sexta-feira, 28 de março de 2014

MINERAIS E ROCHAS: SUAS LIMITAÇÕES

José Raimundo Alves
*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA

São encontradas na crosta terrestre; dependendo do estado físico e da composição a serem considerado também são encontrados no manto e no núcleo. Entretanto o homem só tem acesso com mais facilidade a esses recursos na crosta terrestre. Os minerais conjuntamente com as rochas se renovam através do ciclo das rochas dentro de um tempo geológico, o qual é muito maior que tempo cronológico da história humana; sendo nessa ótica, um recurso natural esgotável.
Se compararmos o surgimento das grandes jazidas dos minerais metálicos na superfície (crosta) terrestre na era proterozoica a aproximadamente 2,5 bilhões de anos com o surgimento do homem no período quaternário da era cenozoica entre 1000000 e 11000 anos atrás; tem – se uma diferença de tempo geológico aproximado de 2,4 bilhões de anos. Comparando também o momento geológico do surgimento humano com o do surgimento das reservas dos minérios energéticos do carvão mineral e do petróleo há também uma grande diferença de tempo geológico, o primeiro surgiu no período carbonífero da era paleozoica a aproximadamente 300 milhões de anos; enquanto que o segundo surgiu no período jurássico da era mesozoica entre 205 e 142 milhões de anos atrás. Nessa lógica a diferença de tempo geológico do carvão mineral e o surgimento do homem é superior a 206 milhões; com o petróleo a diferença é superior a 142 milhões de anos.
Analisando de maneira simples a apropriação humana sobre esses recursos após a Revolução Industrial é possível perceber que capacidade produtiva da natureza não consegue acompanhar essa apropriação antrópica. Daí a necessidade em se adotar um uso racional desses recursos.
É importante enfatizar que na visão de químico profissional o carvão mineral e o petróleo não são minérios e sim compostos orgânicos, isto é, originado de seres vivos; vegetais e animais soterrados.

Referências

GRIMES,  Wenderson. Aulas do Curso Geologia LEARNCAFE

 

REBOUÇAS, Fernando. Recursos naturais não renováveis



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quinta-feira, 20 de março de 2014

NOVOS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA INFORMÁTICA

José Raimundo Alves*

*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA

Resumo: Este texto é o resultado da leitura de literatura referente a informática na educação e seus desdobramentos para a sociedade. É o resultado também das reflexões do autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada das questões relativas á aplicabilidade da informática na escola. Também tem como o objetivo desmitificar os problemas da informática na sala de aula.

Palavras Chaves: Conhecimento, Aprendizagem, Ensino, Informação, Tecnologia.

Resumen: Este texto es el resultado de la lectura de la literatura sobre la tecnología de la informática en la educación y sus impactos en la sociedad. Es también el resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de la geografía en la educación básica. Su objetivo es sugerir un mayor dinamismo y simplificado sobre las cuestiones relativas a la aplicabilidad de las computadoras en la escuela de enseñanza. Es también el objetivo es desmitificar los problemas de las computadoras en la clase.

Palabras Claves: Conocimiento, Aprendizaje, Educación, Información, Tecnología.

A partir dos anos de 1990 o Brasil houve diversas mudanças no campo tecnológico, as quais modificaram profundamente a sociedade. No campo educacional a escola não conseguiu acompanhar integralmente essas mudanças.
Ao lado dessa situação aparece a globalização socioeconômica que provoca diversas mudanças estratégicas, tecnológicas e no mercado de reserva tecnológica do Brasil.
A tríade ser humano, computador e educação podem ser uma boa parceria para construir uma sociedade mais justa e menos desigual. Desde que o computador não seja apenas uma ferramenta mercadologia e de exibição.
No uso da informática na educação se deve levar em consideração o perfil social e cognitivo do educando de acordo com a faixa etária; bem como a habilidade de seus educadores com as novas tecnologias. Entretanto deve – se evitar os extremos defendidos por muitos profissionais; sejam os conservadores ou os altamente inovadores; onde os primeiros apostam totalmente no fracasso da informática educacional e estes últimos acreditam que os computadores resolverão todos os problemas da escola.
A criação de uma parceria envolvendo professores e alunos que já possuem certo grau de habilidade com a informática pode ser um bom ponto de partida para desenvolver uma boa informática educacional; desde que essa parceria tenha como objetivo auxiliar ou motivar os professores que tenham dificuldades com informática e os alunos que tenham dificuldade de aprendizagem.
Uma grande vantagem da informática; é que ela pode aplicada a qualquer matéria escolar; no caso da Geografia servem para aguçar as curiosidades pertinentes da própria Geografia em temas como globalização, cartografia, espaço e rede geográfica, entre outras situações... Ficando assim um ensino bastante dinâmico tanto para o aluno quanto para o professor. Outra sugestão ao ensino de Geografia é a utilização de mapas conceituais, pois eles sugerem temas e textos auxiliares à compreensão de uma temática central, respondendo a proposta de conceitos chaves do conhecimento geográfico. A grande vantagem do mapa conceitual é que ele pode ser executado na internet de um simples celular pré-pago, pois é baseado em link eletrônico.
 É importante salientar que uma ação pedagógica baseada na informática terá um melhor resultado; se ela produzir um determinado conforto ao aluno e ao professor.
O desenvolvimento de uma pedagogia e de uma didática computacional baseada nas características sociais e culturais dos brasileiros também é um fator relevante. A introdução da cultura computacional a partir da história das tecnologias e da globalização pode ser um ponto de partida interessante para conceber uma boa educação computacional.
Num país como o Brasil, em que o professor anda extremamente sobre carregado de trabalho; não é nada ruim esse professor utilizar – se dos benefícios provenientes da informática e da internet para melhorar a qualidade de seu trabalho e a sua própria qualidade de vida.
O histórico da informática brasileira começou como questão militar na década de 1960; marcado principalmente com as Forças Armadas da Marinha; na década de 1970/80 passou a ser uma questão econômica; nesse contexto entra a questão dos mercados de reservas e a partir da década de 1990 vem o aperfeiçoamento dos programas institucionais de informática educacional: exemplo: PRONINFE e PROINFO. Mesmo assim o país ainda tem uma relativa dependência no setor de inovação tecnológica.
A capacitação computacional do professor também é muito importante; porem não é necessário que o mesmo seja um especialista em informática. A sua convivência com os computadores e a disposição em aprender informática talvez seja mais importante. É importante compreender que aqui não se está sugerindo o fim da formação continuada, pois esta ainda continua mais no campo da escola, mesmo porque no Brasil há graves problemas com relação à formação dos professores; entretanto o foco ou formato das atuais formações continuadas precisam ser repensados, pois em muitas delas os formadores estão objetivadas em criticar negativamente os professores, e este, assim como os alunos estão na realidade necessitando de estímulos. Ter formações continuadas em formações continuadas reflexivas em tecnologia na educação pode ser bem interessante.
Em momentos passados, trabalhar com informática na educação; precisava – se fazer uma justificativa perante a escola e a sociedade. Atualmente a sociedade só não aceita; como também valoriza a inclusão desse tema na educação de seus filhos.
A inclusão digital geralmente transforma – se em inclusão social; pois torna todos iguais em relação ao acesso do conhecimento e as oportunidades da vida. É por exemplo: uma pessoa cadeirante que fica em pé de igualdade a um atleta olímpico.
Como as demais áreas do conhecimento, a informática na educação também deve ser contextualizada com a realidade social da escola; isso é ter uma concepção que ela vai desde o telefone celular, a televisão até o laboratório de informática da escola.
A informática na educação representa mais um suporte estruturante para a liberdade de conteúdo, pois na maioria das vezes ela possibilita muita interatividade; ninguém fica totalmente passivo diante dela, principalmente no que refere – se à rede mundial de computadores.
A pouco mais de uma década, quem não condições financeiras para pagar a publicação de uma simples poesia; precisava ser amigo de um diretor de jornal ou de uma editora para ter seu texto publicado. Hoje qualquer pessoa pode publicar seus a hora que quiser sem ter que pedir permissão a ninguém; aqui tomo a liberdade em citar meu blog pessoal. http://www.meuespacogeografico.blogspot.com.br, o qual há alguns textos meus postados.
Quanto ao estado brasileiro, como em todas as áreas, este dificulta o desenvolvimento científico e tecnológico através da omissão de uma legislação e uma regulamentação conservadora e sem objetividade; bem como a falta de investimentos nesse setor, principalmente no tecnológico educacional.
Considerações Finais: É importante enfatizar que o computador é apenas um instrumento tecnológico, muitas vezes produzido em outros países; porem a verdadeira tecnologia não pode ser comprado; ela é construída ou produzida pelas pessoas; no caso da escola deve construída por alunos e professores: nessa situação ambos só precisam de recursos técnicos, financeiros e pedagógicos. A popularização da Informática Educacional enfatizando inovação e divulgação o campo da autonomia tecnológica brasileira será bem maior.

