Caros Leitores:
Neste ano, conseguir fazer duas grandes criações. A publicação de meus dois diários de bordo; A ROTA SUL DO BRASIL E A ROTA PIAUÍ E A SERRA DA CAPIVARA. Aparentemente estas obras podem me fornecer um novo rumo em minha vida. Gostei muito desta experiência. São pequenos livros, más foram produzidos com as melhores intenções. É convite que faço todos vocês a me seguirem numa aventura turista que vivi com intensidade.
Sites dos livros.
https://www.clubedeautores.com.br/book/237432--ROTA_SUL_DO_BRASIL#.WigXA-lKs8o
https://www.clubedeautores.com.br/book/242318--ROTA_PIAUI_E_A_SERRA_DA_CAPIVARA#.WigW4ulKs8o
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
OS DESAFIOS DA SOCIEDADE COMTEMPORANEA FRENTE À CIBERCULTURA
OS
DESAFIOS DA SOCIEDADE COMTEMPORANEA FRENTE À CIBERCULTURA
Por: José Raimundo Alves
professorraimundommm@gmail.com
RESUMO
Este
texto tem como objetivo a conclusão do curso Cibercultura da plataforma eletrônica
AVANTE. É baseado em leitura de livros, artigos e concepções do próprio autor;
bem como a sua experiência profissional da educação e da vivencia com a
tecnologia educacional.
Palavras
chaves: Tecnologia – Educação – Sociedade – Transformações
- Realidade
RESUMEN
Este artículo tiene como
objetivo la conclusión del curso Cibercultura de la plataforma electrónica
AVANTE. Está basada en lectura de libros, artículos y concepciones de propio
autor; bien como su experiencia profesional con la educación y la vivencia con
la tecnología educativa.
Palabras claves: Tecnología – Educación – Sociedad – Transformaciones –
Realidad.
INTRODUÇÃO
A realização deste
trabalho se deu em função da necessidade de mais aprimoramento meu
aprimoramento profissional; bem com uma tentativa de ter melhores e mais
iniciativas pedagógicas em sala de aula e ter mais fundamentos na realização de
um TCC de minha pós-graduação. Ele tem também a função de tornar os termos
relativos á cibercultura; mais didáticos e simples a todas as pessoas. É um
trabalho bibliográfico que aposta na tentativa de repensar a linearidade das
construções humanas; sejam elas materiais ou imateriais. O seu objetivo é
tornar um tema de compreensão simples com diferentes entendimentos, mas que
todos sejam bem fundamentados.
DESENVOLVIMENTO
O século XXI, é o
período em quem mais ocorreram as maiores transformações provocado pela
humanidade, nele se produziu mais conhecimento e informações que toda a história
humana foi capaz de produzir. Além da nova tecnologia educacional, a II Guerra
Mundial e a criação das teorias psicológicas e pedagógicas atuais são
contribuições marcantes para a estabilização da cibercultura. A sociedade atual
está sendo obrigada a rever seus conceitos e ao mesmo tempo quebrar muitos de
seus paradigmas produzidos ao longo do tempo. O fenômeno histórico que tem
contribuído para essa mudança pode ser chamado de cibercultura, que
anteriormente veio do espaço cibernetico.
Como as academias e os
teóricos ainda não conseguiram entrar consenso quanto ao conceito e a definição
verbal para cibercultura. Mas de maneira geral pode – se entender como a
leitura, a escrita e produção de conhecimento através dos instrumentos
tecnológicos interligados a um sistema de comunicação ou da leitura relativa a
toda sociedade chamada de pós-moderna.
Como historicamente
sabemos a humanidade sempre esteve pautado na transformação tecnológica; ela
conseguiu fazer transformações a partir de transformações tecnológicas, como,
por exemplo, passa da rocha lascada para a rocha polida, para o instrumento
metálico até chegar ao estágio atual do satélite artificial, do computador e da
fibra ótica. Nesse processo o homem era a ferramenta que passou a fazer
ferramenta, agora ele pensa a ferramenta para fazer uma determinada ferramenta;
sendo assim à superação continuada de muitos desafios.
Além do conceito de
Cibercultura, outros dois conceitos são importantes para a compreensão da
analise da Cibercultura; são eles: Ciberespaço e Sociedade em Rede. O primeiro
pode ser conhecido ou chamado de mundo virtual; corresponde a todas as informações
registros feitos eletrônica e magneticamente nos computares e na própria
internet. O segundo pode ser compreendido como a dinâmica das pessoas numa
perspectiva social ou de grupo em função das redes de comunicações; sejam elas:
O rádio, a telefonia, a mídia televisiva ou os computadores interligados
através de nós de conexões.
A sociedade atual,
principalmente a brasileira tem grandes desafios para adequar-se a essa nova
realidade; pois historicamente o país ainda não resolveu três grandes
problemas; o econômico relativo a investimentos em infraestrutura, o técnico
relativo ao desenvolvimento de uma tecnologia nacional, que seja mais barata e
adequada a nossa realidade; por último o social relativo à educação, pois no
momento atual o Brasil ainda apresenta uma grande quantidade de analfabetos e
semianalfabetos. Diante desse problema, já começa surgir mais um problema
social, que a exclusão digital. NISKIER apresenta o seguinte fundamento que
explica essa sociedade contemporânea:
De
uma civilização verbal, passou – se para outra, visual e auditiva. A imprensa,
o jornal, o anuncio publicitário, a fotografia, o cinema, o radio, a televisão
e o computador vêm modificando o homem e o próprio meio cultural. Essa
apropriação dos meios de comunicação permitiu ao homem dominar o espaço e o
tempo. Surge uma cultura de massa em que todos recebem os mesmos estímulos e os
mesmos produtos. Pag. 25.
Vale ressaltar que o
autor não está defendendo a existência de uma sociedade com um único aspecto,
pois o subconsciente nas pessoas produz seres diferentes, mesmo porque o
capital tem distintos interesses. Em relação ao Brasil, no momento atual há
socialmente dois seguimentos bem visíveis da cibercultura: A televisão e a
internet. A primeira ainda é bem acessível a sociedade, pois não depende tanto
de instrução da escrita; a segunda ainda não é tão acessível as pessoas; porque
depende tanto da instrução educacional quanto da cobertura da rede telefônica e
de dados.
Direcionar a economia,
as políticas e própria sociedade no sentido da solução do problema educacional
de imediato é o primeiro passo para prepara a sociedade para a adequação à
realidade criada pela Cibercultura. A educação pode muito bem preparar as pessoas
para essa realidade através de seus componentes curriculares; quando a
Geografia através de concepções educativas da Revolução Cientifica e
Tecnológica ou da própria globalização pode trazer reflexões a cerca da
Cibercultura; o mesmo pode acontecer através da disciplina Física, que pode
abordar o desenvolvimento da técnica, da ciência e dos instrumentos feitos pelo
homem. Outra reflexão pode partir da Filosofia, que é a quebra de dogmas e
paradigmas.
A cibercultura pode
fornecer um bom suporte para os sistemas de ensino a distancia, pois ela
apresenta os instrumentos dinamizadores dos quais a educação a distancia
necessita, tais como os vídeos, os arquivos de demonstração e as informações
digitalizadas, como textos, artigos e livros eletrônicos. Seguindo esse
raciocino ela pode ser considerada de certa forma; um agrupamento das técnicas,
do conhecimento, das ações e compreensão humana. Esse mesmo raciocínio funciona
no sentido contrario, pois a EAD junto às tecnologias educacionais e a
teleducação podem contribuir muito para um melhor aproveitamento das
possibilidades oriundas da cibercultura.
Para compreender melhor
a dinâmica da cibercultura, é necessário que seja feita uma análise linear que
vai do surgimento do Renascimento Cultural, Revolução Industrial,
desenvolvimento do Conhecimento Cientifica e Desenvolvimento da Técnica; que
conjuntamente ao desenvolvimento do mercado econômico, da rede transporte e da
rede de informações; que alinhada a uma perspectiva globalizante ou
simplesmente a mundialização do capital; estará formada assim a sociedade da cibercultura.
Outro fundamento
importante para a cibercultura é o papel das novas tecnologias educacionais,
principalmente da informática e da internet; vale ressaltar que a abordagem
desses não deve ser encarada como a análise meramente da função do computador e
da comunicação em rede; mas as concepções e os fundamentos que esses itens
produzem ou possibilitam ao mundo. Essas tecnologias não eliminam as
tecnologias antigas, o que ocorre é mais um repensar as tecnologias e traçar
objetivos a ser atingidos pela humanidade. Dentro dessa situação o alfabeto já
não é a única peça da alfabetização; as mídias virtuais e digitais, tais como
vídeos, filmes, sons, fotografias... Também fazem ou estão agregados ao alfabeto
no processo de construção da alfabetização, da aprendizagem e da formação do
próprio conhecimento.
