Educativa – IE. Do ponto de vista da contemporaneidade, a educação brasileira precisa responder aos anseios da Revolução Científica e Tecnológica – RCT. Não há como as escolas negarem a importância do computador na sociedade atual, pois de certa forma já somos uma sociedade digital, essa tecnologia está presente no nosso dia a dia no telefone, na televisão, nos tocadores de músicas, nos pontos de atendimento do comércio e dos bancos.
As escolas do Brasil; principalmente as públicas, costumam apresentar pelo menos um dos seguintes problemas de IE, falta de laboratório de informática, falta de técnicos para manutenção dos equipamentos de informática e falta de treinamento e formação continuada para o corpo docente, senão muitas vezes apresenta todos esses problemas ao mesmo tempo.
As primeiras experiências pedagógicas com o computador começaram na década de 1940 nos Estados Unidos. No Brasil essas experiências ocorreram nas décadas de 1970 e 1980. Uma base teórica interessante para o uso da IE é o Instrucionismo ou o Construcionismo; este primeiro, parte do ponto em que o computador já vem com a situação pedagógica pronta; enquanto o construcionismo que é derivado no construtivismo, induz o educando a interagir ativamente com o computador ou com programa em ação.
Mesmo com os problemas técnicos relatados no inicio desse texto; o uso do computador em sala de aula pode ajudar ao professor em amenizar os efeitos desses problemas técnicos como, por exemplo, a falta de laboratórios e dos meios de locomoção para as aulas de campo na disciplina de Geografia; pois possibilita a simulação de diversas situações problemas; e no caso da Geografia vem à exibição virtual de lugares, paisagens e espaços geográfico. Vale ressalta que a IE não é a solução de todos os problemas técnicos da escola.
O computador ou o laboratório de informática na escola não deve ser vistos apenas como mobílias domésticas ou objetos de valorização física da escola; mas como ferramentas que permitem uma interdisciplinaridade de conteúdos e uma multidisciplinaridade do trabalho dos professores. Deve ser visto também como um instrumento facilitador das questões sociais e de cidadania; tanto do aluno como do professor; fazendo assim uma escola mais dinâmica e eficaz.
A aprendizagem através de IE deve está relacionada aos aspectos mentais e celebrais do educando; ela proporciona o aperfeiçoamento dos próprios aspectos de cognição humana. Geralmente a melhor sistemática de aprendizagem em uma IE deve ser pautada em uma estrutura flexível. Não se deve apenas adotar uma tecnologia de IE com modelos externos; é interessante que a própria sociedade brasileira, incluindo os cientistas, a sociedade em geral; principalmente professores e alunos produzam essas tecnologias; a participação destes últimos é muito importante, pois permite a criação técnicas de IE condizente com a realidade socioeconômica de próprio espaço geográfico e ao mesmo tempo diminuem a resistência conservadora de alguns professores e presente também muitas vezes na cultura escolar em nível de algumas gestões as novas tecnologias.
Na prática pedagógica é bom que o professor compreenda que o computador pode ser uma ferramenta que auxilia bastante na leitura, pois por si só, ele obriga o aluno a ler e ter simultaneamente um raciocínio rápido sem ser cansativo. Daí a necessidade de preparação dos professores para lidarem com os computadores. No ambiente escolar o professor é quem primeiro deve ter contato com os computadores.
Todos os envolvidos no processo educacional devem ter um plano estratégico de desenvolvimento executor de sua IE para a função, a qual exerce na escola. O poder público e a sociedade deverá sempre apoiar essas iniciativas.
Uma sugestão aos professores de Geografia é utilizar programas computacionais voltadas para as áreas de imagens, gráficos, exposição, vídeos, áudios e internet. Nesta última pode – se trabalhar com conceitual e hiperlink em substituição a tradicional atividade da tempestade mental ou fazer uma adaptação desta com uma busca de conceitos na internet. Começar o trabalho com Cartografia Digital, SIG – Sistema de Informação Geográfica, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto são uma boa alternativa. Há ainda a opção de programas expositor de Slides, de imagens e vídeos para os temas relativos á paisagem geográfica ou aos lugares.
A IE para educação inclusiva pode ser também uma ferramenta muito útil, pois ela possibilita diversas interações entre ALUNO – ALUNO, ALUNO – PROFESSOR, PROFESSOR – PROFESSOR, TODOS – ESCOLA e ESCOLA – SOCIEDADE. Aqui há espaço cognitivo tanto para o lógico, não lógico e situação problema, assim por diante.
As tentativas que produzem acertos e erros na IE são estratégias cognitivas valiosas que dão muita segurança ao educando; um cuidado que, o professor deve tomar é não que aluno se vicie e não passe para etapas seguintes e avançadas de aprendizagem.
É importante enfatizar que através da IE é a forma mais barata e mais rápida para democratizar o conhecimento, nesse contexto diminui muito o monopólio do conhecimento; todos podem produzi-lo, ter acesso ou compartilhar em qualquer lugar ou momento; só dependerá da própria habilidade e disponibilidade técnica.
No Brasil grande de suas escolas no ofertam regularmente os conteúdos das novas tecnologias em sala de aula; porem na maioria dessas situações pode fazer alguma coisa; o primeiro passo sugerido é usar recursos de mídias mais simples e acessíveis tais como aparelhos de DVD/TV/PEN-DRIVE e telefones móveis. Para as escolas de ensino médio que ainda não tem a prática da cultura de novas tecnologias em seu cotidiano pode – se realizar eventos relacionados a tecnologias avançadas, entre eles: palestras, oficinas, feiras e exposições. Aos demais professores existem os tradutores, os simuladores em diversos segmentos das outras disciplinas são opções educacionais para os seus respectivos professores. Outra opção é iniciar um trabalho com quem já tem certa noção de informática; a escola comece com os professores que entende um pouco de informática e o professor comece o trabalho com os alunos que também entendem de computação; deve ser um trabalho estilo cooperação de monitoria ou de multiplicadores. Essa sugestão também é válida para o corpo técnico operacional e administrativo da escola. A construção ou elaboração de um projeto computacional e informacional para ser executado na escola também pode ser uma boa iniciativa.
Os paradigmas epistemológicos do conhecimento não ficam de fora da IE, pelo contrário, uns são criados e outros são quebrados. Assim sendo não há verdade absoluta e os dogmas também podem passar por determinadas reflexões. A própria IE possui muitas significações filosóficas e características históricas, pois ela é resultados de muitos desafios humanos.
Para a escola que não conseguir implantar a IE; caso ela consiga pelo menos desenvolver a cultura da tecnologia digital voltada para a educação; as possibilidades em obter bons resultados educacionais serão bem maiores. Na compreensão de VALENTE uma boa IE depende de quatro itens: o computador, o programa, o aluno e o professor; particularmente acrescento ainda: a dedicação do professor, o desejo de aprender do aluno, e o apoio institucional da escola. Isso tudo junto chama – se persistência e empenho de todos por uma IE produtiva e autônoma.
Um grupo que também é muito importante no contexto da escola dentro da IE são os funcionários do corpo administrativo, operacional e da gestão; quando eles também estão incluso nos programas das tecnologias modernas; a cultura digital de toda escola flui com mais rapidez e dinamismo.
Com relação ao aspecto histórico da IE no Brasil, uma ação governamental foi muito importante; foi à criação da SEI – Secretaria Especial de Informática, que associada a algumas universidades fomentaram algumas características nacionais a IE brasileira. Quanto aos programas de execução de IE, o Brasil já implantou diversos projetos e programas governamentais voltados para tecnologia de IE. Atualmente o principal programa governamental na área de IE é o PROINFO executado pelo MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO e auxiliado pelos NTEs – Núcleo de Tecnologia Educacional dos Estados, Municípios e Distrito Federal.
Considerações Finais: Uma IE não deve ser meramente uma ação pedagógica; também deve ser uma ação social que vá além da escola; sendo, também ações promovidas pelos meios produtivos (empresas) e a sociedade em geral.
A solução definitiva aos problemas presentes na compreensão da questão da Informática Educativa no momento não existe; talvez nunca haja. O que existe são estratégias colaborativas. Assim fica o desafio a todos num sentido de produzir uma educação de melhor qualidade para que possa modificar a estrutura socioeconômica do povo brasileiro.