Referências

AMANCIO, Rosilaene dos Santos. A Utilização da Informática Educativa no Ensino de Geografia.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/94-4.pdf

Informática na Educação. As aplicações dos recursos de informática na educação, uso da Internet, softwares educacionais.
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/informatica_educacao.htm
LOPES, José Junio. A Introdução da Informática no Ambiente Escolar.

MEDEIROS, Anderson Maciel Lima de. Banco de Dados Geográficos

MEIRA, Silvio. Inovação, educação, c.e.s.a.r, Porto Digital, Brasil... 2006 http://www.meira.com/
____________ O tamanho do PROBLEMA - inclusao digital http://www.meira.com/

PETRIN, Everton Cristi. Viabilidade da Informática na Educação Infantil.

PRETTO, Nelson. O uso da Informática na Escola. Especial: A Tarde

QUEMEL, Luiz Henrique Corrêa. A informática nas escolas. Suplemento Semanal: Informática & Telecomunicações. O Popular 1999.

RAMOS JÚNIOR, Antonio José Castro. A Utilização da Informática no Ensino de Geografia. Antonio José Castro Ramos Júnior Beatriz de Fátima Costa.
http://www.geografia.uema.br/re/2003nov/20ant.htm
SANTOS, Alissandra Alves dos. A importância da Informática na Educação Básica.

RIZZA, Cristina Maria Santos. Informática Educacional no Ensino de Geografia por Professores de Escolas Municipais de Uberlândia. Instituto de Geografia: Universidade Federal de Uberlândia – UFU. Uberlândia – MG 2009 (digitado)

SILVA, Thame Mariana da. Os desafios da informática na escola: a importância dos
softwares educativos no processo de ensino-aprendizagem. Instituto de Informática – Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia – GO– Brasil.

TEIXEIRA, Núbia Poliane Cardoso. Informática e Educação: Uma Reflexão Sobre Novas Metodolgias. Núbia Poliane Cardoso Teixeira e Alberto Einstein Pereira de Araujo http://www.hipertextus.net/volume1/artigo13-nubia-alberto.pdf





quinta-feira, 6 de março de 2014

REFLEXÕES SOBRE A INFORMÁTICA EDUCATIVA - IE

Por: José Raimundo Alves*

*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
  
Resumo: Este texto resulta da leitura de literatura referente sobre a Informática Educativa e seus desdobramentos para a sociedade. É resultado também das reflexões do autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada das questões relativas á aplicabilidade da informática na escola.
Este texto foi defendido como TCC do curso Informática Educativa da plataforma AVANTE.

Palavras Chaves: Conhecimento, Aprendizagem, Ensino, Informação.

Resumen: Este texto resulta de la lectura de la literatura sobre la informática de la educación y sus consecuencias para la sociedad. Es también el resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de la Geografía en la clase de educación básica. Su objetivo es proponer una concepción más dinámica y simplificada de las cuestiones relativas aplicabilidad de la informática en la escuela.
Este texto fue defendido como TCC en un curso de Informática Educativa de la plataforma AVANTE.

Palabras Claves: Conocimiento, Aprendizaje, Educación, Información.

