quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

REFLEXÕES SOBRE A CARTOGRAFIA ATUAL

José Raimundo Alves*


*PROFESSOR DE GEOGRAFIA
SEDUC – MA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CE PROF. MARIO MARTINS MEIRELES
São Luis – MA
geografopi@oi.com.br
professorraimundommm@gmail.com


Resumo: Este texto resulta da leitura de literatura referente sobre a Cartografia Atual e seus desdobramentos para a sociedade. É resultado também das reflexões do autor na vivência de docente de Geografia em educação básica. Seu objetivo é sugerir uma concepção mais dinâmica e simplificada do conhecimento cartográfico. Este trabalho foi defendido como TCC do curso de Cartografia da plataforma AVANTE.

Palavras Chaves: Conhecimento, Cartografia, Ensino, Saberes.

Resumen: Este texto resulta de la lectura de la literatura actual sobre cartografía y sus consecuencias para la sociedad. También es el resultado de las reflexiones del autor sobre la experiencia de la enseñanza de la Geografía en la clase de educación básica. Su objetivo es proponer una concepción más dinámica y simplificada del conocimiento cartográfico.  Este trabajo tambien fue defendido como TCC en un curso de Cartografía de la plataforma AVANTE.

Palabras Claves: Conocimiento, Cartografía, Educación, experiencia

Na atualidade o conhecimento cartográfico está passando por diversas mudanças, seja a Cartografia prática ou na Cartografia escolar. Nesse contexto surge então o que chamamos de Cartografia Digital; na qual os dados cartográficos apresentam – se no formato digital; é uma Cartografia muito mais dinâmica, isto é, sua atualização é muito mais rápida. Essa Cartografia também é um produto da Revolução Técnico – Científico – Informacional; ela não determina o fim da Cartografia Tradicional; pois esta passa a ter um papel de referência primária de pesquisa, que serão os documentos guardados em museus e arquivos de documentação histórica.
Quanto à utilidade diária as pessoas continuam utilizando a Cartografia quando fazem uma busca de localização em um GPS – Sistema de Posicionamento Global do carro, num dispositivo móvel como, por exemplo, um tablet ou no Google Earth do computador, entre outros. Já em relação aos conceitos definidos pela Cartografia Clássica; eles continuam presentes na Cartografia Digital; quando usamos uma ampliação (zoom) de imagem cartográfica no tablet; está aplicando – se uma operação de escala cartográfica ou quando deslocamos uma imagem cartográfica para cima, para baixo, para direita ou esquerda no Google Earth estamos utilizando o conceito de Coordenada Geográfica e ao mesmo tempo pode se utilizar o conceito de fuso horário; nesse caso vale o deslocamento direito – esquerdo, que equivale ao deslocamento leste – oeste ou vice versa.
A questão da estrutura atual da Cartografia aparece o Sensoriamento Remoto e o Geoprocessamento, o primeiro produz imagens através de satélites e algumas vezes através de radares, o segundo através de programas de computadores faz o processamento de dados e aplica os mesmos na produção cartográfica, surgindo então a ortocartografia, que são os mapa e cartas prontos corrigidos os possíveis erros que estavam presentes no Sensoriamento Remoto antes de aplicar o Geoprocessamento.
A Cartografia não dispensa a investiga da Literatura Cartográfica; sendo a partir dela a busca de muito de seus conceitos tantos interpretativos quantos os de aplicabilidade.
Os saberes do aluno relativos a noções socioespaciais podem ser pontos de partida do aluno dentro do processo de aprendizagem cartográfica. Os saberes do Professor, pois este tem um saber próprio de si mesmo, que não está presente em nenhum livro ou academia; sempre que possível deve ser também considerado no processo ensino – aprendizagem; é uma atividade que pode – se tornar uma experiência muito produtiva. Talvez, aparecerá alguém que vai contestar que não é científico. É importante entender que aprendizagem cartográfica é mais importante que a própria cientificidade cartográfica proposta em uma sala de aula de Educação Básica. Entretanto o aluno estará a compreender o conhecimento cartográfico. Caso esse aluno decida ser um profissional do ramo da Cartografia não terá muita dificuldade em aprender a Cartografia Científica. É importante enfatizar que esta última veio da anterior.
Conceitos espaciais, tais como bioma, relevo, hidrografia, ocupação humana; os quais estão presentes em disciplinas como, por exemplo: Biologia, Economia, Geografia, História e Sociologia podem auxiliar professores e alunos na produção e compreensão dos trabalhos cartográficos.
Um instrumento tecnológico que já é bastante comum em muitas escolas brasileiras; são os mapas digitais que estão presentes em dispositivos móveis (tablet, Smartphone, celulares), tem um manuseio muito habitual sobre eles.
Os professores mais experientes, muitas vezes tendem a praticar um ensino baseado somente na historicidade cartográfica. Uma maneira muito interessante para sair desse habitual, é participar de cursos extensivos de capacitação e atualização voltados para a Cartografia. Vale também curso da área de computação gráfica ou de projetos; eles também podem fornecer mais conceitos relativos à compreensão da dinâmica cartográfica; principalmente os que referem – se à Cartografia Digital.
A utilização de uma síntese cartográfica nas aulas do Ensino Médio, também pode ser interessante, desde que seja para preceder debates e trabalhos de pesquisas através de mapas conceituais. Aqui o uso da internet torna o trabalho ainda melhor.
Uma estratégia bem interessante é sugerir aos alunos que utilizem conceitos geométricos apreendidos nas aulas de matemática; caso o professor de Geografia tenha alguma dificuldade, ele poderá então fazer uma parceria com o professor de Matemática; pode – se ainda o mesmo participar de uma oficina de ou de um minicurso de Geometria básica; lembrando sempre que o professor de Geografia não deve substituir o professor de Matemática e vice versa. Essa parceria pode ainda ser somada ao trabalho do professor de Arte.
No Brasil os conceitos e as definições regionais da Cartografia Escolar geralmente estão voltados para os grandes centros do espaço brasileiro. O que existe de fato em relação a todos os municípios brasileiros são as informações oficiais de órgãos, tais como o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e no âmbito estadual a SEPLAN – Secretaria de Planejamento. Nesse contexto, uma sugestão é que o professor ou um grupo de professores transformem esses dados que geralmente são mais quantitativos em informações educativas; nesse caso vale também a participação dos professores das mais diversas matérias, como por exemplo: Filosofia, Arte, Língua Portuguesa e as demais.
Feito o trabalho; essa produção cartográfica poderá ser publicada através de um livro ou em página de internet; o blog de internet costuma ser mais rápido e barato.
Quanto ao ensino de Geografia a Cartografia é um conhecimento independente que ao lado da Paisagem possibilita grande visibilidade ao espaço geográfico.
A maneira como a escola brasileira se apresenta, termina sendo uma barreira negativa ao ensino de Cartografia, pois não tem laboratório de Cartografia com um técnico cartográfico. Os laboratórios de informáticas seriam uma boa solução inicial a esse problema; mas o funcionamento deles e a presença permanente do técnico em informática não existem.  
Por fim retomando os conceitos e definições relativas ao Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. O primeiro refere – se a uma tecnologia que a partir de sensores acoplados em satélites artificiais captam imagens terrestres. O segundo refere – se à utilização de técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento das informações geográficas e por consequência das cartográficas. O geoprocessamento está aliado a siglas como: SIG – Sistema de Informação Geográfica, Geoinformática e SBC – Sociedade Brasileira de Computação. Aparecem ainda os ortofotomapas as ortofotocartas, que são produtos finais do Geoprocessamento e do Sensoriamento Remoto.

