José Raimundo Alves*
*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
Resumo: Este texto é o resultado da leitura
de literatura referente a informática na educação e seus desdobramentos para a
sociedade. É o resultado também das reflexões do autor na vivência de docente
de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais
dinâmica e simplificada das questões relativas á aplicabilidade da informática
na escola. Também tem como o objetivo desmitificar os problemas da informática
na sala de aula.
Palavras Chaves: Conhecimento,
Aprendizagem, Ensino, Informação, Tecnologia.
Resumen:
Este texto es el resultado de la lectura de la literatura sobre la tecnología
de la informática en la educación y sus impactos en la sociedad. Es también el
resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de
la geografía en la educación básica. Su objetivo es sugerir un mayor dinamismo
y simplificado sobre las cuestiones relativas a la aplicabilidad de las computadoras
en la escuela de enseñanza. Es también el objetivo es desmitificar los problemas
de las computadoras en la clase.
Palabras Claves: Conocimiento, Aprendizaje, Educación, Información, Tecnología.
A partir dos anos
de 1990 o Brasil houve diversas mudanças no campo tecnológico, as quais
modificaram profundamente a sociedade. No campo educacional a escola não
conseguiu acompanhar integralmente essas mudanças.
Ao lado dessa
situação aparece a globalização socioeconômica que provoca diversas mudanças
estratégicas, tecnológicas e no mercado de reserva tecnológica do Brasil.
A tríade ser
humano, computador e educação podem ser uma boa parceria para construir uma
sociedade mais justa e menos desigual. Desde que o computador não seja apenas
uma ferramenta mercadologia e de exibição.
No uso da
informática na educação se deve levar em consideração o perfil social e
cognitivo do educando de acordo com a faixa etária; bem como a habilidade de
seus educadores com as novas tecnologias. Entretanto deve – se evitar os
extremos defendidos por muitos profissionais; sejam os conservadores ou os
altamente inovadores; onde os primeiros apostam totalmente no fracasso da
informática educacional e estes últimos acreditam que os computadores
resolverão todos os problemas da escola.
A criação de
uma parceria envolvendo professores e alunos que já possuem certo grau de
habilidade com a informática pode ser um bom ponto de partida para desenvolver
uma boa informática educacional; desde que essa parceria tenha como objetivo
auxiliar ou motivar os professores que tenham dificuldades com informática e os
alunos que tenham dificuldade de aprendizagem.
Uma grande
vantagem da informática; é que ela pode aplicada a qualquer matéria escolar; no
caso da Geografia servem para aguçar as curiosidades pertinentes da própria
Geografia em temas como globalização, cartografia, espaço e rede geográfica,
entre outras situações... Ficando assim um ensino bastante dinâmico tanto para
o aluno quanto para o professor. Outra sugestão ao ensino de Geografia é a
utilização de mapas conceituais, pois eles sugerem temas e textos auxiliares à
compreensão de uma temática central, respondendo a proposta de conceitos chaves
do conhecimento geográfico. A grande vantagem do mapa conceitual é que ele pode
ser executado na internet de um simples celular pré-pago, pois é baseado em
link eletrônico.
É importante salientar que uma ação pedagógica
baseada na informática terá um melhor resultado; se ela produzir um determinado
conforto ao aluno e ao professor.
O
desenvolvimento de uma pedagogia e de uma didática computacional baseada nas
características sociais e culturais dos brasileiros também é um fator
relevante. A introdução da cultura computacional a partir da história das
tecnologias e da globalização pode ser um ponto de partida interessante para
conceber uma boa educação computacional.
Num país como
o Brasil, em que o professor anda extremamente sobre carregado de trabalho; não
é nada ruim esse professor utilizar – se dos benefícios provenientes da
informática e da internet para melhorar a qualidade de seu trabalho e a sua
própria qualidade de vida.
O histórico
da informática brasileira começou como questão militar na década de 1960;
marcado principalmente com as Forças Armadas da Marinha; na década de 1970/80
passou a ser uma questão econômica; nesse contexto entra a questão dos mercados
de reservas e a partir da década de 1990 vem o aperfeiçoamento dos programas
institucionais de informática educacional: exemplo: PRONINFE e PROINFO. Mesmo
assim o país ainda tem uma relativa dependência no setor de inovação
tecnológica.
A capacitação
computacional do professor também é muito importante; porem não é necessário
que o mesmo seja um especialista em informática. A sua convivência com os
computadores e a disposição em aprender informática talvez seja mais
importante. É importante compreender que aqui não se está sugerindo o fim da
formação continuada, pois esta ainda continua mais no campo da escola, mesmo
porque no Brasil há graves problemas com relação à formação dos professores;
entretanto o foco ou formato das atuais formações continuadas precisam ser repensados,
pois em muitas delas os formadores estão objetivadas em criticar negativamente
os professores, e este, assim como os alunos estão na realidade necessitando de
estímulos. Ter formações continuadas em formações continuadas reflexivas em
tecnologia na educação pode ser bem interessante.
Em momentos
passados, trabalhar com informática na educação; precisava – se fazer uma
justificativa perante a escola e a sociedade. Atualmente a sociedade só não
aceita; como também valoriza a inclusão desse tema na educação de seus filhos.
A inclusão
digital geralmente transforma – se em inclusão social; pois torna todos iguais
em relação ao acesso do conhecimento e as oportunidades da vida. É por exemplo:
uma pessoa cadeirante que fica em pé de igualdade a um atleta olímpico.
Como as
demais áreas do conhecimento, a informática na educação também deve ser
contextualizada com a realidade social da escola; isso é ter uma concepção que
ela vai desde o telefone celular, a televisão até o laboratório de informática
da escola.
A informática
na educação representa mais um suporte estruturante para a liberdade de
conteúdo, pois na maioria das vezes ela possibilita muita interatividade;
ninguém fica totalmente passivo diante dela, principalmente no que refere – se à
rede mundial de computadores.
A pouco mais
de uma década, quem não condições financeiras para pagar a publicação de uma
simples poesia; precisava ser amigo de um diretor de jornal ou de uma editora
para ter seu texto publicado. Hoje qualquer pessoa pode publicar seus a hora
que quiser sem ter que pedir permissão a ninguém; aqui tomo a liberdade em
citar meu blog pessoal. http://www.meuespacogeografico.blogspot.com.br,
o qual há alguns textos meus postados.
Quanto ao
estado brasileiro, como em todas as áreas, este dificulta o desenvolvimento
científico e tecnológico através da omissão de uma legislação e uma
regulamentação conservadora e sem objetividade; bem como a falta de
investimentos nesse setor, principalmente no tecnológico educacional.
Considerações Finais: É importante enfatizar que o
computador é apenas um instrumento tecnológico, muitas vezes produzido em
outros países; porem a verdadeira tecnologia não pode ser comprado; ela é
construída ou produzida pelas pessoas; no caso da escola deve construída por
alunos e professores: nessa situação ambos só precisam de recursos técnicos,
financeiros e pedagógicos. A popularização da Informática Educacional
enfatizando inovação e divulgação o campo da autonomia tecnológica brasileira
será bem maior.
Referências
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da Informática Educativa no Ensino de Geografia.
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