Apesar de ser o mais
necessitado, o segmento educacional tem sido o mais resistente a integrar a
cibercultura; pois depende de uma melhor preparação dos docentes e
conscientização dos dirigentes administrativos e políticos da educação.
Na era da cibercultura,
o processo de avaliação também está passando por muitas mudanças, a tradicional
avaliação baseada na memorização e compreensão mecânica e erudita de textos
escritos já não respondem mais o anseio da nova era. Produzir, informar,
informar e colaborar para o conhecimento seja ele local ou global são as mais
recentes necessidades da humanidade. Considera se nesse novo mundo uma nova
realidade de leitura releitura; escrita e reescrita, interpretação e
reinterpretação de um novo mundo que surge a cada momento ou a cada ação do
homem e da natureza ou de ambos.
As consequências da
cibercultura para o dia a dia não é meramente social ou cultural; é também econômica,
através dela circula grande parte da precisão da riqueza mundial,
principalmente a financeira; aqui aparece o papel dos bancos, das instituições
creditícias e de captação financeira, como por exemplo, as bolsas de valores.
No futuro outros fatos acontecerão com a sociedade; um deles certamente será a
intensificação entre sociedade e cibercultura. Atualmente já conseguimos termos
a possibilidade de percebermos uma fase histórica que poderemos definir como pós-ciência
clássica; talvez pós neopositivista. Contudo o estado brasileiro, juntamente
com sua sociedade tem um grande desafio; preparar-se para a adequação a essa
nova realidade; principalmente ao que se refere às políticas públicas, sociais
e de governo.
CONCLUSÃO
Conclui – se que o surgimento da
realidade pautada nos parâmetros da cibercultura é a grande quebra de
paradigmas no século XX e ao mesmo tempo constitui uma realidade social
acomodada para o século XXI em diante, isto é, direta ou indiretamente é a
vivencia para todas as pessoas do mundo. Entretanto não trata – se de uma
situação estática, mas de transformações continuas; seja ela ideologicamente vertical
ou horizontal e/ou em qualquer outro sentido.
O melhor
aproveitamento das possibilidades oferecidas pela cibercultura em nosso dia a
dia dependerá muito do envolvimento, da participação, da persistência e da
aceitação de todas as pessoas, principalmente as mais excluídas do processo
educacional, cientifico e tecnológico no mundo. A finalização deste curso
contribuiu bastante para a minha formação e desempenho profissional; houve um
incremento teórico para o TCC – Trabalho de Conclusão de Curso que pretendo
fazer para a conclusão de minha pós – graduação em strictus sensus (mestrado),
que estou fazendo.
BIBLIOGRAFIA
ALVES,
José Raimundo. A cibercultura
e a educação no contexto da sociedade em rede.
NISKIER, Arnaldo. Tecnologia
educacional: Uma visão política pag 25 – Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
Material disponibilizado pela
plataforma AVANTE.
sexta-feira, 28 de março de 2014
MINERAIS E ROCHAS: SUAS LIMITAÇÕES
José Raimundo Alves
*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
São encontradas na
crosta terrestre; dependendo do estado físico e da composição a serem
considerado também são encontrados no manto e no núcleo. Entretanto o homem só
tem acesso com mais facilidade a esses recursos na crosta terrestre. Os
minerais conjuntamente com as rochas se renovam através do ciclo das rochas dentro
de um tempo geológico, o qual é muito maior que tempo cronológico da história
humana; sendo nessa ótica, um recurso natural esgotável.
Se compararmos o
surgimento das grandes jazidas dos minerais metálicos na superfície (crosta)
terrestre na era proterozoica a aproximadamente 2,5 bilhões de anos com o
surgimento do homem no período quaternário da era cenozoica entre 1000000 e
11000 anos atrás; tem – se uma diferença de tempo geológico aproximado de 2,4
bilhões de anos. Comparando também o momento geológico do surgimento humano com
o do surgimento das reservas dos minérios energéticos do carvão mineral e do
petróleo há também uma grande diferença de tempo geológico, o primeiro surgiu
no período carbonífero da era paleozoica a aproximadamente 300 milhões de anos;
enquanto que o segundo surgiu no período jurássico da era mesozoica entre 205 e
142 milhões de anos atrás. Nessa lógica a diferença de tempo geológico do
carvão mineral e o surgimento do homem é superior a 206 milhões; com o petróleo
a diferença é superior a 142 milhões de anos.
Analisando de maneira
simples a apropriação humana sobre esses recursos após a Revolução Industrial é
possível perceber que capacidade produtiva da natureza não consegue acompanhar
essa apropriação antrópica. Daí a necessidade em se adotar um uso racional
desses recursos.
É importante enfatizar
que na visão de químico profissional o carvão mineral e o petróleo não são
minérios e sim compostos orgânicos, isto é, originado de seres vivos; vegetais
e animais soterrados.
Referências
GRIMES, Wenderson. Aulas do Curso Geologia LEARNCAFE
REBOUÇAS, Fernando. Recursos naturais não renováveis
Clique no link abaixo para baixar o
arquivo em pdf
quinta-feira, 20 de março de 2014
NOVOS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA INFORMÁTICA
José Raimundo Alves*
*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
Resumo: Este texto é o resultado da leitura
de literatura referente a informática na educação e seus desdobramentos para a
sociedade. É o resultado também das reflexões do autor na vivência de docente
de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais
dinâmica e simplificada das questões relativas á aplicabilidade da informática
na escola. Também tem como o objetivo desmitificar os problemas da informática
na sala de aula.
Palavras Chaves: Conhecimento,
Aprendizagem, Ensino, Informação, Tecnologia.
Resumen:
Este texto es el resultado de la lectura de la literatura sobre la tecnología
de la informática en la educación y sus impactos en la sociedad. Es también el
resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de
la geografía en la educación básica. Su objetivo es sugerir un mayor dinamismo
y simplificado sobre las cuestiones relativas a la aplicabilidad de las computadoras
en la escuela de enseñanza. Es también el objetivo es desmitificar los problemas
de las computadoras en la clase.
Palabras Claves: Conocimiento, Aprendizaje, Educación, Información, Tecnología.
A partir dos anos
de 1990 o Brasil houve diversas mudanças no campo tecnológico, as quais
modificaram profundamente a sociedade. No campo educacional a escola não
conseguiu acompanhar integralmente essas mudanças.
Ao lado dessa
situação aparece a globalização socioeconômica que provoca diversas mudanças
estratégicas, tecnológicas e no mercado de reserva tecnológica do Brasil.
A tríade ser
humano, computador e educação podem ser uma boa parceria para construir uma
sociedade mais justa e menos desigual. Desde que o computador não seja apenas
uma ferramenta mercadologia e de exibição.
No uso da
informática na educação se deve levar em consideração o perfil social e
cognitivo do educando de acordo com a faixa etária; bem como a habilidade de
seus educadores com as novas tecnologias. Entretanto deve – se evitar os
extremos defendidos por muitos profissionais; sejam os conservadores ou os
altamente inovadores; onde os primeiros apostam totalmente no fracasso da
informática educacional e estes últimos acreditam que os computadores
resolverão todos os problemas da escola.
A criação de
uma parceria envolvendo professores e alunos que já possuem certo grau de
habilidade com a informática pode ser um bom ponto de partida para desenvolver
uma boa informática educacional; desde que essa parceria tenha como objetivo
auxiliar ou motivar os professores que tenham dificuldades com informática e os
alunos que tenham dificuldade de aprendizagem.
Uma grande
vantagem da informática; é que ela pode aplicada a qualquer matéria escolar; no
caso da Geografia servem para aguçar as curiosidades pertinentes da própria
Geografia em temas como globalização, cartografia, espaço e rede geográfica,
entre outras situações... Ficando assim um ensino bastante dinâmico tanto para
o aluno quanto para o professor. Outra sugestão ao ensino de Geografia é a
utilização de mapas conceituais, pois eles sugerem temas e textos auxiliares à
compreensão de uma temática central, respondendo a proposta de conceitos chaves
do conhecimento geográfico. A grande vantagem do mapa conceitual é que ele pode
ser executado na internet de um simples celular pré-pago, pois é baseado em
link eletrônico.
É importante salientar que uma ação pedagógica
baseada na informática terá um melhor resultado; se ela produzir um determinado
conforto ao aluno e ao professor.