Consideração Final: A solução definitiva aos problemas presentes na compreensão da Cartografia no momento não existe; talvez nunca haja. O que existe são estratégias auxiliadoras.


Referências

FARIA, Caroline. Sensoriamento Remoto. http://www.infoescola.com/cartografia/sensoriamento-remoto/
OLIVEIRA, Adriano Rodrigo. Geografia e Cartografia Escolar: o que sabem e como ensinam professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental? Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n.3, p.<81- 2008.="" dez.="" o:p="" set="">



domingo, 2 de fevereiro de 2014

UM QUEBRA – CABEÇA SOBRE A HISTÓRIA DA TERRA

Por: José Raimundo Alves*

O nome planeta tem como significado o termo vagabundo; no caso da terra podemos dizer astro que vadia pelo universo isto é, um astro sem rumo. Saturno não é o único planeta que possui anéis. Do ponto de vista geológico a Terra é um planeta bastante turbulento, que indiretamente ela surgiu a mais de 10 bilhões de anos, quando uma nuvem cósmica colidiu com uma estrela. Devemos lembrar que o tempo é linear na dimensão local; enquanto que no universo ele é alinear e, está ligado ao espaço e a velocidade. Com a ajuda de um relógio atômico é possível provar que o tempo é relativo; com isso tecnicamente pode-se viajar no tempo.
O espaço é um conjunto de pontos de orientação e a 15 milhões de anos atrás, o universo começou a sua expansão. Havia uma alta densidade de radiação. O começo do mundo era só luz, a qual virou matéria. O hidrogênio e o Hélio são os primeiros elementos formados no universo.
Existe uma grande distância entre a história humana e a evolução da terra, as estrelas são colapsos de nuvens interestelares, sob o efeito de gravidade. Nesse sentido entra também a fusão nuclear. O sol se autofabrica. A dinâmica do sol é semelhante a uma implosão. Durante as implosões formam – se os elementos mais pesados e que são produzidos nas explosões breves. O sol e todos seus planetas surgiram mais ou menos em mesmo tempo. Ele começou com um casulo de gás e poeira composta por grãos do tamanho de um décimo de um mícron de átomo de carbono, hidrogênio, oxigênio...
A terra não é um fragmento do sol. Ela é oriunda de um elemento chamado deutério; que nesse processo relativamente é um meio frio. Nesse caso os planetas são originados da parte mais externa da nebulosa. Enquanto que o sol é oriundo da parte interna dessa mesma nebulosa. No nascimento do sistema solar os átomos mais pesados que o hidrogênio e hélio constituem apenas 1% de todo seu material. Os átomos são ejetados da explosão das estrelas e depois eles se ligam uns aos outros. No sistema solar todos os planetas e o sol giram em um mesmo sentido de rotação e sua matéria tem uma tendência a reunir – se na forma de disco. Isso torna possível explicar porque o sistema solar tem a forma de disco ou elíptica como também é chamada.
As estrelas muito grandes são muito instáveis. O universo geralmente é composto por três tipos de objetos: os redondos, os achatados e os retorcidos. Os primeiros não sofrem muitas colisões, os segundos estão em colisões ou próximos ao buraco – negro e os últimos já estão no momento pós – colisões.
Apesar de ser achatada, a Terra não apresenta anéis para forma seu disco porque faltou material em seu início; pois é um planeta que se formou também por acumulação de fragmentos. A formação da Terra e do sistema solar é o resultado da contração de uma nebulosa, que ao terminar essa contração o sol tornou – se menos luminoso; porque ocorreu uma grande perda de energia. Paralelo ao resfriamento do sol formou – se pequenos grãos, os quais vão dar origem a objetos de 500 metros a 1km de dimensão; sendo eles os ancestrais dos atuais planetas. Esses objetos evoluem para os chamados planetesimais. A colisão destes últimos vão formar os embriões dos planetas, sendo eles resultados da fragmentação ou aglutinação dos planetesimais. Os embriões dos planetas apresentam um tamanho em torno de 1000 Km. Assim como os outros planetas a terra formou – se de colisões não muito fortes. A terra ainda é bombardeada por colisões. De um disco de gás a forma do planeta atual, com um tempo de 100000 a 200000 anos; sendo que a terra é contemporânea do sol, isto é, ambos têm a mesma idade. Nem todos os discos de nuvens estelares transformaram – se em planetas; alguns estão em forma de detritos ou asteroides e cometas.
Mesmo sendo muito grande, o planeta Júpiter não pode ser considerada uma estrela; pois o total de sua massa é muito pequeno em relação a qualquer estrela. Os cometas são formados muito distantes do sol, são frios e voláteis; enquanto que os asteroides são formados mais próximos do sol, sendo refratários e de tempos em tempos colidem com os planetas.
O formato terrestre (aparência) atual é resultado da formação do núcleo e da estrutura de camadas, tais como o manto e a litosfera e a atmosfera. A 600 milhões de anos novamente a Terra passa por profundas mudanças, o céu ficou azul, os oceanos tornou – se azul esverdeado, a lua e as estavam visíveis a olho desarmado. Era o fim do éon Pré – Cambriano e o início do éon denominado de Fanerozoico, o qual é subdividido em eras chamadas de: Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica. Já o calor da terra não está relacionado ao calor do sol; pois esse calor é oriundo das colisões, contrações e de sua radioatividade. Em um longuíssimo prazo a terra poderá resfriar – se, pois ela continua a perder energia. Em sua fusão; os elementos mais pesados; tais como o ferro e o níquel vão para o interior do planeta e os elementos mais leves como o alumínio e o silício que forma a crosta terrestre. A composição terrestre apresentam seguintes componentes:

Elementos
Percentual
Ferro
Oxigênio
Silício
Magnésio
Outros
35%
30%
15%
13%
7%

O núcleo da terra é inacessível; nele há uma alta temperatura e uma grande pressão. Por exemplo, um neutrino gasta oito milhões de anos para deslocar – se do centro ao exterior da terra. Enquanto isso, da superfície terrestre ao sol o neutrinos só gasta oito minutos. É também no núcleo da que é originado o magnetismo; porem a polarização magnética ocorre nos extremos da rotação do planeta; o ferro é o principal material responsável por esse magnetismo; bem como ação energética do próprio núcleo; essa explicação é bastante simples; quando compara – se a Terra a um dínamo.
O manto é uma camada da Terra, que num mecanismo semelhante a uma convecção renova constantemente a crosta terrestre; e num passado geológico esse foi muito mais intenso; ele é uma camada intermediária pastosa entre o núcleo e a crosta terrestre; a sua temperatura está em torno de 5000°C e uma profundidade média de 2900 Km. O manto é também responsável pela formação do vulcanismo, de grande parte dos fenômenos geomorfológicos continentais e das dorsais oceânicas. Ao passo que se aproxima da crosta, a fusão do magma é maior, porque apesar da diminuição da temperatura, ocorre também à diminuição da pressão tanto à atmosférica, quanto a pressão da gravitacional terrestre.
A crosta terrestre; no caso a formação dos continentes deu – se através da emersão do magma sobre os oceanos e do resfriamento dessa lava, que é o magma fora do manto; inicialmente formou – se as ilhas dispersas por todo globo terrestre; elas imergiam no magma outras vezes, chocavam – se umas com as outras e posteriormente formaram os continentes. Estes, em seu início tinha em média uma espessura litosférica de 10 Km e eram em torno de 200 placas tectônicas (continentes); atualmente existem 12 grandes placas tectônicas com uma espessura litosférica de aproximadamente 150km. Enquanto que acontecia o resfriamento da parte interna da Terra; o resfriamento de sua parte externa passa a depender das características atmosféricas; principalmente da quantidade de metano e do gás carbônico; pois estes gases são responsáveis pelo efeito estufa; o qual deu a possibilidade para o surgimento das condições necessárias à vida complexa na Terra.
Mesmo sólida, a crosta terrestre flutua sobre o manto devido a sua espessura; é muito fina em relação a todas as camadas internas da Terra; como também a composição geológica; pois são compostas por materiais bem mais leves que os materiais do manto e do núcleo. Nas primeiras eras formaram – se continentes incandescentes e oceanos ardentes; são os fenômenos furiosos de formação da Terra. Na sua origem a terra não tinha atmosfera; a camada atmosférica terrestre formou – se a partir da desgaseificação através das rochas, da crosta terrestre e o vulcanismo. Por isso a atmosfera terrestre é chamada de camada secundária. Quanto à água; esta pode ter vindo através da desgaseificação do planeta e dos cometas de gelos que passaram pela atmosfera terrestre.
Abordando a questão dos continentes terrestres, estes passaram por um momento evolutivo em que existia apenas um único continente que foi denominado de Pangeia, e por força do magma e um fenômeno chamado de Deriva Continental, ocorreu à fragmentação do Pangeia; quanto à Deriva Continental. Entende – se como o movimento magmático que dar origem a placa tectônica; ela fornece explicação como os continentes estão se afastando ou aproximando – se; bem como a formação do assoalho oceânico e os movimentam, um empurrando o outro e ao mesmo tempo fazendo um movimento de renovação geológica, onde de um lado da placa tectônica ocorre uma abducção (levantamento) e do outro lado dessa mesma placa acontece a subducção (afundamento) tectônica e as primeiras colisões continentais ocorreram a aproximadamente 300 milhões de anos. Os oceanos também são contribuintes para os deslocamentos dos continentes, abrem e fecham entre – si, isto é, quando aumenta de tamanho, outro diminui. Os oceanos atuais são bem mais jovens que os continentes; ante deles já existiram outros oceanos; o Pacifico é o mais antigo deles tem aproximadamente 200 milhões de anos.  É importante enfatizar que os atuais continentes não passam de pedaços da pangeia; e quando existia a pangeia só existia um único oceano, que era chamado de Pantalassa e o mar de Tétis, que ficava em um golfo, que posteriormente separava o supercontinente Laurásia do outro supercontinente Gondwana. E logo após a formação da litosfera e dos continentes terrestres; tem a formação das bacias sedimentares e a formação de três substâncias energéticas importantes para o a sociedade atual; que o carvão mineral, o gás natural e o petróleo. O primeiro se forma em função do soterramento um pouco lento de grandes florestas, principalmente no período carbonífero na era paleozoica e em alguns casos no período jurássico; já na era mesozoica. O segundo tem um processo semelhante à formação do carvão mineral; só de maneira rápida. E o terceiro ocorre em função da deposição de restos faunísticos (animais), principalmente de plânctons no fundo de lagos, mares e oceanos. Este último tem sua formação datada do período cretáceo na era mesozoica.
Existem definições diferentes para os mares; para os geógrafos, o mar é extensão aquática menor e com menos salinidade que os oceanos. Para os geólogos, corresponde a uma extensão aquática que deve sobrepor à crosta (composição de silício e magnésio = SIMA) oceânica. Assim os mares são mais antigos que os oceanos; geralmente eles desaparecem ou transformam – se em oceanos. Os oceanos são dinâmicos; de acordo com os movimentos tectônicos, eles estão em constantes expansões ou estão diminuindo de tamanho. Os lagos atuais indicam que já foram cobertos por geleiras se derretimento ocorreu a aproximadamente há 15000 anos. A salinidade dos mares isolados que nunca tiveram contatos com os oceanos vem da dissolução das rochas. Tantas as áreas de intensas atividades vulcânicas quanto as inundáveis são humanamente atraentes, pois oferece solos mais férteis as atividades agrícolas.
            As eras e os períodos geológicos mais antigos são mais longos porque a ciência tem muita dificuldades para encontrar fatos evolutivos que permitem dividir as eras em espaço de tempo menor; só a era Cenozoica apresenta mais informações; pois elas são mais recentes.