Atualmente a educação brasileira passa por um grande desafio. Produzir um ensino de qualidade com inclusão digital através de uma Informática Educativa – IE. Do ponto de vista da contemporaneidade, a educação brasileira precisa responder aos anseios da Revolução Científica e Tecnológica – RCT. Não há como as escolas negarem a importância do computador na sociedade atual, pois de certa forma já somos uma sociedade digital, essa tecnologia está presente no nosso dia a dia no telefone, na televisão, nos tocadores de músicas, nos pontos de atendimento do comércio e dos bancos.
As escolas do Brasil; principalmente as públicas, costumam apresentar pelo menos um dos seguintes problemas de IE, falta de laboratório de informática, falta de técnicos para manutenção dos equipamentos de informática e falta de treinamento e formação continuada para o corpo docente, senão muitas vezes apresenta todos esses problemas ao mesmo tempo.
As primeiras experiências pedagógicas com o computador começaram na década de 1940 nos Estados Unidos. No Brasil essas experiências ocorreram nas décadas de 1970 e 1980. Uma base teórica interessante para o uso da IE é o Instrucionismo ou o Construcionismo; este primeiro, parte do ponto em que o computador já vem com a situação pedagógica pronta; enquanto o construcionismo que é derivado no construtivismo, induz o educando a interagir ativamente com o computador ou com programa em ação.
Mesmo com os problemas técnicos relatados no inicio desse texto; o uso do computador em sala de aula pode ajudar ao professor em amenizar os efeitos desses problemas técnicos como, por exemplo, a falta de laboratórios e dos meios de locomoção para as aulas de campo na disciplina de Geografia; pois possibilita a simulação de diversas situações problemas; e no caso da Geografia vem à exibição virtual de lugares, paisagens e espaços geográfico. Vale ressalta que a IE não é a solução de todos os problemas técnicos da escola.
O computador ou o laboratório de informática na escola não deve ser vistos apenas como mobílias domésticas ou objetos de valorização física da escola; mas como ferramentas que permitem uma interdisciplinaridade de conteúdos e uma multidisciplinaridade do trabalho dos professores. Deve ser visto também como um instrumento facilitador das questões sociais e de cidadania; tanto do aluno como do professor; fazendo assim uma escola mais dinâmica e eficaz.
A aprendizagem através de IE deve está relacionada aos aspectos mentais e celebrais do educando; ela proporciona o aperfeiçoamento dos próprios aspectos de cognição humana. Geralmente a melhor sistemática de aprendizagem em uma IE deve ser pautada em uma estrutura flexível. Não se deve apenas adotar uma tecnologia de IE com modelos externos; é interessante que a própria sociedade brasileira, incluindo os cientistas, a sociedade em geral; principalmente professores e alunos produzam essas tecnologias; a participação destes últimos é muito importante, pois permite a criação técnicas de IE condizente com a realidade socioeconômica de próprio espaço geográfico e ao mesmo tempo diminuem a resistência conservadora de alguns professores e presente também muitas vezes na cultura escolar em nível de algumas gestões as novas tecnologias.
Na prática pedagógica é bom que o professor compreenda que o computador pode ser uma ferramenta que auxilia bastante na leitura, pois por si só, ele obriga o aluno a ler e ter simultaneamente um raciocínio rápido sem ser cansativo. Daí a necessidade de preparação dos professores para lidarem com os computadores. No ambiente escolar o professor é quem primeiro deve ter contato com os computadores.
Todos os envolvidos no processo educacional devem ter um plano estratégico de desenvolvimento executor de sua IE para a função, a qual exerce na escola. O poder público e a sociedade deverá sempre apoiar essas iniciativas.
Uma sugestão aos professores de Geografia é utilizar programas computacionais voltadas para as áreas de imagens, gráficos, exposição, vídeos, áudios e internet. Nesta última pode – se trabalhar com conceitual e hiperlink em substituição a tradicional atividade da tempestade mental ou fazer uma adaptação desta com uma busca de conceitos na internet. Começar o trabalho com Cartografia Digital, SIG – Sistema de Informação Geográfica, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto são uma boa alternativa. Há ainda a opção de programas expositor de Slides, de imagens e vídeos para os temas relativos á paisagem geográfica ou aos lugares.
A IE para educação inclusiva pode ser também uma ferramenta muito útil, pois ela possibilita diversas interações entre ALUNO – ALUNO, ALUNO – PROFESSOR, PROFESSOR – PROFESSOR, TODOS – ESCOLA e ESCOLA – SOCIEDADE. Aqui há espaço cognitivo tanto para o lógico, não lógico e situação problema, assim por diante.
As tentativas que produzem acertos e erros na IE são estratégias cognitivas valiosas que dão muita segurança ao educando; um cuidado que, o professor deve tomar é não que aluno se vicie e não passe para etapas seguintes e avançadas de aprendizagem.
É importante enfatizar que através da IE é a forma mais barata e mais rápida para democratizar o conhecimento, nesse contexto diminui muito o monopólio do conhecimento; todos podem produzi-lo, ter acesso ou compartilhar em qualquer lugar ou momento; só dependerá da própria habilidade e disponibilidade técnica.
No Brasil grande de suas escolas no ofertam regularmente os conteúdos das novas tecnologias em sala de aula; porem na maioria dessas situações pode fazer alguma coisa; o primeiro passo sugerido é usar recursos de mídias mais simples e acessíveis tais como aparelhos de DVD/TV/PEN-DRIVE e telefones móveis. Para as escolas de ensino médio que ainda não tem a prática da cultura de novas tecnologias em seu cotidiano pode – se realizar eventos relacionados a tecnologias avançadas, entre eles: palestras, oficinas, feiras e exposições. Aos demais professores existem os tradutores, os simuladores em diversos segmentos das outras disciplinas são opções educacionais para os seus respectivos professores. Outra opção é iniciar um trabalho com quem já tem certa noção de informática; a escola comece com os professores que entende um pouco de informática e o professor comece o trabalho com os alunos que também entendem de computação; deve ser um trabalho estilo cooperação de monitoria ou de multiplicadores. Essa sugestão também é válida para o corpo técnico operacional e administrativo da escola. A construção ou elaboração de um projeto computacional e informacional para ser executado na escola também pode ser uma boa iniciativa.
Os paradigmas epistemológicos do conhecimento não ficam de fora da IE, pelo contrário, uns são criados e outros são quebrados. Assim sendo não há verdade absoluta e os dogmas também podem passar por determinadas reflexões. A própria IE possui muitas significações filosóficas e características históricas, pois ela é resultados de muitos desafios humanos.
Para a escola que não conseguir implantar a IE; caso ela consiga pelo menos desenvolver a cultura da tecnologia digital voltada para a educação; as possibilidades em obter bons resultados educacionais serão bem maiores. Na compreensão de VALENTE uma boa IE depende de quatro itens: o computador, o programa, o aluno e o professor; particularmente acrescento ainda: a dedicação do professor, o desejo de aprender do aluno, e o apoio institucional da escola. Isso tudo junto chama – se persistência e empenho de todos por uma IE produtiva e autônoma.
Um grupo que também é muito importante no contexto da escola dentro da IE são os funcionários do corpo administrativo, operacional e da gestão; quando eles também estão incluso nos programas das tecnologias modernas; a cultura digital de toda escola flui com mais rapidez e dinamismo.
Com relação ao aspecto histórico da IE no Brasil, uma ação governamental foi muito importante; foi à criação da SEI – Secretaria Especial de Informática, que associada a algumas universidades fomentaram algumas características nacionais a IE brasileira. Quanto aos programas de execução de IE, o Brasil já implantou diversos projetos e programas governamentais voltados para tecnologia de IE. Atualmente o principal programa governamental na área de IE é o PROINFO executado pelo MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO e auxiliado pelos NTEs – Núcleo de Tecnologia Educacional dos Estados, Municípios e Distrito Federal.
Considerações Finais: Uma IE não deve ser meramente uma ação pedagógica; também deve ser uma ação social que vá além da escola; sendo, também ações promovidas pelos meios produtivos (empresas) e a sociedade em geral.
A solução definitiva aos problemas presentes na compreensão da questão da Informática Educativa no momento não existe; talvez nunca haja. O que existe são estratégias colaborativas. Assim fica o desafio a todos num sentido de produzir uma educação de melhor qualidade para que possa modificar a estrutura socioeconômica do povo brasileiro.

Referências

Borges Neto, Hermínio. Suzana Maria Capelo Borges. O Papel da Informática Educativa no Desenvolvimento do Raciocínio Lógico. – UFC.

DUTRA, Guilherme de Oliveira. Em que medida a literatura sobre aprendizagem organizacional adota uma visão de substância ou de processo. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Porto, Abril 2004 (Digitado).

FERREIRA, Benedito J. P. Andrea Lilian M. da Costa, Gilberto Silva Carvalho, Francy dos Santos Fernandes. Anais do XXVII do Congresso da SBC – Sociedade Brasileira de Computação. Rio de Janeiro, 2007.

Nascimento, João Kerginaldo Firmino do. Informática aplicada à educação. MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - PROFUNCIONÁRIO: Curso Técnico para os Funcionários da Educação. Técnico em Multimeios Didáticos. Brasília: Universidade de Brasília, 2007.

MORAES, Maria Cândida. Informática Educativa no Brasil: um pouco de história... Em Aberto, Brasília, ano 12, n.57, jan./mar. 1993.

ROSA, Ana Carolina Pereira da Silva. Práticas pedagógicas, tecnologias digitais e concepções de conhecimento: construindo portos ou roteiros de viagem? Anais Eletrônicos: 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação: redes sociais e aprendizagem Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação

VALENTE, José Armando. Diferentes usos do Computador na Educação. Núcleo de Informática Aplicada à Educação - NIED/UNICAMP.


VEIGA, Marise Schmidt. Computador e Educação? Uma ótima combinação. Petrópolis – 2001.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

REFLEXÕES SOBRE A CARTOGRAFIA ATUAL

José Raimundo Alves*


*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
geografopi@oi.com.br
professorraimundommm@gmail.com


Resumo: Este texto resulta da leitura de literatura referente sobre a Cartografia Atual e seus desdobramentos para a sociedade. É resultado também das reflexões do autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada do conhecimento cartográfico. Este trabalho foi defendido como TCC do curso de Cartografia da plataforma AVANTE.

Palavras Chaves: Conhecimento, Cartografia, Ensino, Saberes.

Resumen: Este texto resulta de la lectura de la literatura actual sobre cartografía y sus consecuencias para la sociedad. También es el resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de la Geografía en la clase de educación básica. Su objetivo es proponer una concepción más dinámica y simplificada del conocimiento cartográfico.  Este trabajo tambien fue defendido como TCC en un curso de Cartografía de la plataforma AVANTE.