O
desenvolvimento de uma pedagogia e de uma didática computacional baseada nas
características sociais e culturais dos brasileiros também é um fator
relevante. A introdução da cultura computacional a partir da história das
tecnologias e da globalização pode ser um ponto de partida interessante para
conceber uma boa educação computacional.
Num país como
o Brasil, em que o professor anda extremamente sobre carregado de trabalho; não
é nada ruim esse professor utilizar – se dos benefícios provenientes da
informática e da internet para melhorar a qualidade de seu trabalho e a sua
própria qualidade de vida.
O histórico
da informática brasileira começou como questão militar na década de 1960;
marcado principalmente com as Forças Armadas da Marinha; na década de 1970/80
passou a ser uma questão econômica; nesse contexto entra a questão dos mercados
de reservas e a partir da década de 1990 vem o aperfeiçoamento dos programas
institucionais de informática educacional: exemplo: PRONINFE e PROINFO. Mesmo
assim o país ainda tem uma relativa dependência no setor de inovação
tecnológica.
A capacitação
computacional do professor também é muito importante; porem não é necessário
que o mesmo seja um especialista em informática. A sua convivência com os
computadores e a disposição em aprender informática talvez seja mais
importante. É importante compreender que aqui não se está sugerindo o fim da
formação continuada, pois esta ainda continua mais no campo da escola, mesmo
porque no Brasil há graves problemas com relação à formação dos professores;
entretanto o foco ou formato das atuais formações continuadas precisam ser repensados,
pois em muitas delas os formadores estão objetivadas em criticar negativamente
os professores, e este, assim como os alunos estão na realidade necessitando de
estímulos. Ter formações continuadas em formações continuadas reflexivas em
tecnologia na educação pode ser bem interessante.
Em momentos
passados, trabalhar com informática na educação; precisava – se fazer uma
justificativa perante a escola e a sociedade. Atualmente a sociedade só não
aceita; como também valoriza a inclusão desse tema na educação de seus filhos.
A inclusão
digital geralmente transforma – se em inclusão social; pois torna todos iguais
em relação ao acesso do conhecimento e as oportunidades da vida. É por exemplo:
uma pessoa cadeirante que fica em pé de igualdade a um atleta olímpico.
Como as
demais áreas do conhecimento, a informática na educação também deve ser
contextualizada com a realidade social da escola; isso é ter uma concepção que
ela vai desde o telefone celular, a televisão até o laboratório de informática
da escola.
A informática
na educação representa mais um suporte estruturante para a liberdade de
conteúdo, pois na maioria das vezes ela possibilita muita interatividade;
ninguém fica totalmente passivo diante dela, principalmente no que refere – se à
rede mundial de computadores.
A pouco mais
de uma década, quem não condições financeiras para pagar a publicação de uma
simples poesia; precisava ser amigo de um diretor de jornal ou de uma editora
para ter seu texto publicado. Hoje qualquer pessoa pode publicar seus a hora
que quiser sem ter que pedir permissão a ninguém; aqui tomo a liberdade em
citar meu blog pessoal. http://www.meuespacogeografico.blogspot.com.br,
o qual há alguns textos meus postados.
Quanto ao
estado brasileiro, como em todas as áreas, este dificulta o desenvolvimento
científico e tecnológico através da omissão de uma legislação e uma
regulamentação conservadora e sem objetividade; bem como a falta de
investimentos nesse setor, principalmente no tecnológico educacional.
Considerações Finais: É importante enfatizar que o
computador é apenas um instrumento tecnológico, muitas vezes produzido em
outros países; porem a verdadeira tecnologia não pode ser comprado; ela é
construída ou produzida pelas pessoas; no caso da escola deve construída por
alunos e professores: nessa situação ambos só precisam de recursos técnicos,
financeiros e pedagógicos. A popularização da Informática Educacional
enfatizando inovação e divulgação o campo da autonomia tecnológica brasileira
será bem maior.
Referências
AMANCIO, Rosilaene dos Santos. A Utilização
da Informática Educativa no Ensino de Geografia.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/94-4.pdf
Informática
na Educação. As aplicações dos recursos de informática na educação, uso da Internet,
softwares educacionais.
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/informatica_educacao.htm
LOPES, José Junio. A Introdução da
Informática no Ambiente Escolar.
MEDEIROS, Anderson Maciel Lima de. Banco de
Dados Geográficos
MEIRA, Silvio. Inovação, educação, c.e.s.a.r, Porto Digital, Brasil... 2006
http://www.meira.com/
____________ O tamanho do PROBLEMA - inclusao digital http://www.meira.com/
PETRIN, Everton Cristi. Viabilidade da
Informática na Educação Infantil.
PRETTO, Nelson. O uso da Informática na
Escola. Especial: A Tarde
QUEMEL, Luiz Henrique Corrêa. A informática
nas escolas. Suplemento Semanal: Informática & Telecomunicações. O Popular
1999.
RAMOS JÚNIOR, Antonio José Castro. A Utilização
da Informática no Ensino de Geografia. Antonio José Castro Ramos
Júnior Beatriz de Fátima Costa.
http://www.geografia.uema.br/re/2003nov/20ant.htm
SANTOS, Alissandra Alves dos. A importância
da Informática na Educação Básica.
RIZZA, Cristina Maria Santos. Informática
Educacional no Ensino de Geografia por Professores de Escolas Municipais de
Uberlândia. Instituto de Geografia: Universidade Federal de Uberlândia – UFU.
Uberlândia – MG 2009 (digitado)
SILVA, Thame Mariana da. Os desafios da
informática na escola: a importância dos
softwares educativos no processo de
ensino-aprendizagem. Instituto de Informática – Universidade Federal de Goiás
(UFG). Goiânia
– GO– Brasil.
TEIXEIRA, Núbia Poliane Cardoso.
Informática e Educação: Uma Reflexão Sobre Novas Metodolgias. Núbia Poliane
Cardoso Teixeira e Alberto Einstein Pereira de Araujo http://www.hipertextus.net/volume1/artigo13-nubia-alberto.pdf
quinta-feira, 6 de março de 2014
REFLEXÕES SOBRE A INFORMÁTICA EDUCATIVA - IE
Por: José Raimundo Alves*
*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE DR LUIZ SERGIO CABRAL BARRETO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
Resumo: Este
texto resulta da leitura de literatura referente sobre a Informática Educativa
e seus desdobramentos para a sociedade. É resultado também das reflexões do
autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é
sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada das questões relativas á
aplicabilidade da informática na escola.
Este texto foi defendido como TCC do curso Informática
Educativa da plataforma AVANTE.
Palavras Chaves: Conhecimento,
Aprendizagem, Ensino, Informação.
Resumen: Este
texto resulta de la
lectura de la literatura sobre la informática de la educación y sus
consecuencias para la sociedad. Es también el resultado de las reflexiones del
autor sobre la experiencia de la enseñanza de la Geografía en la clase de
educación básica. Su objetivo es proponer una concepción más dinámica y
simplificada de las cuestiones relativas aplicabilidad de la informática en la
escuela.
Este
texto fue defendido como TCC en un curso de Informática Educativa de la
plataforma AVANTE.
Palabras Claves: Conocimiento, Aprendizaje,
Educación, Información.
Atualmente a
educação brasileira passa por um grande desafio. Produzir um ensino de
qualidade com inclusão digital através de uma Informática Educativa – IE. Do
ponto de vista da contemporaneidade, a educação brasileira precisa responder
aos anseios da Revolução Científica e Tecnológica – RCT. Não há como as escolas
negarem a importância do computador na sociedade atual, pois de certa forma já
somos uma sociedade digital, essa tecnologia está presente no nosso dia a dia
no telefone, na televisão, nos tocadores de músicas, nos pontos de atendimento
do comércio e dos bancos.
As escolas do
Brasil; principalmente as públicas, costumam apresentar pelo menos um dos
seguintes problemas de IE, falta de laboratório de informática, falta de
técnicos para manutenção dos equipamentos de informática e falta de treinamento
e formação continuada para o corpo docente, senão muitas vezes apresenta todos
esses problemas ao mesmo tempo.
As primeiras
experiências pedagógicas com o computador começaram na década de 1940 nos
Estados Unidos. No Brasil essas experiências ocorreram nas décadas de 1970 e
1980. Uma base teórica interessante para o uso da IE é o Instrucionismo ou o
Construcionismo; este primeiro, parte do ponto em que o computador já vem com a
situação pedagógica pronta; enquanto o construcionismo que é derivado no
construtivismo, induz o educando a interagir ativamente com o computador ou com
programa em ação.