No final do período Permiano a Terra foi afetado intensas atividades vulcânicas, as quais provocaram uma redução drástica da vida na Terra, onde, esses vulcões emitiram uma grande quantidade de cinzas e gases nocivos aos seres vivos, e por consequência eles impediam a entrada de raios solares importantes para a vida na Terra e até mesmo provocando uma alta queda de temperatura atmosférica terrestre; marcando, portanto o fim da era Paleozóica. Iniciando assim a era Mesozóica com seus três períodos: Triásico, Jurássico e o Cretáceo; é nessa era que aparece os grandes répteis chamados dinossauros. Foi na era Mesozoica que a Pangeia se dividiu em dois supercontinentes: Laurásia e Gondwana. A era Mesozoica foi também marcada pelo surgimento dos dinossauros; é nessa mesma era que ocorre a sua extinção. Há evidências que vários fatores tenha contribuído para essa extinção, porem dois deles são marcantes: a grande quantidade de erupções vulcânicas e principalmente a queda de meteoritos; estes considerados fatores primários, que contribuíram para a mudança ambiental e a ausência de alimentos e oxigênios para os dinossauros. As evidencias desses meteoritos foram os achados de irídio, metal raro na Terra; mas abundantes em asteroides e também de fragmentos de quartzos que violentamente choques com materiais provenientes de meteoritos. As consequências desses fenômenos duraram por umas dezenas de milhares de anos; sendo esse momento comparado a uma noite de 10000 anos. É, portanto o fim da predominância dos dinossauros e da era secundária (Mesozoica); e a partir vem o surgimento dos mamíferos numa era terciária chamada de Cenozoica, a qual é subdividida em dois períodos: o Terciário e Quaternário este último muito curto, e que tanto a era cenozoica e período quaternário ainda estão em curso. Do ponto de vista geológico o período terciário também está em curso.
Quanto às evidências da relação continente – clima – período/era – localização; pode haver certo descompasso, pois os continentes sempre estiveram em constantes movimentos; isso significa que uma unidade geológica atualmente situada em uma região tropical, pode ter de uma região polar e vice – versa. Existe ainda a questão dos movimentos epirogenéticos (soerguimento ou abaixamento de blocos) e orogenéticos (choques e afastamento de blocos).
As montanhas são fenômenos geomorfológicos formados a partir de colisões de unidades geológicas. A cordilheira dos Andes é um bom exemplo de formação montanhosa a partir de colisões; ela é formada a partir da colisão da placa tectônica sul-africana com a placa de nazca. Sua relação de altitude relativa; a que é medida a partir da base ao topo (cume), com a profundidade é de 1/7, isto é, a cada 100m de elevação, corresponde a 700m de profundidade. Geralmente as montanhas não passam de 9000m de altitude; porque as próprias ações naturais não permitem, principalmente as ações erosivas. O centro de uma grande montanha tende a ser estável, pois o seu crescimento e os fenômenos tectônicos deslocam – se para os arredores dessa montanha. Quando uma montanha coberta por uma espessa camada glacial sofre um aquecimento, acontece um soerguimento da unidade geológica, isso porque ela perde peso e a densidade diminui em relação ao magma. Os Alpes atuais não foram habitados pelos dinossauros; os Alpes formaram bem depois da extinção dos dinossauros. Quanto ao desaparecimento do mediterrâneo, há incertezas; é uma de diversas placas tectônicas; grandes e pequenas. O Himalaia é resultado do choque da placa indiana com a euro asiática e apresenta uma idade de aproximadamente de 55 milhões de anos; essas evidências não observadas somente em fósseis; mas também em materiais inorgânicos, como por exemplo, o calcário. É uma unidade geológica que já foi mais elevada; que continua rebaixando – se através dos fenômenos geomorfológicos. A placa indiana encolhe a uma média de 2cm por ano e o continente australiano poderá unir – se ao continente eurasiático ou mesmo desaparece sob o Himalaia. No caso da América do Sul existem evidências que grande parte da placa tectônica de nazca; principalmente a continental, esteja sob ou unida à cordilheira dos Andes.
Vale ressaltar que as bordas de placas tectônicas formam cadeias montanhosas, pois na ausência delas aparecem as fossas de afastamento dessas placas. Em relação às laterais das placas, não há choques tectônicos; mas há movimentos de deslocamentos para outras direções ou sentidos oposto; nessas laterais ocorrem os terremotos. Os locais desses movimentos são denominados de falhas geológicas. Elas podem ser continentais ou submarinas. Quanto às frequências e as previsões dos terremotos o homem ainda não conseguiu desenvolver nenhum sistema de análise que seja totalmente confiável para prever o momento que vai acontecer um terremoto. A medição da intensidade da magnitude de um terremoto é feita através de escalas. A mais conhecida delas é a escala Richter, que apresenta uma graduação que vai de zero a nove. As magnitudes até três são imperceptíveis aos sentidos humanos. Não se tem o conhecimento total de todas as falhas geológicas do mundo; situação que reduziria muitos prejuízos humanos. As placas frias deslocam – se mais rápidas que as placas quentes; as primeiras estão em movimentos descendentes rumo ao interior da Terra; as últimas estão em movimentos ascendentes rumo ao exterior do planeta, é o processo de formação e renovação das rochas. A água não interfere tanto na dinâmica das placas; ela contribui mais para o resfriamento das placas tectônicas. As “gargantas” (cânions) geomorfológicas são formadas em estruturas geológicas que soergueram e com isso a força da água dos rios desloca as rochas de seu curso.
            Por ser perto do sol, o planeta terra não conservou os gases primitivo do hidrogênio e do hélio. A terra possui pouco hidrogênio livre; a maior parte desse elemento está presente nas moléculas de substâncias; como a água (H2O) ou do metano (CH4). Durante a sua evolução a atmosfera terrestre poderá modificar-se e a exemplo de marte; um dia a terra poderá perder sua camada atmosférica. O cálcio é uma substância importante para a absorção de parte do carbono da atmosfera; contribuindo então para o equilíbrio térmico da atmosfera. Os recifes são bons exemplos dessa absorção do carbono, pois eles formam rochas do tipo carbonatos; constituindo a evidencia que onde existir grande quantidade de carbonatos, em um determinado momento evolutivo foi coberto por mares ou por oceanos. É incorreto afirmar que as florestas equatoriais são os pulmões do mundo. Os planctos apresenta uma contribuição muito maior no processo de renovação da atmosfera terrestre.