Palabras Claves: Conocimiento, Cartografía, Educación, experiencia

Na atualidade o conhecimento cartográfico está passando por diversas mudanças, seja a Cartografia prática ou na Cartografia escolar. Nesse contexto surge então o que chamamos de Cartografia Digital; na qual os dados cartográficos apresentam – se no formato digital; é uma Cartografia muito mais dinâmica, isto é, sua atualização é muito mais rápida. Essa Cartografia também é um produto da Revolução Técnico – Científico – Informacional; ela não determina o fim da Cartografia Tradicional; pois esta passa a ter um papel de referência primária de pesquisa, que serão os documentos guardados em museus e arquivos de documentação histórica.
Quanto à utilidade diária as pessoas continuam utilizando a Cartografia quando fazem uma busca de localização em um GPS – Sistema de Posicionamento Global do carro, num dispositivo móvel como, por exemplo, um tablet ou no Google Earth do computador, entre outros. Já em relação aos conceitos definidos pela Cartografia Clássica; eles continuam presentes na Cartografia Digital; quando usamos uma ampliação (zoom) de imagem cartográfica no tablet; está aplicando – se uma operação de escala cartográfica ou quando deslocamos uma imagem cartográfica para cima, para baixo, para direita ou esquerda no Google Earth estamos utilizando o conceito de Coordenada Geográfica e ao mesmo tempo pode se utilizar o conceito de fuso horário; nesse caso vale o deslocamento direito – esquerdo, que equivale ao deslocamento leste – oeste ou vice versa.
A questão da estrutura atual da Cartografia aparece o Sensoriamento Remoto e o Geoprocessamento, o primeiro produz imagens através de satélites e algumas vezes através de radares, o segundo através de programas de computadores faz o processamento de dados e aplica os mesmos na produção cartográfica, surgindo então a ortocartografia, que são os mapa e cartas prontos corrigidos os possíveis erros que estavam presentes no Sensoriamento Remoto antes de aplicar o Geoprocessamento.
A Cartografia não dispensa a investiga da Literatura Cartográfica; sendo a partir dela a busca de muito de seus conceitos tantos interpretativos quantos os de aplicabilidade.
Os saberes do aluno relativos a noções socioespaciais podem ser pontos de partida do aluno dentro do processo de aprendizagem cartográfica. Os saberes do Professor, pois este tem um saber próprio de si mesmo, que não está presente em nenhum livro ou academia; sempre que possível deve ser também considerado no processo ensino – aprendizagem; é uma atividade que pode – se tornar uma experiência muito produtiva. Talvez, aparecerá alguém que vai contestar que não é científico. É importante entender que aprendizagem cartográfica é mais importante que a própria cientificidade cartográfica proposta em uma sala de aula de Educação Básica. Entretanto o aluno estará a compreender o conhecimento cartográfico. Caso esse aluno decida ser um profissional do ramo da Cartografia não terá muita dificuldade em aprender a Cartografia Científica. É importante enfatizar que esta última veio da anterior.
Conceitos espaciais, tais como bioma, relevo, hidrografia, ocupação humana; os quais estão presentes em disciplinas como, por exemplo: Biologia, Economia, Geografia, História e Sociologia podem auxiliar professores e alunos na produção e compreensão dos trabalhos cartográficos.
Um instrumento tecnológico que já é bastante comum em muitas escolas brasileiras; são os mapas digitais que estão presentes em dispositivos móveis (tablet, Smartphone, celulares), tem um manuseio muito habitual sobre eles.
Os professores mais experientes, muitas vezes tendem a praticar um ensino baseado somente na historicidade cartográfica. Uma maneira muito interessante para sair desse habitual, é participar de cursos extensivos de capacitação e atualização voltados para a Cartografia. Vale também curso da área de computação gráfica ou de projetos; eles também podem fornecer mais conceitos relativos à compreensão da dinâmica cartográfica; principalmente os que referem – se à Cartografia Digital.
A utilização de uma síntese cartográfica nas aulas do Ensino Médio, também pode ser interessante, desde que seja para preceder debates e trabalhos de pesquisas através de mapas conceituais. Aqui o uso da internet torna o trabalho ainda melhor.
Uma estratégia bem interessante é sugerir aos alunos que utilizem conceitos geométricos apreendidos nas aulas de matemática; caso o professor de Geografia tenha alguma dificuldade, ele poderá então fazer uma parceria com o professor de Matemática; pode – se ainda o mesmo participar de uma oficina de ou de um minicurso de Geometria básica; lembrando sempre que o professor de Geografia não deve substituir o professor de Matemática e vice versa. Essa parceria pode ainda ser somada ao trabalho do professor de Arte.
No Brasil os conceitos e as definições regionais da Cartografia Escolar geralmente estão voltados para os grandes centros do espaço brasileiro. O que existe de fato em relação a todos os municípios brasileiros são as informações oficiais de órgãos, tais como o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e no âmbito estadual a SEPLAN – Secretaria de Planejamento. Nesse contexto, uma sugestão é que o professor ou um grupo de professores transformem esses dados que geralmente são mais quantitativos em informações educativas; nesse caso vale também a participação dos professores das mais diversas matérias, como por exemplo: Filosofia, Arte, Língua Portuguesa e as demais.
Feito o trabalho; essa produção cartográfica poderá ser publicada através de um livro ou em página de internet; o blog de internet costuma ser mais rápido e barato.
Quanto ao ensino de Geografia a Cartografia é um conhecimento independente que ao lado da Paisagem possibilita grande visibilidade ao espaço geográfico.
A maneira como a escola brasileira se apresenta, termina sendo uma barreira negativa ao ensino de Cartografia, pois não tem laboratório de Cartografia com um técnico cartográfico. Os laboratórios de informáticas seriam uma boa solução inicial a esse problema; mas o funcionamento deles e a presença permanente do técnico em informática não existem.  
Por fim retomando os conceitos e definições relativas ao Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. O primeiro refere – se a uma tecnologia que a partir de sensores acoplados em satélites artificiais captam imagens terrestres. O segundo refere – se à utilização de técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento das informações geográficas e por consequência das cartográficas. O geoprocessamento está aliado a siglas como: SIG – Sistema de Informação Geográfica, Geoinformática e SBC – Sociedade Brasileira de Computação. Aparecem ainda os ortofotomapas as ortofotocartas, que são produtos finais do Geoprocessamento e do Sensoriamento Remoto.

Consideração Final: A solução definitiva aos problemas presentes na compreensão da Cartografia no momento não existe; talvez nunca haja. O que existe são estratégias auxiliadoras.


Referências

FARIA, Caroline. Sensoriamento Remoto. http://www.infoescola.com/cartografia/sensoriamento-remoto/
OLIVEIRA, Adriano Rodrigo. Geografia e Cartografia Escolar: o que sabem e como ensinam professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental? Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n.3, p.<81- 2008.="" dez.="" o:p="" set="">