Mesmo com os
problemas técnicos relatados no inicio desse texto; o uso do computador em sala
de aula pode ajudar ao professor em amenizar os efeitos desses problemas
técnicos como, por exemplo, a falta de laboratórios e dos meios de locomoção
para as aulas de campo na disciplina de Geografia; pois possibilita a simulação
de diversas situações problemas; e no caso da Geografia vem à exibição virtual
de lugares, paisagens e espaços geográfico. Vale ressalta que a IE não é a
solução de todos os problemas técnicos da escola.
O computador
ou o laboratório de informática na escola não deve ser vistos apenas como
mobílias domésticas ou objetos de valorização física da escola; mas como
ferramentas que permitem uma interdisciplinaridade de conteúdos e uma
multidisciplinaridade do trabalho dos professores. Deve ser visto também como
um instrumento facilitador das questões sociais e de cidadania; tanto do aluno
como do professor; fazendo assim uma escola mais dinâmica e eficaz.
A
aprendizagem através de IE deve está relacionada aos aspectos mentais e
celebrais do educando; ela proporciona o aperfeiçoamento dos próprios aspectos
de cognição humana. Geralmente a melhor sistemática de aprendizagem em uma IE
deve ser pautada em uma estrutura flexível. Não se deve apenas adotar uma tecnologia
de IE com modelos externos; é interessante que a própria sociedade brasileira,
incluindo os cientistas, a sociedade em geral; principalmente professores e
alunos produzam essas tecnologias; a participação destes últimos é muito
importante, pois permite a criação técnicas de IE condizente com a realidade
socioeconômica de próprio espaço geográfico e ao mesmo tempo diminuem a
resistência conservadora de alguns professores e presente também muitas vezes
na cultura escolar em nível de algumas gestões as novas tecnologias.
Na prática
pedagógica é bom que o professor compreenda que o computador pode ser uma
ferramenta que auxilia bastante na leitura, pois por si só, ele obriga o aluno
a ler e ter simultaneamente um raciocínio rápido sem ser cansativo. Daí a
necessidade de preparação dos professores para lidarem com os computadores. No
ambiente escolar o professor é quem primeiro deve ter contato com os
computadores.
Todos os
envolvidos no processo educacional devem ter um plano estratégico de desenvolvimento
executor de sua IE para a função, a qual exerce na escola. O poder público e a
sociedade deverá sempre apoiar essas iniciativas.
Uma sugestão
aos professores de Geografia é utilizar programas computacionais voltadas para
as áreas de imagens, gráficos, exposição, vídeos, áudios e internet. Nesta
última pode – se trabalhar com conceitual e hiperlink em substituição a
tradicional atividade da tempestade mental ou fazer uma adaptação desta com uma
busca de conceitos na internet. Começar o trabalho com Cartografia Digital, SIG
– Sistema de Informação Geográfica, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto são
uma boa alternativa. Há ainda a opção de programas expositor de Slides, de
imagens e vídeos para os temas relativos á paisagem geográfica ou aos lugares.
A IE para
educação inclusiva pode ser também uma ferramenta muito útil, pois ela
possibilita diversas interações entre ALUNO – ALUNO, ALUNO – PROFESSOR,
PROFESSOR – PROFESSOR, TODOS – ESCOLA e ESCOLA – SOCIEDADE. Aqui há espaço cognitivo
tanto para o lógico, não lógico e situação problema, assim por diante.
As tentativas
que produzem acertos e erros na IE são estratégias cognitivas valiosas que dão
muita segurança ao educando; um cuidado que, o professor deve tomar é não que
aluno se vicie e não passe para etapas seguintes e avançadas de aprendizagem.
É importante
enfatizar que através da IE é a forma mais barata e mais rápida para
democratizar o conhecimento, nesse contexto diminui muito o monopólio do
conhecimento; todos podem produzi-lo, ter acesso ou compartilhar em qualquer
lugar ou momento; só dependerá da própria habilidade e disponibilidade técnica.
No Brasil
grande de suas escolas no ofertam regularmente os conteúdos das novas
tecnologias em sala de aula; porem na maioria dessas situações pode fazer
alguma coisa; o primeiro passo sugerido é usar recursos de mídias mais simples
e acessíveis tais como aparelhos de DVD/TV/PEN-DRIVE e telefones móveis. Para
as escolas de ensino médio que ainda não tem a prática da cultura de novas
tecnologias em seu cotidiano pode – se realizar eventos relacionados a
tecnologias avançadas, entre eles: palestras, oficinas, feiras e exposições.
Aos demais professores existem os tradutores, os simuladores em diversos
segmentos das outras disciplinas são opções educacionais para os seus
respectivos professores. Outra opção é iniciar um trabalho com quem já tem certa
noção de informática; a escola comece com os professores que entende um pouco
de informática e o professor comece o trabalho com os alunos que também
entendem de computação; deve ser um trabalho estilo cooperação de monitoria ou
de multiplicadores. Essa sugestão também é válida para o corpo técnico
operacional e administrativo da escola. A construção ou elaboração de um
projeto computacional e informacional para ser executado na escola também pode
ser uma boa iniciativa.
Os paradigmas
epistemológicos do conhecimento não ficam de fora da IE, pelo contrário, uns
são criados e outros são quebrados. Assim sendo não há verdade absoluta e os
dogmas também podem passar por determinadas reflexões. A própria IE possui
muitas significações filosóficas e características históricas, pois ela é
resultados de muitos desafios humanos.
Para a escola
que não conseguir implantar a IE; caso ela consiga pelo menos desenvolver a
cultura da tecnologia digital voltada para a educação; as possibilidades em
obter bons resultados educacionais serão bem maiores. Na compreensão de VALENTE
uma boa IE depende de quatro itens: o computador, o programa, o aluno e o
professor; particularmente acrescento ainda: a dedicação do professor, o desejo
de aprender do aluno, e o apoio institucional da escola. Isso tudo junto chama
– se persistência e empenho de todos por uma IE produtiva e autônoma.
Um grupo que
também é muito importante no contexto da escola dentro da IE são os
funcionários do corpo administrativo, operacional e da gestão; quando eles
também estão incluso nos programas das tecnologias modernas; a cultura digital
de toda escola flui com mais rapidez e dinamismo.
Com relação
ao aspecto histórico da IE no Brasil, uma ação governamental foi muito
importante; foi à criação da SEI – Secretaria Especial de Informática, que
associada a algumas universidades fomentaram algumas características nacionais
a IE brasileira. Quanto aos programas de execução de IE, o Brasil já implantou
diversos projetos e programas governamentais voltados para tecnologia de IE.
Atualmente o principal programa governamental na área de IE é o PROINFO
executado pelo MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO e auxiliado pelos NTEs – Núcleo de
Tecnologia Educacional dos Estados, Municípios e Distrito Federal.
Considerações Finais: Uma IE não deve ser meramente uma
ação pedagógica; também deve ser uma ação social que vá além da escola; sendo,
também ações promovidas pelos meios produtivos (empresas) e a sociedade em
geral.
A solução
definitiva aos problemas presentes na compreensão da questão da Informática
Educativa no momento não existe; talvez nunca haja. O que existe são
estratégias colaborativas. Assim fica o desafio a todos num sentido de produzir
uma educação de melhor qualidade para que possa modificar a estrutura
socioeconômica do povo brasileiro.
Referências
Borges
Neto, Hermínio.
Suzana Maria Capelo Borges. O Papel da Informática Educativa no Desenvolvimento
do Raciocínio Lógico. – UFC.
DUTRA, Guilherme de Oliveira.
Em que medida a literatura sobre aprendizagem organizacional adota uma visão de
substância ou de processo. Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto. Porto, Abril 2004 (Digitado).
FERREIRA, Benedito J. P. Andrea Lilian
M. da Costa, Gilberto Silva Carvalho, Francy dos Santos Fernandes. Anais do
XXVII do Congresso da SBC – Sociedade Brasileira de Computação. Rio de Janeiro,
2007.
Nascimento,
João Kerginaldo Firmino do. Informática aplicada à educação. MEC – MINISTÉRIO
DA EDUCAÇÃO - PROFUNCIONÁRIO: Curso Técnico para os Funcionários da Educação.
Técnico em Multimeios Didáticos. Brasília: Universidade de Brasília, 2007.
MORAES,
Maria Cândida. Informática Educativa no Brasil: um pouco de história... Em
Aberto, Brasília, ano 12, n.57, jan./mar. 1993.