Referências

Borges Neto, Hermínio. Suzana Maria Capelo Borges. O Papel da Informática Educativa no Desenvolvimento do Raciocínio Lógico. – UFC.

DUTRA, Guilherme de Oliveira. Em que medida a literatura sobre aprendizagem organizacional adota uma visão de substância ou de processo. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Porto, Abril 2004 (Digitado).

FERREIRA, Benedito J. P. Andrea Lilian M. da Costa, Gilberto Silva Carvalho, Francy dos Santos Fernandes. Anais do XXVII do Congresso da SBC – Sociedade Brasileira de Computação. Rio de Janeiro, 2007.

Nascimento, João Kerginaldo Firmino do. Informática aplicada à educação. MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - PROFUNCIONÁRIO: Curso Técnico para os Funcionários da Educação. Técnico em Multimeios Didáticos. Brasília: Universidade de Brasília, 2007.

MORAES, Maria Cândida. Informática Educativa no Brasil: um pouco de história... Em Aberto, Brasília, ano 12, n.57, jan./mar. 1993.

ROSA, Ana Carolina Pereira da Silva. Práticas pedagógicas, tecnologias digitais e concepções de conhecimento: construindo portos ou roteiros de viagem? Anais Eletrônicos: 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação: redes sociais e aprendizagem Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação

VALENTE, José Armando. Diferentes usos do Computador na Educação. Núcleo de Informática Aplicada à Educação - NIED/UNICAMP.


VEIGA, Marise Schmidt. Computador e Educação? Uma ótima combinação. Petrópolis – 2001.