domingo, 2 de fevereiro de 2014

UM QUEBRA – CABEÇA SOBRE A HISTÓRIA DA TERRA

Por: José Raimundo Alves*

O nome planeta tem como significado o termo vagabundo; no caso da terra podemos dizer astro que vadia pelo universo isto é, um astro sem rumo. Saturno não é o único planeta que possui anéis. Do ponto de vista geológico a Terra é um planeta bastante turbulento, que indiretamente ela surgiu a mais de 10 bilhões de anos, quando uma nuvem cósmica colidiu com uma estrela. Devemos lembrar que o tempo é linear na dimensão local; enquanto que no universo ele é alinear e, está ligado ao espaço e a velocidade. Com a ajuda de um relógio atômico é possível provar que o tempo é relativo; com isso tecnicamente pode-se viajar no tempo.
O espaço é um conjunto de pontos de orientação e a 15 milhões de anos atrás, o universo começou a sua expansão. Havia uma alta densidade de radiação. O começo do mundo era só luz, a qual virou matéria. O hidrogênio e o Hélio são os primeiros elementos formados no universo.
Existe uma grande distância entre a história humana e a evolução da terra, as estrelas são colapsos de nuvens interestelares, sob o efeito de gravidade. Nesse sentido entra também a fusão nuclear. O sol se autofabrica. A dinâmica do sol é semelhante a uma implosão. Durante as implosões formam – se os elementos mais pesados e que são produzidos nas explosões breves. O sol e todos seus planetas surgiram mais ou menos em mesmo tempo. Ele começou com um casulo de gás e poeira composta por grãos do tamanho de um décimo de um mícron de átomo de carbono, hidrogênio, oxigênio...
A terra não é um fragmento do sol. Ela é oriunda de um elemento chamado deutério; que nesse processo relativamente é um meio frio. Nesse caso os planetas são originados da parte mais externa da nebulosa. Enquanto que o sol é oriundo da parte interna dessa mesma nebulosa. No nascimento do sistema solar os átomos mais pesados que o hidrogênio e hélio constituem apenas 1% de todo seu material. Os átomos são ejetados da explosão das estrelas e depois eles se ligam uns aos outros. No sistema solar todos os planetas e o sol giram em um mesmo sentido de rotação e sua matéria tem uma tendência a reunir – se na forma de disco. Isso torna possível explicar porque o sistema solar tem a forma de disco ou elíptica como também é chamada.
As estrelas muito grandes são muito instáveis. O universo geralmente é composto por três tipos de objetos: os redondos, os achatados e os retorcidos. Os primeiros não sofrem muitas colisões, os segundos estão em colisões ou próximos ao buraco – negro e os últimos já estão no momento pós – colisões.
Apesar de ser achatada, a Terra não apresenta anéis para forma seu disco porque faltou material em seu início; pois é um planeta que se formou também por acumulação de fragmentos. A formação da Terra e do sistema solar é o resultado da contração de uma nebulosa, que ao terminar essa contração o sol tornou – se menos luminoso; porque ocorreu uma grande perda de energia. Paralelo ao resfriamento do sol formou – se pequenos grãos, os quais vão dar origem a objetos de 500 metros a 1km de dimensão; sendo eles os ancestrais dos atuais planetas. Esses objetos evoluem para os chamados planetesimais. A colisão destes últimos vão formar os embriões dos planetas, sendo eles resultados da fragmentação ou aglutinação dos planetesimais. Os embriões dos planetas apresentam um tamanho em torno de 1000 Km. Assim como os outros planetas a terra formou – se de colisões não muito fortes. A terra ainda é bombardeada por colisões. De um disco de gás a forma do planeta atual, com um tempo de 100000 a 200000 anos; sendo que a terra é contemporânea do sol, isto é, ambos têm a mesma idade. Nem todos os discos de nuvens estelares transformaram – se em planetas; alguns estão em forma de detritos ou asteroides e cometas.
Mesmo sendo muito grande, o planeta Júpiter não pode ser considerada uma estrela; pois o total de sua massa é muito pequeno em relação a qualquer estrela. Os cometas são formados muito distantes do sol, são frios e voláteis; enquanto que os asteroides são formados mais próximos do sol, sendo refratários e de tempos em tempos colidem com os planetas.
O formato terrestre (aparência) atual é resultado da formação do núcleo e da estrutura de camadas, tais como o manto e a litosfera e a atmosfera. A 600 milhões de anos novamente a Terra passa por profundas mudanças, o céu ficou azul, os oceanos tornou – se azul esverdeado, a lua e as estavam visíveis a olho desarmado. Era o fim do éon Pré – Cambriano e o início do éon denominado de Fanerozoico, o qual é subdividido em eras chamadas de: Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica. Já o calor da terra não está relacionado ao calor do sol; pois esse calor é oriundo das colisões, contrações e de sua radioatividade. Em um longuíssimo prazo a terra poderá resfriar – se, pois ela continua a perder energia. Em sua fusão; os elementos mais pesados; tais como o ferro e o níquel vão para o interior do planeta e os elementos mais leves como o alumínio e o silício que forma a crosta terrestre. A composição terrestre apresentam seguintes componentes:

Elementos
Percentual
Ferro
Oxigênio
Silício
Magnésio
Outros
35%
30%
15%
13%
7%

O núcleo da terra é inacessível; nele há uma alta temperatura e uma grande pressão. Por exemplo, um neutrino gasta oito milhões de anos para deslocar – se do centro ao exterior da terra. Enquanto isso, da superfície terrestre ao sol o neutrinos só gasta oito minutos. É também no núcleo da que é originado o magnetismo; porem a polarização magnética ocorre nos extremos da rotação do planeta; o ferro é o principal material responsável por esse magnetismo; bem como ação energética do próprio núcleo; essa explicação é bastante simples; quando compara – se a Terra a um dínamo.
O manto é uma camada da Terra, que num mecanismo semelhante a uma convecção renova constantemente a crosta terrestre; e num passado geológico esse foi muito mais intenso; ele é uma camada intermediária pastosa entre o núcleo e a crosta terrestre; a sua temperatura está em torno de 5000°C e uma profundidade média de 2900 Km. O manto é também responsável pela formação do vulcanismo, de grande parte dos fenômenos geomorfológicos continentais e das dorsais oceânicas. Ao passo que se aproxima da crosta, a fusão do magma é maior, porque apesar da diminuição da temperatura, ocorre também à diminuição da pressão tanto à atmosférica, quanto a pressão da gravitacional terrestre.
A crosta terrestre; no caso a formação dos continentes deu – se através da emersão do magma sobre os oceanos e do resfriamento dessa lava, que é o magma fora do manto; inicialmente formou – se as ilhas dispersas por todo globo terrestre; elas imergiam no magma outras vezes, chocavam – se umas com as outras e posteriormente formaram os continentes. Estes, em seu início tinha em média uma espessura litosférica de 10 Km e eram em torno de 200 placas tectônicas (continentes); atualmente existem 12 grandes placas tectônicas com uma espessura litosférica de aproximadamente 150km. Enquanto que acontecia o resfriamento da parte interna da Terra; o resfriamento de sua parte externa passa a depender das características atmosféricas; principalmente da quantidade de metano e do gás carbônico; pois estes gases são responsáveis pelo efeito estufa; o qual deu a possibilidade para o surgimento das condições necessárias à vida complexa na Terra.
Mesmo sólida, a crosta terrestre flutua sobre o manto devido a sua espessura; é muito fina em relação a todas as camadas internas da Terra; como também a composição geológica; pois são compostas por materiais bem mais leves que os materiais do manto e do núcleo. Nas primeiras eras formaram – se continentes incandescentes e oceanos ardentes; são os fenômenos furiosos de formação da Terra. Na sua origem a terra não tinha atmosfera; a camada atmosférica terrestre formou – se a partir da desgaseificação através das rochas, da crosta terrestre e o vulcanismo. Por isso a atmosfera terrestre é chamada de camada secundária. Quanto à água; esta pode ter vindo através da desgaseificação do planeta e dos cometas de gelos que passaram pela atmosfera terrestre.
Abordando a questão dos continentes terrestres, estes passaram por um momento evolutivo em que existia apenas um único continente que foi denominado de Pangeia, e por força do magma e um fenômeno chamado de Deriva Continental, ocorreu à fragmentação do Pangeia; quanto à Deriva Continental. Entende – se como o movimento magmático que dar origem a placa tectônica; ela fornece explicação como os continentes estão se afastando ou aproximando – se; bem como a formação do assoalho oceânico e os movimentam, um empurrando o outro e ao mesmo tempo fazendo um movimento de renovação geológica, onde de um lado da placa tectônica ocorre uma abducção (levantamento) e do outro lado dessa mesma placa acontece a subducção (afundamento) tectônica e as primeiras colisões continentais ocorreram a aproximadamente 300 milhões de anos. Os oceanos também são contribuintes para os deslocamentos dos continentes, abrem e fecham entre – si, isto é, quando aumenta de tamanho, outro diminui. Os oceanos atuais são bem mais jovens que os continentes; ante deles já existiram outros oceanos; o Pacifico é o mais antigo deles tem aproximadamente 200 milhões de anos.  É importante enfatizar que os atuais continentes não passam de pedaços da pangeia; e quando existia a pangeia só existia um único oceano, que era chamado de Pantalassa e o mar de Tétis, que ficava em um golfo, que posteriormente separava o supercontinente Laurásia do outro supercontinente Gondwana. E logo após a formação da litosfera e dos continentes terrestres; tem a formação das bacias sedimentares e a formação de três substâncias energéticas importantes para o a sociedade atual; que o carvão mineral, o gás natural e o petróleo. O primeiro se forma em função do soterramento um pouco lento de grandes florestas, principalmente no período carbonífero na era paleozoica e em alguns casos no período jurássico; já na era mesozoica. O segundo tem um processo semelhante à formação do carvão mineral; só de maneira rápida. E o terceiro ocorre em função da deposição de restos faunísticos (animais), principalmente de plânctons no fundo de lagos, mares e oceanos. Este último tem sua formação datada do período cretáceo na era mesozoica.
Existem definições diferentes para os mares; para os geógrafos, o mar é extensão aquática menor e com menos salinidade que os oceanos. Para os geólogos, corresponde a uma extensão aquática que deve sobrepor à crosta (composição de silício e magnésio = SIMA) oceânica. Assim os mares são mais antigos que os oceanos; geralmente eles desaparecem ou transformam – se em oceanos. Os oceanos são dinâmicos; de acordo com os movimentos tectônicos, eles estão em constantes expansões ou estão diminuindo de tamanho. Os lagos atuais indicam que já foram cobertos por geleiras se derretimento ocorreu a aproximadamente há 15000 anos. A salinidade dos mares isolados que nunca tiveram contatos com os oceanos vem da dissolução das rochas. Tantas as áreas de intensas atividades vulcânicas quanto as inundáveis são humanamente atraentes, pois oferece solos mais férteis as atividades agrícolas.
            As eras e os períodos geológicos mais antigos são mais longos porque a ciência tem muita dificuldades para encontrar fatos evolutivos que permitem dividir as eras em espaço de tempo menor; só a era Cenozoica apresenta mais informações; pois elas são mais recentes.
No final do período Permiano a Terra foi afetado intensas atividades vulcânicas, as quais provocaram uma redução drástica da vida na Terra, onde, esses vulcões emitiram uma grande quantidade de cinzas e gases nocivos aos seres vivos, e por consequência eles impediam a entrada de raios solares importantes para a vida na Terra e até mesmo provocando uma alta queda de temperatura atmosférica terrestre; marcando, portanto o fim da era Paleozóica. Iniciando assim a era Mesozóica com seus três períodos: Triásico, Jurássico e o Cretáceo; é nessa era que aparece os grandes répteis chamados dinossauros. Foi na era Mesozoica que a Pangeia se dividiu em dois supercontinentes: Laurásia e Gondwana. A era Mesozoica foi também marcada pelo surgimento dos dinossauros; é nessa mesma era que ocorre a sua extinção. Há evidências que vários fatores tenha contribuído para essa extinção, porem dois deles são marcantes: a grande quantidade de erupções vulcânicas e principalmente a queda de meteoritos; estes considerados fatores primários, que contribuíram para a mudança ambiental e a ausência de alimentos e oxigênios para os dinossauros. As evidencias desses meteoritos foram os achados de irídio, metal raro na Terra; mas abundantes em asteroides e também de fragmentos de quartzos que violentamente choques com materiais provenientes de meteoritos. As consequências desses fenômenos duraram por umas dezenas de milhares de anos; sendo esse momento comparado a uma noite de 10000 anos. É, portanto o fim da predominância dos dinossauros e da era secundária (Mesozoica); e a partir vem o surgimento dos mamíferos numa era terciária chamada de Cenozoica, a qual é subdividida em dois períodos: o Terciário e Quaternário este último muito curto, e que tanto a era cenozoica e período quaternário ainda estão em curso. Do ponto de vista geológico o período terciário também está em curso.
Quanto às evidências da relação continente – clima – período/era – localização; pode haver certo descompasso, pois os continentes sempre estiveram em constantes movimentos; isso significa que uma unidade geológica atualmente situada em uma região tropical, pode ter de uma região polar e vice – versa. Existe ainda a questão dos movimentos epirogenéticos (soerguimento ou abaixamento de blocos) e orogenéticos (choques e afastamento de blocos).
As montanhas são fenômenos geomorfológicos formados a partir de colisões de unidades geológicas. A cordilheira dos Andes é um bom exemplo de formação montanhosa a partir de colisões; ela é formada a partir da colisão da placa tectônica sul-africana com a placa de nazca. Sua relação de altitude relativa; a que é medida a partir da base ao topo (cume), com a profundidade é de 1/7, isto é, a cada 100m de elevação, corresponde a 700m de profundidade. Geralmente as montanhas não passam de 9000m de altitude; porque as próprias ações naturais não permitem, principalmente as ações erosivas. O centro de uma grande montanha tende a ser estável, pois o seu crescimento e os fenômenos tectônicos deslocam – se para os arredores dessa montanha. Quando uma montanha coberta por uma espessa camada glacial sofre um aquecimento, acontece um soerguimento da unidade geológica, isso porque ela perde peso e a densidade diminui em relação ao magma. Os Alpes atuais não foram habitados pelos dinossauros; os Alpes formaram bem depois da extinção dos dinossauros. Quanto ao desaparecimento do mediterrâneo, há incertezas; é uma de diversas placas tectônicas; grandes e pequenas. O Himalaia é resultado do choque da placa indiana com a euro asiática e apresenta uma idade de aproximadamente de 55 milhões de anos; essas evidências não observadas somente em fósseis; mas também em materiais inorgânicos, como por exemplo, o calcário. É uma unidade geológica que já foi mais elevada; que continua rebaixando – se através dos fenômenos geomorfológicos. A placa indiana encolhe a uma média de 2cm por ano e o continente australiano poderá unir – se ao continente eurasiático ou mesmo desaparece sob o Himalaia. No caso da América do Sul existem evidências que grande parte da placa tectônica de nazca; principalmente a continental, esteja sob ou unida à cordilheira dos Andes.