A terra já foi em diversos momentos uma “bola de neve”, isto é, foi coberta de gelo; são as chamada glaciações; elas aconteceram em ciclo glaciais que vão de intervalos de 10000 a 400000 anos. Entre as causas dessas glaciações estão: o movimento de rotação da terra; mais rápido ou mais lento; a órbita terrestre; mais próximo ou mais distantes do sol, ou a própria inclinação do eixo de rotação terrestre. Ciclo glaciais maiores e mais a vida na Terra chega a desaparecer. Atualmente estamos num ciclo interglacial de 30000, dos quais já passamos por 12 anos, faltam 18000; mas essa previsão é baseada na lógica natural do planeta e não nas ações do homem. A terra é um “corpo vivo” que constantemente perde e recebe material. No seu início o seu movimento de rotação era em torno de 10 horas, pois era um movimento mais rápido do o atual.
A lua, satélite natural terrestre, assim como o sol também é contemporânea do planeta terra; sendo formada perto da terra, porém não é um pedaço da terra; talvez ela tenha originada a partir dos planetesimais. Tanto a lua como a terra há uma relação mútua de influência; a lua influencia no controle do movimento de rotação terrestre e ao mesmo tempo ambas se deformam. Quanto ao tamanho do movimento de rotação lunar; é de aproximadamente 28 dias o mesmo período de translação lunar; por isso em um determinado ponto da terra tem sempre a mesma visão da lua. Com relação aos efeitos das marés; eles tanto podem ser provocados pela lua; quanto pelo sol. A lua recebe mais ação gravitacional do sol que da terra; mas como o sol também exerce força sobre a terra, acaba ocorrendo um equilíbrio ou mesmo uma neutralização de forças e assim a lua permanece um satélite natural da terra; há evidencias que um dia um dia a lua poderá separar definitivamente da terra. O movimento de translação lunar tenderá ser maior que os atuais 28 dias. E não eclipse solar total; pois a lua é muito menor que o sol e a terra. As principais forças que agem sobre a terra são: as interações fortes e fracas; eletromagnéticas e gravitacionais. As forças externas (outros astros) ao planeta tem pouca ação sobre a terra; porém não pode – se desmerecer a importância histórica de todos os astros visíveis para a humanidade e própria compreensão do planeta.
A visão espacial (céu) em cada planeta e bastante diferente e a maioria dos planetas possui uma camada gasosa e magnética denominada de magnosfera com a função de conservar a dinâmica interna da atmosfera de cada planeta; essa proteção geralmente é maior nas áreas tropicais dos respectivos planetas e consequentemente menos intensa em seus polos.
A existência de vida em Marte no passado dependerá da confirmação de existência de fósseis; é um planeta que possui uma estrutura de massa muito instável; pois os átomos evaporam constantemente. Já na Terra, é possível que a primeira forma de vida tenha vindo da “sopa química”, a qual apresenta às substâncias necessárias a vida. Essas evidencias se dão através da existência de seres vivos que habitam as zonas mais profundas dos oceanos e que são seres que nutrem – se da energia oriunda do interior da Terra e da solução sulfurosa presente nas ações do manto terrestre; sendo que esses seres suportam altas temperaturas. A 3,5 bilhões de anos pelo menos as algas azuis já existiam. O magnésio e o ferro são dois elementos químicos importantes para a vida na Terra; o primeiro para a produção de clorofila no vegetais; o segundo para a hemoglobina nos animais. Mas a grande explosão de vida na Terra se deu a aproximadamente 600 milhões de anos atrás, final da era Pré – Cambriana e o início da era Fanerozoica; é o surgimento dos seres de estrutura biológica complexa.  O primeiro período da era Fanerozoica; como também da era Paleozoica é denominada de Período Cambriano, o qual durou aproximadamente 300 milhões de anos.
            No primeiro bilhão de anos do surgimento do sistema solar a terra sofreu tanto impactos de meteoritos que até hoje existem as marcas na superfície terrestre e na superfície lunar.
            As galáxias Via láctea e Andrômeda se fundirão; estrelas desaparecerão e novas estrelas surgirão no universo.
A aventura humana na Terra; onde o homem é um grande transformador ambiental, inicialmente com as atividades primárias através do extrativismo, da agricultura e da pecuária; posteriormente veio a urbanização, sendo este último causador dos maiores impactos sobre os recursos naturais, pois a urbanização incluiu o consumismo; que é um fator devastador para os recursos natura is. O desaparecimento de espécies vivas e o surgimento de novas são fenômenos normais na dinâmica evolutiva do planeta Terra. O que marca negativamente nessa situação é o aceleramento da extinção de muitas espécies num período muito curto e que são causados por atividades humanas.
A água é um dos recursos naturais que mais tem sentido os efeitos impactantes das atividades socioeconômicas, seja a superficial, a subterrânea, a marítima e/ou oceânica. Sabe – se que os rios e lagos são extremamente frágeis perante a ação do homem; os oceanos e mares são mais resistentes; mesmo assim eles já apresentam diversos problemas ambientais, como por exemplo, a redução de sua capacidade pesqueira.
            Devido à super exploração, os níveis aquáticos dos lençóis freáticos estão baixando; a causa desse exaurimento é devido à explosão demográfica ocorrida no século XX.
Os problemas ambientais sobre os lençóis aquáticos subterrâneos também são questões importantes a serem analisadas; pois neles a água leva mais de 1000 anos para passar, isto é, completar seu ciclo de renovação.
A agricultura é a atividade econômica que mais consome água; nesse caso a produção agrícola significa agregar valor econômico á água; fato que torna a água um motivo de disputa geopolítica e de mercado.  Do séc. XIX até o momento atual essa atividade econômica aumentou muito a sua capacidade de produção; porem há indícios que biologicamente ela já não apresenta perspectiva de mais produção, principalmente a agricultura de ponta. Tudo indica que absolutamente ainda não faltará água no planeta; mesmo porque o problema da água está, mas relacionado à sua distribuição sobre o globo terrestre, mas poderá ocorrer uma redução de gás oxigênio, pois a queima de carbonetos retira esse gás transformando – o em gás carbônico. A grande emissão desse último intensificará o efeito estufa, que consequentemente o derretimento das geleiras acarretando então graves consequências socioeconômicas para grande parte do mundo; como por exemplo, a população asiática, as populações litorâneas e os povos andinos. 
Quanto às florestas contemporâneas; estas são importantes no controle das inundações e na retirada de carbono da atmosfera; contribuindo conjuntamente com as algas marinhas para a renovação atmosférica.
Grandes mudanças na dinâmica natural na Terra; nem apontam possibilidades de reversão. Entretanto se o homem já causou muitos danos à natureza, talvez, mas do que deveria. Já surgem algumas esperançosas para uma reconciliação ambiental, principalmente aquelas relacionadas às reflexões e debates em diversos níveis mundiais.