ROSA, Ana Carolina Pereira da Silva. Práticas
pedagógicas, tecnologias digitais e concepções de conhecimento: construindo
portos ou roteiros de viagem? Anais Eletrônicos: 3º Simpósio Hipertexto e
Tecnologias na Educação: redes sociais e aprendizagem Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos
de Hipertexto e Tecnologias na Educação
VALENTE, José Armando. Diferentes usos do
Computador na Educação. Núcleo de Informática Aplicada à
Educação - NIED/UNICAMP.
VEIGA,
Marise Schmidt. Computador e Educação?
Uma ótima combinação. Petrópolis – 2001.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
REFLEXÕES SOBRE A CARTOGRAFIA ATUAL
José Raimundo Alves*
*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
geografopi@oi.com.br
professorraimundommm@gmail.com
Resumo: Este
texto resulta da leitura de literatura referente sobre a Cartografia Atual e
seus desdobramentos para a sociedade. É resultado também das reflexões do autor
na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir
uma concepção mais dinâmica e simplificada do conhecimento cartográfico. Este
trabalho foi defendido como TCC do curso de Cartografia da plataforma AVANTE.
Palavras Chaves: Conhecimento,
Cartografia, Ensino, Saberes.
Resumen: Este
texto resulta de la lectura de la literatura actual sobre cartografía y sus
consecuencias para la sociedad. También es el resultado de las reflexiones del
autor sobre la experiencia de la enseñanza de la Geografía en la clase de
educación básica. Su objetivo es proponer una concepción más dinámica y
simplificada del conocimiento cartográfico. Este trabajo tambien fue
defendido como TCC en un curso de Cartografía de la plataforma AVANTE.
Palabras Claves: Conocimiento,
Cartografía, Educación, experiencia
Na atualidade
o conhecimento cartográfico está passando por diversas mudanças, seja a
Cartografia prática ou na Cartografia escolar. Nesse contexto surge então o que
chamamos de Cartografia Digital; na qual os dados cartográficos apresentam – se
no formato digital; é uma Cartografia muito mais dinâmica, isto é, sua
atualização é muito mais rápida. Essa Cartografia também é um produto da Revolução
Técnico – Científico – Informacional; ela não determina o fim da Cartografia
Tradicional; pois esta passa a ter um papel de referência primária de pesquisa,
que serão os documentos guardados em museus e arquivos de documentação
histórica.
Quanto à
utilidade diária as pessoas continuam utilizando a Cartografia quando fazem uma
busca de localização em um GPS – Sistema de Posicionamento Global do carro, num
dispositivo móvel como, por exemplo, um tablet ou no Google Earth do
computador, entre outros. Já em relação aos conceitos definidos pela
Cartografia Clássica; eles continuam presentes na Cartografia Digital; quando
usamos uma ampliação (zoom) de imagem cartográfica no tablet; está aplicando –
se uma operação de escala cartográfica ou quando deslocamos uma imagem cartográfica
para cima, para baixo, para direita ou esquerda no Google Earth estamos
utilizando o conceito de Coordenada Geográfica e ao mesmo tempo pode se
utilizar o conceito de fuso horário; nesse caso vale o deslocamento direito –
esquerdo, que equivale ao deslocamento leste – oeste ou vice versa.
A questão da
estrutura atual da Cartografia aparece o Sensoriamento Remoto e o
Geoprocessamento, o primeiro produz imagens através de satélites e algumas
vezes através de radares, o segundo através de programas de computadores faz o
processamento de dados e aplica os mesmos na produção cartográfica, surgindo
então a ortocartografia, que são os mapa e cartas prontos corrigidos os
possíveis erros que estavam presentes no Sensoriamento Remoto antes de aplicar
o Geoprocessamento.
A Cartografia
não dispensa a investiga da Literatura Cartográfica; sendo a partir dela a
busca de muito de seus conceitos tantos interpretativos quantos os de
aplicabilidade.
Os saberes do
aluno relativos a noções socioespaciais podem ser pontos de partida do aluno
dentro do processo de aprendizagem cartográfica. Os saberes do Professor, pois
este tem um saber próprio de si mesmo, que não está presente em nenhum livro ou
academia; sempre que possível deve ser também considerado no processo ensino –
aprendizagem; é uma atividade que pode – se tornar uma experiência muito
produtiva. Talvez, aparecerá alguém que vai contestar que não é científico. É
importante entender que aprendizagem cartográfica é mais importante que a
própria cientificidade cartográfica proposta em uma sala de aula de Educação
Básica. Entretanto o aluno estará a compreender o conhecimento cartográfico.
Caso esse aluno decida ser um profissional do ramo da Cartografia não terá
muita dificuldade em aprender a Cartografia Científica. É importante enfatizar
que esta última veio da anterior.
Conceitos espaciais,
tais como bioma, relevo, hidrografia, ocupação humana; os quais estão presentes
em disciplinas como, por exemplo: Biologia, Economia, Geografia, História e
Sociologia podem auxiliar professores e alunos na produção e compreensão dos
trabalhos cartográficos.
Um
instrumento tecnológico que já é bastante comum em muitas escolas brasileiras;
são os mapas digitais que estão presentes em dispositivos móveis (tablet,
Smartphone, celulares), tem um manuseio muito habitual sobre eles.
Os
professores mais experientes, muitas vezes tendem a praticar um ensino baseado
somente na historicidade cartográfica. Uma maneira muito interessante para sair
desse habitual, é participar de cursos extensivos de capacitação e atualização
voltados para a Cartografia. Vale também curso da área de computação gráfica ou
de projetos; eles também podem fornecer mais conceitos relativos à compreensão
da dinâmica cartográfica; principalmente os que referem – se à Cartografia
Digital.
A utilização
de uma síntese cartográfica nas aulas do Ensino Médio, também pode ser
interessante, desde que seja para preceder debates e trabalhos de pesquisas
através de mapas conceituais. Aqui o uso da internet torna o trabalho ainda
melhor.
Uma
estratégia bem interessante é sugerir aos alunos que utilizem conceitos
geométricos apreendidos nas aulas de matemática; caso o professor de Geografia
tenha alguma dificuldade, ele poderá então fazer uma parceria com o professor
de Matemática; pode – se ainda o mesmo participar de uma oficina de ou de um
minicurso de Geometria básica; lembrando sempre que o professor de Geografia
não deve substituir o professor de Matemática e vice versa. Essa parceria pode
ainda ser somada ao trabalho do professor de Arte.
No Brasil os
conceitos e as definições regionais da Cartografia Escolar geralmente estão
voltados para os grandes centros do espaço brasileiro. O que existe de fato em
relação a todos os municípios brasileiros são as informações oficiais de
órgãos, tais como o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e no âmbito estadual a
SEPLAN – Secretaria de Planejamento. Nesse contexto, uma sugestão é que o
professor ou um grupo de professores transformem esses dados que geralmente são
mais quantitativos em informações educativas; nesse caso vale também a
participação dos professores das mais diversas matérias, como por exemplo:
Filosofia, Arte, Língua Portuguesa e as demais.
Feito o
trabalho; essa produção cartográfica poderá ser publicada através de um livro
ou em página de internet; o blog de internet costuma ser mais rápido e barato.
Quanto ao
ensino de Geografia a Cartografia é um conhecimento independente que ao lado da
Paisagem possibilita grande visibilidade ao espaço geográfico.
A maneira
como a escola brasileira se apresenta, termina sendo uma barreira negativa ao
ensino de Cartografia, pois não tem laboratório de Cartografia com um técnico
cartográfico. Os laboratórios de informáticas seriam uma boa solução inicial a
esse problema; mas o funcionamento deles e a presença permanente do técnico em
informática não existem.
Por fim
retomando os conceitos e definições relativas ao Sensoriamento Remoto e
Geoprocessamento. O primeiro refere – se a uma tecnologia que a partir de
sensores acoplados em satélites artificiais captam imagens terrestres. O
segundo refere – se à utilização de técnicas matemáticas e computacionais para
o tratamento das informações geográficas e por consequência das cartográficas.
O geoprocessamento está aliado a siglas como: SIG – Sistema de Informação
Geográfica, Geoinformática e SBC – Sociedade Brasileira de Computação. Aparecem
ainda os ortofotomapas as ortofotocartas, que são produtos finais do
Geoprocessamento e do Sensoriamento Remoto.
Consideração Final: A solução definitiva aos problemas
presentes na compreensão da Cartografia no momento não existe; talvez nunca haja.
O que existe são estratégias auxiliadoras.