Vale ressaltar que as bordas de placas tectônicas formam cadeias montanhosas, pois na ausência delas aparecem as fossas de afastamento dessas placas. Em relação às laterais das placas, não há choques tectônicos; mas há movimentos de deslocamentos para outras direções ou sentidos oposto; nessas laterais ocorrem os terremotos. Os locais desses movimentos são denominados de falhas geológicas. Elas podem ser continentais ou submarinas. Quanto às frequências e as previsões dos terremotos o homem ainda não conseguiu desenvolver nenhum sistema de análise que seja totalmente confiável para prever o momento que vai acontecer um terremoto. A medição da intensidade da magnitude de um terremoto é feita através de escalas. A mais conhecida delas é a escala Richter, que apresenta uma graduação que vai de zero a nove. As magnitudes até três são imperceptíveis aos sentidos humanos. Não se tem o conhecimento total de todas as falhas geológicas do mundo; situação que reduziria muitos prejuízos humanos. As placas frias deslocam – se mais rápidas que as placas quentes; as primeiras estão em movimentos descendentes rumo ao interior da Terra; as últimas estão em movimentos ascendentes rumo ao exterior do planeta, é o processo de formação e renovação das rochas. A água não interfere tanto na dinâmica das placas; ela contribui mais para o resfriamento das placas tectônicas. As “gargantas” (cânions) geomorfológicas são formadas em estruturas geológicas que soergueram e com isso a força da água dos rios desloca as rochas de seu curso.
            Por ser perto do sol, o planeta terra não conservou os gases primitivo do hidrogênio e do hélio. A terra possui pouco hidrogênio livre; a maior parte desse elemento está presente nas moléculas de substâncias; como a água (H2O) ou do metano (CH4). Durante a sua evolução a atmosfera terrestre poderá modificar-se e a exemplo de marte; um dia a terra poderá perder sua camada atmosférica. O cálcio é uma substância importante para a absorção de parte do carbono da atmosfera; contribuindo então para o equilíbrio térmico da atmosfera. Os recifes são bons exemplos dessa absorção do carbono, pois eles formam rochas do tipo carbonatos; constituindo a evidencia que onde existir grande quantidade de carbonatos, em um determinado momento evolutivo foi coberto por mares ou por oceanos. É incorreto afirmar que as florestas equatoriais são os pulmões do mundo. Os planctos apresenta uma contribuição muito maior no processo de renovação da atmosfera terrestre.
A terra já foi em diversos momentos uma “bola de neve”, isto é, foi coberta de gelo; são as chamada glaciações; elas aconteceram em ciclo glaciais que vão de intervalos de 10000 a 400000 anos. Entre as causas dessas glaciações estão: o movimento de rotação da terra; mais rápido ou mais lento; a órbita terrestre; mais próximo ou mais distantes do sol, ou a própria inclinação do eixo de rotação terrestre. Ciclo glaciais maiores e mais a vida na Terra chega a desaparecer. Atualmente estamos num ciclo interglacial de 30000, dos quais já passamos por 12 anos, faltam 18000; mas essa previsão é baseada na lógica natural do planeta e não nas ações do homem. A terra é um “corpo vivo” que constantemente perde e recebe material. No seu início o seu movimento de rotação era em torno de 10 horas, pois era um movimento mais rápido do o atual.
A lua, satélite natural terrestre, assim como o sol também é contemporânea do planeta terra; sendo formada perto da terra, porém não é um pedaço da terra; talvez ela tenha originada a partir dos planetesimais. Tanto a lua como a terra há uma relação mútua de influência; a lua influencia no controle do movimento de rotação terrestre e ao mesmo tempo ambas se deformam. Quanto ao tamanho do movimento de rotação lunar; é de aproximadamente 28 dias o mesmo período de translação lunar; por isso em um determinado ponto da terra tem sempre a mesma visão da lua. Com relação aos efeitos das marés; eles tanto podem ser provocados pela lua; quanto pelo sol. A lua recebe mais ação gravitacional do sol que da terra; mas como o sol também exerce força sobre a terra, acaba ocorrendo um equilíbrio ou mesmo uma neutralização de forças e assim a lua permanece um satélite natural da terra; há evidencias que um dia um dia a lua poderá separar definitivamente da terra. O movimento de translação lunar tenderá ser maior que os atuais 28 dias. E não eclipse solar total; pois a lua é muito menor que o sol e a terra. As principais forças que agem sobre a terra são: as interações fortes e fracas; eletromagnéticas e gravitacionais. As forças externas (outros astros) ao planeta tem pouca ação sobre a terra; porém não pode – se desmerecer a importância histórica de todos os astros visíveis para a humanidade e própria compreensão do planeta.
A visão espacial (céu) em cada planeta e bastante diferente e a maioria dos planetas possui uma camada gasosa e magnética denominada de magnosfera com a função de conservar a dinâmica interna da atmosfera de cada planeta; essa proteção geralmente é maior nas áreas tropicais dos respectivos planetas e consequentemente menos intensa em seus polos.
A existência de vida em Marte no passado dependerá da confirmação de existência de fósseis; é um planeta que possui uma estrutura de massa muito instável; pois os átomos evaporam constantemente. Já na Terra, é possível que a primeira forma de vida tenha vindo da “sopa química”, a qual apresenta às substâncias necessárias a vida. Essas evidencias se dão através da existência de seres vivos que habitam as zonas mais profundas dos oceanos e que são seres que nutrem – se da energia oriunda do interior da Terra e da solução sulfurosa presente nas ações do manto terrestre; sendo que esses seres suportam altas temperaturas. A 3,5 bilhões de anos pelo menos as algas azuis já existiam. O magnésio e o ferro são dois elementos químicos importantes para a vida na Terra; o primeiro para a produção de clorofila no vegetais; o segundo para a hemoglobina nos animais. Mas a grande explosão de vida na Terra se deu a aproximadamente 600 milhões de anos atrás, final da era Pré – Cambriana e o início da era Fanerozoica; é o surgimento dos seres de estrutura biológica complexa.  O primeiro período da era Fanerozoica; como também da era Paleozoica é denominada de Período Cambriano, o qual durou aproximadamente 300 milhões de anos.
            No primeiro bilhão de anos do surgimento do sistema solar a terra sofreu tanto impactos de meteoritos que até hoje existem as marcas na superfície terrestre e na superfície lunar.
            As galáxias Via láctea e Andrômeda se fundirão; estrelas desaparecerão e novas estrelas surgirão no universo.
A aventura humana na Terra; onde o homem é um grande transformador ambiental, inicialmente com as atividades primárias através do extrativismo, da agricultura e da pecuária; posteriormente veio a urbanização, sendo este último causador dos maiores impactos sobre os recursos naturais, pois a urbanização incluiu o consumismo; que é um fator devastador para os recursos natura is. O desaparecimento de espécies vivas e o surgimento de novas são fenômenos normais na dinâmica evolutiva do planeta Terra. O que marca negativamente nessa situação é o aceleramento da extinção de muitas espécies num período muito curto e que são causados por atividades humanas.
A água é um dos recursos naturais que mais tem sentido os efeitos impactantes das atividades socioeconômicas, seja a superficial, a subterrânea, a marítima e/ou oceânica. Sabe – se que os rios e lagos são extremamente frágeis perante a ação do homem; os oceanos e mares são mais resistentes; mesmo assim eles já apresentam diversos problemas ambientais, como por exemplo, a redução de sua capacidade pesqueira.
            Devido à super exploração, os níveis aquáticos dos lençóis freáticos estão baixando; a causa desse exaurimento é devido à explosão demográfica ocorrida no século XX.
Os problemas ambientais sobre os lençóis aquáticos subterrâneos também são questões importantes a serem analisadas; pois neles a água leva mais de 1000 anos para passar, isto é, completar seu ciclo de renovação.
A agricultura é a atividade econômica que mais consome água; nesse caso a produção agrícola significa agregar valor econômico á água; fato que torna a água um motivo de disputa geopolítica e de mercado.  Do séc. XIX até o momento atual essa atividade econômica aumentou muito a sua capacidade de produção; porem há indícios que biologicamente ela já não apresenta perspectiva de mais produção, principalmente a agricultura de ponta. Tudo indica que absolutamente ainda não faltará água no planeta; mesmo porque o problema da água está, mas relacionado à sua distribuição sobre o globo terrestre, mas poderá ocorrer uma redução de gás oxigênio, pois a queima de carbonetos retira esse gás transformando – o em gás carbônico. A grande emissão desse último intensificará o efeito estufa, que consequentemente o derretimento das geleiras acarretando então graves consequências socioeconômicas para grande parte do mundo; como por exemplo, a população asiática, as populações litorâneas e os povos andinos. 
Quanto às florestas contemporâneas; estas são importantes no controle das inundações e na retirada de carbono da atmosfera; contribuindo conjuntamente com as algas marinhas para a renovação atmosférica.
Grandes mudanças na dinâmica natural na Terra; nem apontam possibilidades de reversão. Entretanto se o homem já causou muitos danos à natureza, talvez, mas do que deveria. Já surgem algumas esperançosas para uma reconciliação ambiental, principalmente aquelas relacionadas às reflexões e debates em diversos níveis mundiais.