* Professor de Geografia da Rede de Ensino do Estado do Maranhão.

BIBLIOGRAFIA

BRAHIC, André. A Mais Bela História da Terra: As Origens de Nosso Planeta e os Destinos do Homem. André Brahic, Paul Tapponnier, Lester R. Brow, Jacques Girardon; tradução de Caio Meira. - Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

LA GEOGRAFIA DE LATINOAMERICA: Espacio Humano y Espacio Natural


Por:
José Raimundo Alves
Curso: Español Básico/AVANTE

1     INTRODUCIÓN

                        Conocer las características de la geografía latinoamericana es muy importante, principalmente para los brasileños; pues el Brasil es un país que hace divisa con varias naciones que hablan la lengua española.
Este trabajo tiene como su principal objetivo presentar algunas características geográficas del Espacio Latinoamericano. Es un trabajo con aspectos muy descriptivos.
                        Este texto fue defendido como TCC en un curso de Español Básico de la plataforma AVANTE.

2 EL ESPACIO LATINOAMERICANO
Formada a partir de la colonización española, portuguesa y francesa, con la predominancia de las dos primeras; la América Latina es un espacio con una cultura fantástica; pero el continente  latinoamericano presenta muchos paisajes naturales.
Los principales países latinoamericanos son:
País
Capital
La nacionalidad
Argentina
Buenos Aires
Argentino(a)
Brasil
Basilia
Brasileño(a)
Bolivia*
La Paz/Sucre
Boliviano(a)
Chile
Santiago de Chile
Chileno(a)
Colombia
Bogotá
Colombiano(a)
Costa Rica
San José
Costarricense
Cuba
La Habana
Cubano(a)
Ecuador
Quito
Ecuatoriano(a)
El Salvador
San Salvador
Salvadoreño
Guatemala
Ciudad de Guatemala
Guatemalteco
Haití
Puerto Príncipe
Haitiano
Honduras
Tegucigalpa
Hondureño
México
México D. F.
Mexicano
Nicaragua
Managua
Nicaragüense
Panamá
Panamá
Panameño
Paraguay
Asunción
Paraguayo(a)
Perú
Lima
Peruano
República Dominicana
Santo Domingo
Dominiqués
Venezuela
Caracas
Venezolano
Uruguay
Montevideo
Uruguayo(a)
Observación: La Bolivia es un país que presenta dos capitales

2.1 EL ESPACIO HUMANO
                            La población latinoamericana se originó de los pueblos europeos, africanos y los indígenas; pero también hay la participación de los asiáticos. Pero dos lenguas son predominante en Latinoamérica: el idioma español y el idioma portugués; aunque este último es solo hablado en Brasil, lo que corresponde a mas de 40% de la población latinoamericana. La lengua francesa también es hablado por algunos pueblos latinoamericanos, en ese caso por ejemplo tenemos los habitantes de Guyana Francesa y los habitantes del Haití.

1.1.1     LA CULTURA
                            El pueblo latinoamericano tiene una cultura bastante diversificada y con muchas tradiciones. Es una cultura marcada por muchas diferencias y al mismo tiempo también está marcada por las similitudes. Esta cultura combina las tradiciones pre – colombinas, españolas, portuguesas, africanas y francesas. Es un pueblo alegre que le encanta cantar y bailar. Ejemplo: el tango en la Argentina y el carnaval en el Brasil o la música del Caribe, que es también una música muy alegre.

1.1.2     LA SOCIEDAD
                            La sociedad latinoamericana es muy compleja, pues se originó de otros pueblos; principalmente de los africanos, los europeos y los indígenas. Es una sociedad llena de contradicciones; donde por ejemplo se confunde la democracia con el autoritarismo. Pero son sociedades que se dicen democráticas y republicanas. Esas repúblicas son todas presidenciales, la excepción se hace a Cuba, que es una república que se basa en el comunismo. Del punto de vista político, en las últimas décadas la sociedad latinoamericana tiene pasada por varios cambios.
                            Mientras la población, es compuesta por aproximadamente 550 millones de personas, siendo así la cuarta población del mundo, solo es superada por Europa, África y Asia.

1.1.3     LA ECONOMIA
                            En América Latina se identifican los siguientes tipos de agricultura: la agricultura de subsistencia o de la familia y la agricultura comercial, que puede ser también llamada de agricultura de exportación. Generalmente la agricultura de exportación es estructurada en el monocultivo.
                            En relación a la industria latinoamericana, los países mayor grado de industrialización son: Argentina, Brasil y México, pero es una industrialización de tipo tardía; que ocurrió en el siglo XX durante la primera y segunda Guerra Mundial. 
                            Actualmente la América Latina ha pasado por cambios profundos en su economía, principalmente en que se refiere a la formación de los bloques económicos y políticos o de gobiernos.
Ø  Mercosur: El Mercado Común del Sur es un bloque económico compuesto por los siguientes países: Argentina, Brasil, Paraguay, Venezuela y Uruguay. Pero hay otros que integran al Mercosur tal cómo países asociados, siendo ellos: Bolivia, Chile, Colombia, Ecuador y Perú. Es un bloque en que hay una facilidad de circulación de mercancías entre los países. En el Mercosur posible la circulación de sus ciudadanos.
Ø  MCCA: El Mercado Común Centroamericano es un bloque económico que está integrado por los siguientes países de Centroamérica: Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras y Nicaragua. El MCCA fue mucho importante para el fin de los conflictos en América Central.
Ø  Unasur: La Unión de Naciones suramericanas corresponde a una comunidad de doce países de la América del Sur; que tiene el objetivo en hacer la integración de los países miembro en las áreas económicas, sociales y políticas. También se espera una mayor coordinación y cooperación en los sectores educativos, culturales, estructurales, energéticos, científicos, financieros y sociales.
Ø  Alba: La Alternativa Bolivariana para las Américas fue criada en el año de 2006. Es una institución que se basa en la ideología de Simón Bolívar, esta pretende ser una alternativa para los países de América Latina y del Caribe en relación a Alca – Área de Libre Comercio de las Américas.

1.1.4     LOS PROBLEMAS SOCIALES
 Las desigualdades sociales tienen causada mucha corrupción para el pueblo latinoamericano. Es un continente que sufre la falta de competitividad de negocios y relativa a tecnología; eso  ocurre debido la agresividad de lo capitalismo internacional. El desarrollo humano también es un gran problema para los latinoamericanos, principalmente aun que se refiere a la educación, generación de renta y salude.

2.2 EL ESPACIO NATURAL
                            Es un continente que se encuentra en el hemisferio occidental; significa que está ubicado en el oeste de Greenwich. Está atravesada por el trópico de cáncer y por el trópico de capricornio.
La mayor parte de sus tierras se encuentra en el hemisferio sur. Casi su totalidad de lo continente latino americano se encuentra en la zona intertropical.

2.2.1 RELIEVE
                            Su relieve es formado por llanuras, cadenas montañosas, mesetas y valles. Los Andes son la mayor y más compleja cadena montañosa de la América Latina. Su situación geográfica queda en el oeste de la América del Sur. Mientras que las llanuras y las mesetas están dispuestas al este del continente. Las llanuras y las mesetas son muy encontradas en el Brasil.

2.2.2 CLIMA
                            Por ser un continente de alta latitudes. El clima de la América Latina se presenta en diversos tipos como por ejemplo: el clima polar, el clima montañoso, el clima templado, el clima subtropical, el clima tropical, el clima ecuatorial, el clima semiárido y el clima desierto. Esa gran variación climática se debe a la disposición del continente de norte a sur del globo.  Las áreas con el clima semiárido están entre las áreas más pobladas del mundo.