Referências
FARIA,
Caroline. Sensoriamento Remoto. http://www.infoescola.com/cartografia/sensoriamento-remoto/
OLIVEIRA,
Adriano Rodrigo. Geografia e Cartografia Escolar: o que sabem e como ensinam
professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental? Revista Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 34, n.3, p.<81- 2008.="" dez.="" o:p="" set="">81->
domingo, 2 de fevereiro de 2014
UM QUEBRA – CABEÇA SOBRE A HISTÓRIA DA TERRA
Por: José Raimundo
Alves*
O nome
planeta tem como significado o termo vagabundo; no caso da terra podemos dizer
astro que vadia pelo universo isto é, um astro sem rumo. Saturno não é o único
planeta que possui anéis. Do ponto de vista geológico a Terra é um planeta
bastante turbulento, que indiretamente ela surgiu a mais de 10 bilhões de anos,
quando uma nuvem cósmica colidiu com uma estrela. Devemos lembrar que o tempo é
linear na dimensão local; enquanto que no universo ele é alinear e, está ligado
ao espaço e a velocidade. Com a ajuda de um relógio atômico é possível provar
que o tempo é relativo; com isso tecnicamente pode-se viajar no tempo.
O espaço é um
conjunto de pontos de orientação e a 15 milhões de anos atrás, o universo
começou a sua expansão. Havia uma alta densidade de radiação. O começo do mundo
era só luz, a qual virou matéria. O hidrogênio e o Hélio são os primeiros
elementos formados no universo.
Existe uma
grande distância entre a história humana e a evolução da terra, as estrelas são
colapsos de nuvens interestelares, sob o efeito de gravidade. Nesse sentido
entra também a fusão nuclear. O sol se autofabrica. A dinâmica do sol é
semelhante a uma implosão. Durante as implosões formam – se os elementos mais
pesados e que são produzidos nas explosões breves. O sol e todos seus planetas
surgiram mais ou menos em mesmo tempo. Ele começou com um casulo de gás e
poeira composta por grãos do tamanho de um décimo de um mícron de átomo de
carbono, hidrogênio, oxigênio...
A terra não é
um fragmento do sol. Ela é oriunda de um elemento chamado deutério; que nesse processo
relativamente é um meio frio. Nesse caso os planetas são originados da parte
mais externa da nebulosa. Enquanto que o sol é oriundo da parte interna dessa
mesma nebulosa. No nascimento do sistema solar os átomos mais pesados que o
hidrogênio e hélio constituem apenas 1% de todo seu material. Os átomos são
ejetados da explosão das estrelas e depois eles se ligam uns aos outros. No
sistema solar todos os planetas e o sol giram em um mesmo sentido de rotação e
sua matéria tem uma tendência a reunir – se na forma de disco. Isso torna
possível explicar porque o sistema solar tem a forma de disco ou elíptica como
também é chamada.
As estrelas
muito grandes são muito instáveis. O universo geralmente é composto por três
tipos de objetos: os redondos, os achatados e os retorcidos. Os primeiros não
sofrem muitas colisões, os segundos estão em colisões ou próximos ao buraco –
negro e os últimos já estão no momento pós – colisões.
Apesar de ser
achatada, a Terra não apresenta anéis para forma seu disco porque faltou
material em seu início; pois é um planeta que se formou também por acumulação
de fragmentos. A formação da Terra e do sistema solar é o resultado da
contração de uma nebulosa, que ao terminar essa contração o sol tornou – se
menos luminoso; porque ocorreu uma grande perda de energia. Paralelo ao
resfriamento do sol formou – se pequenos grãos, os quais vão dar origem a
objetos de 500 metros a 1km de dimensão; sendo eles os ancestrais dos atuais
planetas. Esses objetos evoluem para os chamados planetesimais. A colisão
destes últimos vão formar os embriões dos planetas, sendo eles resultados da
fragmentação ou aglutinação dos planetesimais. Os embriões dos planetas
apresentam um tamanho em torno de 1000 Km. Assim como os outros planetas a
terra formou – se de colisões não muito fortes. A terra ainda é bombardeada por
colisões. De um disco de gás a forma do planeta atual, com um tempo de 100000 a
200000 anos; sendo que a terra é contemporânea do sol, isto é, ambos têm a
mesma idade. Nem todos os discos de nuvens estelares transformaram – se em
planetas; alguns estão em forma de detritos ou asteroides e cometas.
Mesmo sendo
muito grande, o planeta Júpiter não pode ser considerada uma estrela; pois o
total de sua massa é muito pequeno em relação a qualquer estrela. Os cometas
são formados muito distantes do sol, são frios e voláteis; enquanto que os
asteroides são formados mais próximos do sol, sendo refratários e de tempos em
tempos colidem com os planetas.
O formato
terrestre (aparência) atual é resultado da formação do núcleo e da estrutura de
camadas, tais como o manto e a litosfera e a atmosfera. A 600 milhões de anos
novamente a Terra passa por profundas mudanças, o céu ficou azul, os oceanos
tornou – se azul esverdeado, a lua e as estavam visíveis a olho desarmado. Era
o fim do éon Pré – Cambriano e o início do éon denominado de Fanerozoico, o
qual é subdividido em eras chamadas de: Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica. Já o
calor da terra não está relacionado ao calor do sol; pois esse calor é oriundo
das colisões, contrações e de sua radioatividade. Em um longuíssimo prazo a
terra poderá resfriar – se, pois ela continua a perder energia.
Em sua fusão; os elementos mais pesados; tais como o ferro e o níquel vão para
o interior do planeta e os elementos mais leves como o alumínio e o silício que
forma a crosta terrestre. A composição terrestre apresentam seguintes
componentes:
Elementos
|
Percentual
|
Ferro
Oxigênio
Silício
Magnésio
Outros
|
35%
30%
15%
13%
7%
|
O
núcleo da terra é inacessível; nele há uma alta temperatura e uma grande
pressão. Por exemplo, um neutrino gasta oito milhões de anos para deslocar – se
do centro ao exterior da terra. Enquanto isso, da superfície terrestre ao sol o
neutrinos só gasta oito minutos. É também no núcleo da que é originado o
magnetismo; porem a polarização magnética ocorre nos extremos da rotação do
planeta; o ferro é o principal material responsável por esse magnetismo; bem
como ação energética do próprio núcleo; essa explicação é bastante simples;
quando compara – se a Terra a um dínamo.
O
manto é uma camada da Terra, que num mecanismo semelhante a uma convecção
renova constantemente a crosta terrestre; e num passado geológico esse foi
muito mais intenso; ele é uma camada intermediária pastosa entre o núcleo e a
crosta terrestre; a sua temperatura está em torno de 5000°C e uma profundidade
média de 2900 Km. O manto é também responsável pela formação do vulcanismo, de
grande parte dos fenômenos geomorfológicos continentais e das dorsais
oceânicas. Ao passo que se aproxima da crosta, a fusão do magma é maior, porque
apesar da diminuição da temperatura, ocorre também à diminuição da pressão
tanto à atmosférica, quanto a pressão da gravitacional terrestre.
A
crosta terrestre; no caso a formação dos continentes deu – se através da
emersão do magma sobre os oceanos e do resfriamento dessa lava, que é o magma
fora do manto; inicialmente formou – se as ilhas dispersas por todo globo
terrestre; elas imergiam no magma outras vezes, chocavam – se umas com as
outras e posteriormente formaram os continentes. Estes, em seu início tinha em
média uma espessura litosférica de 10 Km e eram em torno de 200 placas
tectônicas (continentes); atualmente existem 12 grandes placas tectônicas com
uma espessura litosférica de aproximadamente 150km. Enquanto que acontecia o
resfriamento da parte interna da Terra; o resfriamento de sua parte externa
passa a depender das características atmosféricas; principalmente da quantidade
de metano e do gás carbônico; pois estes gases são responsáveis pelo efeito
estufa; o qual deu a possibilidade para o surgimento das condições necessárias
à vida complexa na Terra.
Mesmo
sólida, a crosta terrestre flutua sobre o manto devido a sua espessura; é muito
fina em relação a todas as camadas internas da Terra; como também a composição
geológica; pois são compostas por materiais bem mais leves que os materiais do
manto e do núcleo. Nas primeiras eras formaram – se continentes incandescentes
e oceanos ardentes; são os fenômenos furiosos de formação da Terra. Na sua
origem a terra não tinha atmosfera; a camada atmosférica terrestre formou – se
a partir da desgaseificação através das rochas, da crosta terrestre e o
vulcanismo. Por isso a atmosfera terrestre é chamada de camada secundária.
Quanto à água; esta pode ter vindo através da desgaseificação do planeta e dos
cometas de gelos que passaram pela atmosfera terrestre.