* Professor de Geografia da Rede de Ensino do Estado do Maranhão.

BIBLIOGRAFIA

BRAHIC, André. A Mais Bela História da Terra: As Origens de Nosso Planeta e os Destinos do Homem. André Brahic, Paul Tapponnier, Lester R. Brow, Jacques Girardon; tradução de Caio Meira. - Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

LA GEOGRAFIA DE LATINOAMERICA: Espacio Humano y Espacio Natural


Por:
José Raimundo Alves
Curso: Español Básico/AVANTE

1     INTRODUCIÓN

                        Conocer las características de la geografía latinoamericana es muy importante, principalmente para los brasileños; pues el Brasil es un país que hace divisa con varias naciones que hablan la lengua española.
Este trabajo tiene como su principal objetivo presentar algunas características geográficas del Espacio Latinoamericano. Es un trabajo con aspectos muy descriptivos.
                        Este texto fue defendido como TCC en un curso de Español Básico de la plataforma AVANTE.

2 EL ESPACIO LATINOAMERICANO
Formada a partir de la colonización española, portuguesa y francesa, con la predominancia de las dos primeras; la América Latina es un espacio con una cultura fantástica; pero el continente  latinoamericano presenta muchos paisajes naturales.
Los principales países latinoamericanos son:
País
Capital
La nacionalidad
Argentina
Buenos Aires
Argentino(a)
Brasil
Basilia
Brasileño(a)
Bolivia*
La Paz/Sucre
Boliviano(a)
Chile
Santiago de Chile
Chileno(a)
Colombia
Bogotá
Colombiano(a)
Costa Rica
San José
Costarricense
Cuba
La Habana
Cubano(a)
Ecuador
Quito
Ecuatoriano(a)
El Salvador
San Salvador
Salvadoreño
Guatemala
Ciudad de Guatemala
Guatemalteco
Haití
Puerto Príncipe
Haitiano
Honduras
Tegucigalpa
Hondureño
México
México D. F.
Mexicano
Nicaragua
Managua
Nicaragüense
Panamá
Panamá
Panameño
Paraguay
Asunción
Paraguayo(a)
Perú
Lima
Peruano
República Dominicana
Santo Domingo
Dominiqués
Venezuela
Caracas
Venezolano
Uruguay
Montevideo
Uruguayo(a)
Observación: La Bolivia es un país que presenta dos capitales

2.1 EL ESPACIO HUMANO
                            La población latinoamericana se originó de los pueblos europeos, africanos y los indígenas; pero también hay la participación de los asiáticos. Pero dos lenguas son predominante en Latinoamérica: el idioma español y el idioma portugués; aunque este último es solo hablado en Brasil, lo que corresponde a mas de 40% de la población latinoamericana. La lengua francesa también es hablado por algunos pueblos latinoamericanos, en ese caso por ejemplo tenemos los habitantes de Guyana Francesa y los habitantes del Haití.

1.1.1     LA CULTURA
                            El pueblo latinoamericano tiene una cultura bastante diversificada y con muchas tradiciones. Es una cultura marcada por muchas diferencias y al mismo tiempo también está marcada por las similitudes. Esta cultura combina las tradiciones pre – colombinas, españolas, portuguesas, africanas y francesas. Es un pueblo alegre que le encanta cantar y bailar. Ejemplo: el tango en la Argentina y el carnaval en el Brasil o la música del Caribe, que es también una música muy alegre.

1.1.2     LA SOCIEDAD
                            La sociedad latinoamericana es muy compleja, pues se originó de otros pueblos; principalmente de los africanos, los europeos y los indígenas. Es una sociedad llena de contradicciones; donde por ejemplo se confunde la democracia con el autoritarismo. Pero son sociedades que se dicen democráticas y republicanas. Esas repúblicas son todas presidenciales, la excepción se hace a Cuba, que es una república que se basa en el comunismo. Del punto de vista político, en las últimas décadas la sociedad latinoamericana tiene pasada por varios cambios.
                            Mientras la población, es compuesta por aproximadamente 550 millones de personas, siendo así la cuarta población del mundo, solo es superada por Europa, África y Asia.

1.1.3     LA ECONOMIA
                            En América Latina se identifican los siguientes tipos de agricultura: la agricultura de subsistencia o de la familia y la agricultura comercial, que puede ser también llamada de agricultura de exportación. Generalmente la agricultura de exportación es estructurada en el monocultivo.
                            En relación a la industria latinoamericana, los países mayor grado de industrialización son: Argentina, Brasil y México, pero es una industrialización de tipo tardía; que ocurrió en el siglo XX durante la primera y segunda Guerra Mundial. 
                            Actualmente la América Latina ha pasado por cambios profundos en su economía, principalmente en que se refiere a la formación de los bloques económicos y políticos o de gobiernos.
Ø  Mercosur: El Mercado Común del Sur es un bloque económico compuesto por los siguientes países: Argentina, Brasil, Paraguay, Venezuela y Uruguay. Pero hay otros que integran al Mercosur tal cómo países asociados, siendo ellos: Bolivia, Chile, Colombia, Ecuador y Perú. Es un bloque en que hay una facilidad de circulación de mercancías entre los países. En el Mercosur posible la circulación de sus ciudadanos.
Ø  MCCA: El Mercado Común Centroamericano es un bloque económico que está integrado por los siguientes países de Centroamérica: Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras y Nicaragua. El MCCA fue mucho importante para el fin de los conflictos en América Central.
Ø  Unasur: La Unión de Naciones suramericanas corresponde a una comunidad de doce países de la América del Sur; que tiene el objetivo en hacer la integración de los países miembro en las áreas económicas, sociales y políticas. También se espera una mayor coordinación y cooperación en los sectores educativos, culturales, estructurales, energéticos, científicos, financieros y sociales.
Ø  Alba: La Alternativa Bolivariana para las Américas fue criada en el año de 2006. Es una institución que se basa en la ideología de Simón Bolívar, esta pretende ser una alternativa para los países de América Latina y del Caribe en relación a Alca – Área de Libre Comercio de las Américas.

1.1.4     LOS PROBLEMAS SOCIALES
 Las desigualdades sociales tienen causada mucha corrupción para el pueblo latinoamericano. Es un continente que sufre la falta de competitividad de negocios y relativa a tecnología; eso  ocurre debido la agresividad de lo capitalismo internacional. El desarrollo humano también es un gran problema para los latinoamericanos, principalmente aun que se refiere a la educación, generación de renta y salude.

2.2 EL ESPACIO NATURAL
                            Es un continente que se encuentra en el hemisferio occidental; significa que está ubicado en el oeste de Greenwich. Está atravesada por el trópico de cáncer y por el trópico de capricornio.
La mayor parte de sus tierras se encuentra en el hemisferio sur. Casi su totalidad de lo continente latino americano se encuentra en la zona intertropical.

2.2.1 RELIEVE
                            Su relieve es formado por llanuras, cadenas montañosas, mesetas y valles. Los Andes son la mayor y más compleja cadena montañosa de la América Latina. Su situación geográfica queda en el oeste de la América del Sur. Mientras que las llanuras y las mesetas están dispuestas al este del continente. Las llanuras y las mesetas son muy encontradas en el Brasil.

2.2.2 CLIMA
                            Por ser un continente de alta latitudes. El clima de la América Latina se presenta en diversos tipos como por ejemplo: el clima polar, el clima montañoso, el clima templado, el clima subtropical, el clima tropical, el clima ecuatorial, el clima semiárido y el clima desierto. Esa gran variación climática se debe a la disposición del continente de norte a sur del globo.  Las áreas con el clima semiárido están entre las áreas más pobladas del mundo.

2.2.3 VEGETACIÓN
                            Debido a sus variaciones climáticas, geomorfológicas y edafológicas. Hay una gran diversidad vegetal en el continente latinoamericano. Habiendo entonces las siguientes formaciones vegetales: cerrado, estepas, selva ecuatorial amazónica, selva tropical, arbustos, enredaderas, helechos, líquenes, musgos y cactus. La selva amazónica es la mayor selva tropical del mundo.

2.2.4 LA HIDROGRAFÍA

1.1.4.1   Río Patuca, río Magdalena, río Amazonas, río Orinoco, río Paraná, río Paraguay, río Uruguay, río Bravo y río Grijalva. Hay también el Océano Atlántico y Océano Pacífico. En Latinoamérica hay pocos lagos; los principales lagos son: Lago de los Patos en Brasil y el Lago Titicaca situado entre Perú y Bolivia. La cuenca del río Amazonas es la mayor cuenca hidrográfica del mundo. La mayoría de estos ríos fluyen de oeste a este.

2.2.5 LOS PROBLEMAS AMBIENTALES
                          Los problemas ambientales de la América Latina se originan de la agricultura, industrialización, del crecimiento de la población y de la urbanización. Estas actividades económicas y factores humanos tienen causado cambio climático, deforestación y la destrucción de los ríos. Debido a las intensas prácticas agrícolas y mineras ya hay un fuerte proceso de desertificación causado por el hombre.

3 CONCLUSIÓN
                          Llega la conclusión que la América Latina es formada por un pueblo que es compuesto por varias naciones. No hay como describir los latinoamericanos sobre la base de un único punto de vista. Se esto ocurre se puede tener puntos de vistas con prejuicios en relación a este pueblo.
REFERENCIAS
FARIA, Caroline. América Latina

FREITAS, Eduardo de. Economia da América Latina http://www.brasilescola.com/geografia/economia-da-america-latina.htm

__________________ A Industrialização da América Latina http://www.mundoeducacao.com/geografia/a-industrializacao-america-latina.htm