2.2.3 VEGETACIÓN
                            Debido a sus variaciones climáticas, geomorfológicas y edafológicas. Hay una gran diversidad vegetal en el continente latinoamericano. Habiendo entonces las siguientes formaciones vegetales: cerrado, estepas, selva ecuatorial amazónica, selva tropical, arbustos, enredaderas, helechos, líquenes, musgos y cactus. La selva amazónica es la mayor selva tropical del mundo.

2.2.4 LA HIDROGRAFÍA

1.1.4.1   Río Patuca, río Magdalena, río Amazonas, río Orinoco, río Paraná, río Paraguay, río Uruguay, río Bravo y río Grijalva. Hay también el Océano Atlántico y Océano Pacífico. En Latinoamérica hay pocos lagos; los principales lagos son: Lago de los Patos en Brasil y el Lago Titicaca situado entre Perú y Bolivia. La cuenca del río Amazonas es la mayor cuenca hidrográfica del mundo. La mayoría de estos ríos fluyen de oeste a este.

2.2.5 LOS PROBLEMAS AMBIENTALES
                          Los problemas ambientales de la América Latina se originan de la agricultura, industrialización, del crecimiento de la población y de la urbanización. Estas actividades económicas y factores humanos tienen causado cambio climático, deforestación y la destrucción de los ríos. Debido a las intensas prácticas agrícolas y mineras ya hay un fuerte proceso de desertificación causado por el hombre.

3 CONCLUSIÓN
                          Llega la conclusión que la América Latina es formada por un pueblo que es compuesto por varias naciones. No hay como describir los latinoamericanos sobre la base de un único punto de vista. Se esto ocurre se puede tener puntos de vistas con prejuicios en relación a este pueblo.
REFERENCIAS
FARIA, Caroline. América Latina

FREITAS, Eduardo de. Economia da América Latina http://www.brasilescola.com/geografia/economia-da-america-latina.htm

__________________ A Industrialização da América Latina http://www.mundoeducacao.com/geografia/a-industrializacao-america-latina.htm



sexta-feira, 5 de abril de 2013

VISÕES SOBRE A POLITICA INDUSTRIAL BRASILEIRA


Por: José Raimundo Alves*

Historicamente o processo industrial brasileiro foi baseado na substituição de importações; sendo, portanto uma indústria voltada para o mercado interno. Esse tipo de industrialização geralmente está associado a fatores externos tais como crises econômicas e guerras. No caso do Brasil foram a crise dos anos 1920/30 e a II Guerra Mundial
O principal entrave da Industrialização do tipo Substituição de Importações – ISI é a falta de uma Política Industrial para Exportações – PIE, pois não passa por um planejamento industrial e nem uma produção de tecnologia competitiva. É indústria que geralmente foi dependente de incentivos fiscais e com pouca ousadia empresarial. Daí a explicação para o pequeno destaque dessa indústria no campo internacional. É ainda uma indústria sem política industrial ou com uma política industrial sem objetivos definidos.
A partir dos anos de 1980 a indústria brasileira passou a ter uma concorrência internacional; onde a formação dos blocos econômicos cobra da indústria nacional uma maior competitividade tecnológica e gerencial. Nesse processo aparece a fragmentação da produção industrial a qual, provoca mudanças econômicas comerciais; originando então certa vulnerabilidade externa. O Brasil não ficou sozinho nesse processo. Também ocorreu a abertura econômica da América Latina, fato que agravou ainda mais o desequilíbrio econômico do mundo. O MERCOSUL é um exemplo claro das novas mudanças comerciais no mundo.
Os anos de 1990 foram marcados por uma nova abertura econômica brasileira; fazendo com que a economia brasileira passasse da décima economia para a sexta economia brasileira. Nessa mesma década também ocorreu a entrada de grande quantidade dos produtos importados; inicialmente dos produtos japoneses e posteriormente com os produtos chineses e coreanos. É também a vez do surgimento de um novo perfil nos grupos empresariais; bem como a entrada e a saída de empresas tanto no Brasil quanto na América Latina. Em determinadas situações criou – se uma economia estruturada em empresas maquiladoras como, por exemplo, a economia do México em relação ao NAFTA; em proporções menores aconteceram fatos semelhantes na Zona Franca de Manaus.  
Com relação aos problemas de desenvolvimento industrial, é necessário ter uma política industrial objetiva; com á articulação dessa política com outros segmentos; tais como educação, ciência, tecnologia, distribuição de renda, tributação, comércio interno e externo. No caso do Brasil existem as vantagens em ter uma grande população, uma imensa quantidade e variedade de recursos naturais e um mercado interno promissor; porem o país conta ainda com dois grandes problemas: o baixo nível de escolaridade populacional e alta concentração de renda. Ate mesmo uma grande distância das instituições científicas e tecnológicas em relação a sociedade; o país ainda está muito preso a um modelo educacional excludente e muito burocrático e formalista. É um modelo que se acha dono do conhecimento, o qual deveria ser sistematizador e colaborador do conhecimento e que talvez não devesse ser chamado de cientifico; mas de conhecimento social ou pelo menos humano. A distribuição de renda também é outro problema a ser enfrentado; principalmente no que refere – se a corrupção dos recursos públicos.
Quanto a distribuição espacial; a indústria brasileira é estruturada numa divisão interna e regional do trabalho, onde existem eixos de nacionais de desenvolvimento e cada um deles possui funções específicos. Portanto é sistema que reproduz o modelo da DIT – Divisão Internacional do Trabalho, inclusive na mentalidade dos proprietários dos meios de produção; bem como dos gestores públicos e dos intelectuais brasileiras.
No Brasil há a necessidade de projetos de produção e engenharia nacional em nível mundial ou de globalização; mesmo porque há nichos de mercados, tais como: América Latina, África e parte da Ásia que podem ser perfeitamente aproveitados pela indústria brasileira. Na resolução dessa questão é necessário a de todos os órgãos de governo em todas suas esferas conjuntamente com a iniciativa privada, mas a sociedade, isto é, tem que ser uma ação de país ou de nação. Quanto a inovação; seja ela tecnológica ou organizacional tem sido a necessidade da sociedade contemporânea em todas as partes do mundo: por isso o Brasil não pode fica ausente desse contexto. É claro que qualquer inovação poderá provocar certo rebuliço perante a sociedade; sendo importante as discussões sociais. A indústria brasileira é refém do problemas da inovação defensiva; onde o grupo empresarial retém ao máximo os lançamentos de determinada inovação tecnológica. Em contraponto a tudo isso é importante que os empreendedores do país faça investimento de parte de seus lucros em produção tecnológica. Na realidade a indústria brasileira produz pouca inovação tecnológica; na maioria das vezes pratica o que pode - se chamar atualização tecnológica.
No Brasil é importante que pratique uma política cientifica e tecnológica. Como um novo marco legal para a inovação tecnológica, inclusive no campo acadêmico.
Em relação a mudanças de perfis econômicas; se os anos de 1960 foram marcados pela internacionalização da economia brasileira, os anos de 1990 foram marcados pela internacionalização total da indústria brasileira; é praticamente a falta de qualquer projeto ou política industrial para o Brasil; situação semelhante para as principais economias latinas americanas tais como: Argentina, Chile e México.