Abordando
a questão dos continentes terrestres, estes passaram por um momento evolutivo
em que existia apenas um único continente que foi denominado de Pangeia, e por
força do magma e um fenômeno chamado de Deriva Continental, ocorreu à
fragmentação do Pangeia; quanto à Deriva Continental. Entende – se como o
movimento magmático que dar origem a placa tectônica; ela fornece explicação
como os continentes estão se afastando ou aproximando – se; bem como a formação
do assoalho oceânico e os movimentam, um empurrando o outro e ao mesmo tempo
fazendo um movimento de renovação geológica, onde de um lado da placa tectônica
ocorre uma abducção (levantamento) e do outro lado dessa mesma placa acontece a
subducção (afundamento) tectônica e as primeiras colisões continentais
ocorreram a aproximadamente 300 milhões de anos. Os oceanos também são contribuintes
para os deslocamentos dos continentes, abrem e fecham entre – si, isto é,
quando aumenta de tamanho, outro diminui. Os oceanos atuais são bem mais jovens
que os continentes; ante deles já existiram outros oceanos; o Pacifico é o mais
antigo deles tem aproximadamente 200 milhões de anos. É importante enfatizar que os atuais
continentes não passam de pedaços da pangeia; e quando existia a pangeia só
existia um único oceano, que era chamado de Pantalassa e o mar de Tétis, que
ficava em um golfo, que posteriormente separava o supercontinente Laurásia do
outro supercontinente Gondwana. E logo após a formação da litosfera e dos
continentes terrestres; tem a formação das bacias sedimentares e a formação de
três substâncias energéticas importantes para o a sociedade atual; que o carvão
mineral, o gás natural e o petróleo. O primeiro se forma em função do
soterramento um pouco lento de grandes florestas, principalmente no período
carbonífero na era paleozoica e em alguns casos no período jurássico; já na era
mesozoica. O segundo tem um processo semelhante à formação do carvão mineral;
só de maneira rápida. E o terceiro ocorre em função da deposição de restos
faunísticos (animais), principalmente de plânctons no fundo de lagos, mares e
oceanos. Este último tem sua formação datada do período cretáceo na era
mesozoica.
Existem
definições diferentes para os mares; para os geógrafos, o mar é extensão
aquática menor e com menos salinidade que os oceanos. Para os geólogos,
corresponde a uma extensão aquática que deve sobrepor à crosta (composição de
silício e magnésio = SIMA) oceânica. Assim os mares são mais antigos que os
oceanos; geralmente eles desaparecem ou transformam – se em oceanos. Os oceanos
são dinâmicos; de acordo com os movimentos tectônicos, eles estão em constantes
expansões ou estão diminuindo de tamanho. Os lagos atuais indicam que já foram
cobertos por geleiras se derretimento ocorreu a aproximadamente há 15000 anos.
A salinidade dos mares isolados que nunca tiveram contatos com os oceanos vem
da dissolução das rochas. Tantas as áreas de intensas atividades vulcânicas
quanto as inundáveis são humanamente atraentes, pois oferece solos mais férteis
as atividades agrícolas.
As eras e os períodos geológicos
mais antigos são mais longos porque a ciência tem muita dificuldades para
encontrar fatos evolutivos que permitem dividir as eras em espaço de tempo
menor; só a era Cenozoica apresenta mais informações; pois elas são mais
recentes.
No
final do período Permiano a Terra foi afetado intensas atividades vulcânicas,
as quais provocaram uma redução drástica da vida na Terra, onde, esses vulcões
emitiram uma grande quantidade de cinzas e gases nocivos aos seres vivos, e por
consequência eles impediam a entrada de raios solares importantes para a vida
na Terra e até mesmo provocando uma alta queda de temperatura atmosférica
terrestre; marcando, portanto o fim da era Paleozóica. Iniciando assim a era
Mesozóica com seus três períodos: Triásico, Jurássico e o Cretáceo; é nessa era
que aparece os grandes répteis chamados dinossauros. Foi na era Mesozoica que a
Pangeia se dividiu em dois supercontinentes: Laurásia e Gondwana. A era
Mesozoica foi também marcada pelo surgimento dos dinossauros; é nessa mesma era
que ocorre a sua extinção. Há evidências que vários fatores tenha contribuído
para essa extinção, porem dois deles são marcantes: a grande quantidade de
erupções vulcânicas e principalmente a queda de meteoritos; estes considerados fatores
primários, que contribuíram para a mudança ambiental e a ausência de alimentos
e oxigênios para os dinossauros. As evidencias desses meteoritos foram os
achados de irídio, metal raro na Terra; mas abundantes em asteroides e também
de fragmentos de quartzos que violentamente choques com materiais provenientes
de meteoritos. As consequências desses fenômenos duraram por umas dezenas de
milhares de anos; sendo esse momento comparado a uma noite de 10000 anos. É,
portanto o fim da predominância dos dinossauros e da era secundária
(Mesozoica); e a partir vem o surgimento dos mamíferos numa era terciária
chamada de Cenozoica, a qual é subdividida em dois períodos: o Terciário e
Quaternário este último muito curto, e que tanto a era cenozoica e período
quaternário ainda estão em curso. Do ponto de vista geológico o período
terciário também está em curso.
Quanto
às evidências da relação continente – clima – período/era – localização; pode
haver certo descompasso, pois os continentes sempre estiveram em constantes
movimentos; isso significa que uma unidade geológica atualmente situada em uma
região tropical, pode ter de uma região polar e vice – versa. Existe ainda a
questão dos movimentos epirogenéticos (soerguimento ou abaixamento de blocos) e
orogenéticos (choques e afastamento de blocos).
As
montanhas são fenômenos geomorfológicos formados a partir de colisões de
unidades geológicas. A cordilheira dos Andes é um bom exemplo de formação
montanhosa a partir de colisões; ela é formada a partir da colisão da placa
tectônica sul-africana com a placa de nazca. Sua relação de altitude relativa;
a que é medida a partir da base ao topo (cume), com a profundidade é de 1/7,
isto é, a cada 100m de elevação, corresponde a 700m de profundidade. Geralmente
as montanhas não passam de 9000m de altitude; porque as próprias ações naturais
não permitem, principalmente as ações erosivas. O centro de uma grande montanha
tende a ser estável, pois o seu crescimento e os fenômenos tectônicos deslocam
– se para os arredores dessa montanha. Quando uma montanha coberta por uma
espessa camada glacial sofre um aquecimento, acontece um soerguimento da
unidade geológica, isso porque ela perde peso e a densidade diminui em relação
ao magma. Os Alpes atuais não foram habitados pelos dinossauros; os Alpes
formaram bem depois da extinção dos dinossauros. Quanto ao desaparecimento do
mediterrâneo, há incertezas; é uma de diversas placas tectônicas; grandes e
pequenas. O Himalaia é resultado do choque da placa indiana com a euro asiática
e apresenta uma idade de aproximadamente de 55 milhões de anos; essas
evidências não observadas somente em fósseis; mas também em materiais
inorgânicos, como por exemplo, o calcário. É uma unidade geológica que já foi
mais elevada; que continua rebaixando – se através dos fenômenos
geomorfológicos. A placa indiana encolhe a uma média de 2cm por ano e o continente
australiano poderá unir – se ao continente eurasiático ou mesmo desaparece sob
o Himalaia. No caso da América do Sul existem evidências que grande parte da
placa tectônica de nazca; principalmente a continental, esteja sob ou unida à
cordilheira dos Andes.
Vale
ressaltar que as bordas de placas tectônicas formam cadeias montanhosas, pois
na ausência delas aparecem as fossas de afastamento dessas placas. Em relação às
laterais das placas, não há choques tectônicos; mas há movimentos de
deslocamentos para outras direções ou sentidos oposto; nessas laterais ocorrem
os terremotos. Os locais desses movimentos são denominados de falhas
geológicas. Elas podem ser continentais ou submarinas. Quanto às frequências e
as previsões dos terremotos o homem ainda não conseguiu desenvolver nenhum
sistema de análise que seja totalmente confiável para prever o momento que vai
acontecer um terremoto. A medição da intensidade da magnitude de um terremoto é
feita através de escalas. A mais conhecida delas é a escala Richter, que apresenta
uma graduação que vai de zero a nove. As magnitudes até três são imperceptíveis
aos sentidos humanos. Não se tem o conhecimento total de todas as falhas
geológicas do mundo; situação que reduziria muitos prejuízos humanos. As placas
frias deslocam – se mais rápidas que as placas quentes; as primeiras estão em
movimentos descendentes rumo ao interior da Terra; as últimas estão em
movimentos ascendentes rumo ao exterior do planeta, é o processo de formação e
renovação das rochas. A água não interfere tanto na dinâmica das placas; ela
contribui mais para o resfriamento das placas tectônicas. As “gargantas”
(cânions) geomorfológicas são formadas em estruturas geológicas que soergueram
e com isso a força da água dos rios desloca as rochas de seu curso.