* Professor de Geografia da Rede de Ensino do Estado do Maranhão.

Referências Bibliográficas

POLITICA INDUSTRIAL – 1/ Milton de Abreu Campanário... [et al.]; [organização  Afonso Fleury, Maria Tereza Leme Fleury]. - São Paulo: Publifolha, 2004.

POLITICA INDUSTRIAL – 2/Gilberto Dupas... [et al.]; [organização  Afonso Fleury, Maria Tereza Leme Fleury]. - São Paulo: Publifolha, 2004.

quinta-feira, 21 de março de 2013

REFLEXÕES SOBRE O CLIMA URBANO


Por: José Raimundo Alves

O Clima urbano deve ser considerado como um fenômeno resultante da junção da ação natural com a social que forma um sistema climático estruturado por subsistemas denominados hólons. Ele está bastante interligado a precipitação pluviométrica, que é fenômeno que pode repercutir negativamente na cidade ou ser perturbador; negativamente quando se refere a questão da escassez de água e perturbador quanto a questão das enchentes.
As ações do Sistema Clima Urbano - SCU tende a intensificar as consequências dos fatores limitantes da natureza; sendo que no Brasil os problemas do SCU não são apenas originados da exclusão social mas também de uma especulação imobiliária descontrolada; pois aparecem em cidades desenvolvidas e cidades pobres ou mesmo em bairros ricos e bairros pobres numa mesma cidade. Embora em torno de 80% da população brasileira reside em áreas urbanas a intensificação dos estudos sobre o clima urbano é recente e muitas vezes são apenas informações quantitativas sem análises profundas. Se fizermos uma análise mais detalhada vamos perceber que a questão ambiental não conseguir explicar os problemas atmosféricos urbanos; sendo assim necessários o desenvolvimento da Climatologia Urbana.
Quanto mais intenso é o uso do espaço urbano; maiores são as consequências ambientais; com isso aumenta a necessidade de investimentos em infra – estrutura para compensar o desconforto humano. Incluindo ainda nesse contextos as perdas materiais e as humanas.
O SCU também está relacionado aos aspectos geomorfológicos da região analisada. É importante que nessa análise considere os registros de documentos históricos envolvidos com as questões climáticas urbanas. É ainda uma relação entre o sistema geoecológico e a cidade envolvendo o crescimento demográfico, o problema habitacional, a deficiência infraestrutural, as desigualdades socioeconômicas e a segregação espacial.
O SCU apresenta momentos críticos dos pluviométricos variando de lugares dentro de um determinado espaço urbano. Nesse caso apresenta uma relação de relevância de porte das cidades, sendo; de grande, media e pequena. Nessa ordem as cidades de pequeno porte podem aparecer ainda com uma forte relação climática oriunda do meio rural; enquanto que a cidade de grande porte possui um SCU bem especifico de cidade humanamente ocupada sendo assim uma ilha de calor. Mesmo com características internas próprias o SCU pode sofrer influências da sazonalidade (estações, ciclones e anticiclones); isso também vale para as cidades localizadas em regiões intertropicais com por exemplo as cidades de Teresina – PI e São Luís – MA; onde a primeira propicia uma amenização térmica da atmosfera no intervalo anual que vai de Fevereiro a Junho. A segunda apresenta uma maior circulação atmosférica (ventos) no período que vai de setembro a dezembro. Uma grande cidade que já possui característica de Ilha de Calor – IC não é impedida de apresentar característica de Ilha de Frescor – IF, isso vai depender da influência da sazonalidade e dos acessos de circulação atmosférica.
O planejamento urbano, a distribuição dos edifícios, uma arquitetura adequada, a criação e/ou ampliação de áreas verdes nas cidades devem ser consideradas soluções prioritárias para que se tenha um SCU mais salutar.
Já relação ao estudo clima urbano; é necessário o uso máximo dos recursos tecnológicos que seja por exemplo o termômetro; o pluviômetro ou da imagem de satélite.
A revolução industrial é considerada um fator humano marcante na dinâmica do clima urbano; porque provoca alterações significativas na atmosfera, principalmente no que refere-se a diminuição do albedo. Com isso o SCU deve ser considerado sempre como um sistema aberto com autorregulação; porque sempre terá novos fatores e elementos em sua dinâmica pois o meio ambiente urbano é portador dos fatores bióticos abióticos.. A classificação de uma cidade a partir de transetos com ambientes urbanos menores ajudam a compreender melhor o seu clima urbano. Sendo que a IC e a IF podem ocorrer em mesmo momento numa determinada cidade.
A verticalização urbana pode também provocar redução de luminosidade solar sobre o espaço físico urbano acarretando mais consumo de energia elétrica para produção de iluminação artificial. Daí a necessidade de um Plano Diretor Urbano – PDU bem organizado. No entanto a análise e o estudo da composição física e química da atmosfera relacionando – a com a cidade é muito importante para compreender esse espaço geográfico. Daí investigando mais causas dos problemas climáticos urbanos.
Quanto aos estudos sobre as questões climáticas urbanas brasileiras estão muito ligados a mudança do perfil demográfico de rural para urbano ocorrido nas últimas cinco décadas.
O clima urbano na modernidade é marcado pela aglomeração humana e até a década de 1960 todos os fatores atmosféricos eram estudados sob maneira isolada. Atualmente os estudos sobre o clima urbano leva em consideração a integração dos campos: termo – higrométrico; físico – químico e hidrometeórico. Com isso é possível estabelecer as relações entre IC, IF, poluição do ar e as precipitações pluviais que muitas vezes podem inundar as cidades.
O Brasil passou por uma industrialização tardia e uma urbanização acelerada; originando uma dinâmica climática muito peculiar. Os seus estudos são mais intensos nos grandes centros urbanos ou nas cidades litorâneas. Sendo assim necessário aplicações de tecnologias modernas e investimentos em recursos humanos em todos os espaços urbanos do Brasil e parcerias com os países vizinhos quanto aos ambientes climáticos dos espaços urbanos de fronteiras.

* Professor de Geografia da Rede de Ensino do Estado do Maranhão.

BIBLIOGRAFIA

MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo/Francisco Mendonça. Clima Urbano. São Paulo: Contexto, 2011.