Por ser perto do sol, o planeta
terra não conservou os gases primitivo do hidrogênio e do hélio. A terra possui
pouco hidrogênio livre; a maior parte desse elemento está presente nas
moléculas de substâncias; como a água (H2O) ou do metano (CH4).
Durante a sua evolução a atmosfera terrestre poderá modificar-se e a exemplo de
marte; um dia a terra poderá perder sua camada atmosférica. O cálcio é uma
substância importante para a absorção de parte do carbono da atmosfera;
contribuindo então para o equilíbrio térmico da atmosfera. Os recifes são bons
exemplos dessa absorção do carbono, pois eles formam rochas do tipo carbonatos;
constituindo a evidencia que onde existir grande quantidade de carbonatos, em
um determinado momento evolutivo foi coberto por mares ou por oceanos. É
incorreto afirmar que as florestas equatoriais são os pulmões do mundo. Os planctos
apresenta uma contribuição muito maior no processo de renovação da atmosfera
terrestre.
A
terra já foi em diversos momentos uma “bola de neve”, isto é, foi coberta de
gelo; são as chamada glaciações; elas aconteceram em ciclo glaciais que vão de
intervalos de 10000 a 400000 anos. Entre as causas dessas glaciações estão: o
movimento de rotação da terra; mais rápido ou mais lento; a órbita terrestre;
mais próximo ou mais distantes do sol, ou a própria inclinação do eixo de
rotação terrestre. Ciclo glaciais maiores e mais a vida na Terra chega a
desaparecer. Atualmente estamos num ciclo interglacial de 30000, dos quais já
passamos por 12 anos, faltam 18000; mas essa previsão é baseada na lógica
natural do planeta e não nas ações do homem. A terra é um “corpo vivo” que
constantemente perde e recebe material. No seu início o seu movimento de rotação
era em torno de 10 horas, pois era um movimento mais rápido do o atual.
A
lua, satélite natural terrestre, assim como o sol também é contemporânea do
planeta terra; sendo formada perto da terra, porém não é um pedaço da terra;
talvez ela tenha originada a partir dos planetesimais. Tanto a lua como a terra
há uma relação mútua de influência; a lua influencia no controle do movimento
de rotação terrestre e ao mesmo tempo ambas se deformam. Quanto ao tamanho do
movimento de rotação lunar; é de aproximadamente 28 dias o mesmo período de
translação lunar; por isso em um determinado ponto da terra tem sempre a mesma
visão da lua. Com relação aos efeitos das marés; eles tanto podem ser
provocados pela lua; quanto pelo sol. A lua recebe mais ação gravitacional do
sol que da terra; mas como o sol também exerce força sobre a terra, acaba
ocorrendo um equilíbrio ou mesmo uma neutralização de forças e assim a lua
permanece um satélite natural da terra; há evidencias que um dia um dia a lua
poderá separar definitivamente da terra. O movimento de translação lunar
tenderá ser maior que os atuais 28 dias. E não eclipse solar total; pois a lua
é muito menor que o sol e a terra. As principais forças que agem sobre a terra
são: as interações fortes e fracas; eletromagnéticas e gravitacionais. As
forças externas (outros astros) ao planeta tem pouca ação sobre a terra; porém
não pode – se desmerecer a importância histórica de todos os astros visíveis
para a humanidade e própria compreensão do planeta.
A
visão espacial (céu) em cada planeta e bastante diferente e a maioria dos
planetas possui uma camada gasosa e magnética denominada de magnosfera com a
função de conservar a dinâmica interna da atmosfera de cada planeta; essa
proteção geralmente é maior nas áreas tropicais dos respectivos planetas e
consequentemente menos intensa em seus polos.
A
existência de vida em Marte no passado dependerá da confirmação de existência
de fósseis; é um planeta que possui uma estrutura de massa muito instável; pois
os átomos evaporam constantemente. Já na Terra, é possível que a primeira forma
de vida tenha vindo da “sopa química”, a qual apresenta às substâncias
necessárias a vida. Essas evidencias se dão através da existência de seres
vivos que habitam as zonas mais profundas dos oceanos e que são seres que
nutrem – se da energia oriunda do interior da Terra e da solução sulfurosa
presente nas ações do manto terrestre; sendo que esses seres suportam altas
temperaturas. A 3,5 bilhões de anos pelo menos as algas azuis já existiam. O
magnésio e o ferro são dois elementos químicos importantes para a vida na
Terra; o primeiro para a produção de clorofila no vegetais; o segundo para a
hemoglobina nos animais. Mas a grande explosão de vida na Terra se deu a
aproximadamente 600 milhões de anos atrás, final da era Pré – Cambriana e o
início da era Fanerozoica; é o surgimento dos seres de estrutura biológica complexa. O primeiro período da era Fanerozoica; como
também da era Paleozoica é denominada de Período Cambriano, o qual durou
aproximadamente 300 milhões de anos.
No primeiro bilhão de anos do
surgimento do sistema solar a terra sofreu tanto impactos de meteoritos que até
hoje existem as marcas na superfície terrestre e na superfície lunar.
As galáxias Via láctea e Andrômeda
se fundirão; estrelas desaparecerão e novas estrelas surgirão no universo.
A
aventura humana na Terra; onde o homem é um grande transformador ambiental,
inicialmente com as atividades primárias através do extrativismo, da
agricultura e da pecuária; posteriormente veio a urbanização, sendo este último
causador dos maiores impactos sobre os recursos naturais, pois a urbanização
incluiu o consumismo; que é um fator devastador para os recursos natura is. O
desaparecimento de espécies vivas e o surgimento de novas são fenômenos normais
na dinâmica evolutiva do planeta Terra. O que marca negativamente nessa
situação é o aceleramento da extinção de muitas espécies num período muito
curto e que são causados por atividades humanas.
A
água é um dos recursos naturais que mais tem sentido os efeitos impactantes das
atividades socioeconômicas, seja a superficial, a subterrânea, a marítima e/ou
oceânica. Sabe – se que os rios e lagos são extremamente frágeis perante a ação
do homem; os oceanos e mares são mais resistentes; mesmo assim eles já
apresentam diversos problemas ambientais, como por exemplo, a redução de sua
capacidade pesqueira.
Devido à super exploração, os níveis
aquáticos dos lençóis freáticos estão baixando; a causa desse exaurimento é
devido à explosão demográfica ocorrida no século XX.
Os problemas
ambientais sobre os lençóis aquáticos subterrâneos também são questões
importantes a serem analisadas; pois neles a água leva mais de 1000 anos para
passar, isto é, completar seu ciclo de renovação.
A
agricultura é a atividade econômica que mais consome água; nesse caso a
produção agrícola significa agregar valor econômico á água; fato que torna a
água um motivo de disputa geopolítica e de mercado. Do séc. XIX até o momento atual essa
atividade econômica aumentou muito a sua capacidade de produção; porem há
indícios que biologicamente ela já não apresenta perspectiva de mais produção,
principalmente a agricultura de ponta. Tudo indica que absolutamente ainda não
faltará água no planeta; mesmo porque o problema da água está, mas relacionado à
sua distribuição sobre o globo terrestre, mas poderá ocorrer uma redução de gás
oxigênio, pois a queima de carbonetos retira esse gás transformando – o em gás
carbônico. A grande emissão desse último intensificará o efeito estufa, que
consequentemente o derretimento das geleiras acarretando então graves
consequências socioeconômicas para grande parte do mundo; como por exemplo, a
população asiática, as populações litorâneas e os povos andinos.
Quanto
às florestas contemporâneas; estas são importantes no controle das inundações e
na retirada de carbono da atmosfera; contribuindo conjuntamente com as algas marinhas
para a renovação atmosférica.
Grandes
mudanças na dinâmica natural na Terra; nem apontam possibilidades de reversão.
Entretanto se o homem já causou muitos danos à natureza, talvez, mas do que
deveria. Já surgem algumas esperançosas para uma reconciliação ambiental,
principalmente aquelas relacionadas às reflexões e debates em diversos níveis
mundiais.
* Professor de
Geografia da Rede de Ensino do Estado do Maranhão.
BIBLIOGRAFIA
BRAHIC, André. A Mais
Bela História da Terra: As Origens de Nosso Planeta e os Destinos do Homem.
André Brahic, Paul Tapponnier, Lester R. Brow, Jacques Girardon; tradução de
Caio Meira. - Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.
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